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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 231 - 16 de Outubro de 2011

FRANCISCO REBOUÇAS
franciscoreboucas@yahoo.com.br
Niterói, RJ (Brasil)
 

O espírita diante das provocações


As provocações de qualquer natureza são doenças contagiosas, que, se aceitas, produzirão inevitáveis desequilíbrios e pesados desajustes no meio em que se alastram, de consequências imprevisíveis e de difícil erradicação.

O provocador é alguém de mal consigo mesmo e com a vida à sua volta, e, por essa razão, não descansa enquanto não vê espalhadas em torno de si as vibrações tóxicas do azedume, do mau humor, da anarquia, irradiando mal-estar em tantos quantos lhe dão acesso.

Sente-se feliz por provocar polêmicas e discussão por qualquer coisa, agindo normalmente com insensatez, contrariando a tudo e a todos que não se coadunam com suas loucas e irrefletidas proposições, demonstrando a cegueira espiritual em que está imerso, exibindo abundante presunção, achando-se em qualquer assunto o portador da verdade incontestável.

Considera-se até mesmo fora de qualquer contestação, não admitindo em hipótese alguma ser contrariado, por quem quer que seja, procurando demonstrar aos olhos de todos o quanto não se preocupa com a falta de consideração e respeito às opiniões dos seus opositores.

Sua forma de polemizar, nada mais esconde que a força dos sentimentos de frustrações e fracassos, que abriga em seu íntimo, nascida do despeito, da inveja, da mágoa, que se transforma em paixão doentia e danosa a ferir-lhe o "amor próprio" mal-entendido, produzindo desarmonia, trevas e afastando-o cada vez mais da luz e do esclarecimento, empobrecendo-o de bom senso e discernimento.

Quando te achares alvo do fogo das provocações desses insensatos e infelizes irmãos, medita nas desvantagens que te acarretarão um confronto com o teu provocador, e desvia tua atenção para as coisas que te possas propiciar na utilização do teu tempo de forma útil, produtiva, benéfica, e procura entender que de fato é o doente que precisa de médico, como nos asseverou o Mestre de Nazaré, e atende ao apelo de tua consciência que pede respeitar teu próximo, amando-o como ele é, certo de que a opinião dos outros sobre o teu procedimento terá o valor que lhes der.

Assim, evita as discussões inúteis, que nada de positivo te proporcionarão, e adota o comportamento de verdadeiro cristão, construtor da paz, espargindo esperanças, iluminando as consciências dos equivocados do teu caminho, agindo como um legítimo mensageiro da boa nova.

Segue o exemplo do insigne Codificador do Espiritismo, Allan Kardec, que atacado por adversários gratuitos, e combatido até mesmo por amigos que lhe partilhavam a convivência, mas não lhe correspondiam às afeições, jamais se defendeu, debateu ou polemizou no campo da vulgaridade.

Em todas as oportunidades que se dedicou a responder às críticas de seus opositores, sempre o fez com equilíbrio, dignidade, elevação da linguagem, utilizando-se de argumentação sólida e clara com respeito pelo seu oponente, mantendo o nível da discussão nos limites das ideias, não se utilizando jamais de termos agressivos ou com ofensas para com quem quer que fosse.

Jesus, nosso Modelo e Guia, constantemente provocado pelos inimigos da luz, manteve-se em alto padrão de entendimento e amor, aplicando em favor de todos os recursos da compaixão de que se faziam carentes.

A tantos quantos te provocarem com intuito de chamar-te à polêmica, responde com teu silêncio e tuas atitudes pacíficas e moderadas, pois tuas ações equilibradas e corretas desmentirão as possíveis acusações de que te tornares vítima, sem que necessites te envolver em polêmicas desnecessárias e sem proveito.

        


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita