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Entrevista Espanhol Inglês    
Ano 5 - N° 231 - 16 de Outubro de 2011
ORSON PETER CARRARA
orsonpeter92@gmail.com
Matão, SP (Brasil)

 
Marco Tulio Michalick: 

“A fé cega faz com que a pessoa seja manipulada”

O autor do livro Coragem, Esperança e Fé fala sobre sua
obra e as virtudes que nela são exaltadas

 

Marco Tulio Michalick (foto), nascido em Belo Horizonte-MG e atualmente residente em Brasília-DF, é representante comercial e atua no CELST – Centro Espírita Lar da Santíssima Trindade, situado no Distrito Federal, onde exerce o cargo de 1º Secretário. Tendo lançado recentemente o livro Coragem, Esperança e Fé, que reúne contos e reflexões sobre as virtudes que dão título ao livro, suas respostas contidas na presente entrevista vão além da citação das virtudes, pois traduzem importantes considerações sobre a Doutrina Espírita.  

Como e quando se tornou espírita? 


Em Belo Horizonte-MG, quando tinha 7 anos de idade, fui acometido por crises epilépticas, chegando a sofrer 22 convulsões por dia, quase que uma a cada hora. Sem obter resultado na medicina tradicional, fomos visitados por amigos da família, que eram espíritas, e iniciaram aplicações de passes semanais em minha casa. Após uma cirurgia espiritual, o resultado foi imediato, ou seja, minhas convulsões cessaram. Assim, passei a frequentar o Centro Espírita “Amor e Caridade” quando tinha doze anos. Depois passei a frequentar a Fraternidade Irmão Glacus e, assim, jamais deixei de trabalhar na Doutrina, em qualquer lugar em que estivesse.  

E como surgiu o gosto por escrever? 

Começou desde cedo. Primeiro, nas redações no colégio, depois passei a criar obras de ficção, até chegar ao meu primeiro livro espírita lançado em 2002, intitulado “Histórias de Alexander”. 

Qual o aspecto que mais lhe chama atenção na Doutrina Espírita? Por quê? 

A Doutrina Espírita, em seu tríplice aspecto, é completa... Ciência, filosofia e religião formam uma corrente indissociável. Kardec nos diz, em “O Que é o Espiritismo,” que “O Espiritismo é ao mesmo tempo uma ciência de observação e uma doutrina filosófica”. Em “O Livro dos Espíritos”, ele acrescenta que “O Espiritismo é forte porque assenta sobre as próprias bases da religião: Deus, a alma, as penas e as recompensas futuras; sobretudo, porque mostra que essas penas e recompensas são corolários naturais da vida terrestre, e ainda, porque, no quadro que apresenta no futuro, nada há que a razão mais exigente possa recusar". 

Seu recente livro traz reflexões importantes sobre a capacidade de superação nas dificuldades. Comente como resolveu pela publicação envolvendo tais temas. 

Esses temas são especiais, porque fazem parte da nossa autodescoberta, rumo à evolução. Constantemente nos deparamos com pessoas consideradas sadias fisicamente, reclamando da vida, encontrando obstáculos onde eles não existem de fato, criando na própria vida um emaranhado de problemas, enquanto outras pessoas, com limitações físicas e até mentais, conseguem superar obstáculos e adversidades reais, o que nos faz sentir vergonha, “sacudir” o íntimo e meditar em nossa capacidade de resolver crises.  

Comente sobre a virtude da coragem. 

Tendemos a acreditar que coragem é ausência de medo, quando na realidade coragem é a virtude que nos impulsiona a agir apesar do medo. Aliada à esperança e à fé, recolhemos, nessa virtude, a força íntima de que necessitamos para enfrentar dificuldades, com firmeza e determinação. 

E a esperança? 

A esperança é uma virtude que requer a coragem da perseverança, ou seja, não desistir nunca de tentar. Aliada à fé, a esperança faz com que não nos sintamos vazios ou tristes quando as fatalidades da vida nos alcançam. Se a morte bate à nossa porta, por exemplo, levando de volta à pátria espiritual alguém que amamos, ela nos dá consolação, através da certeza de que o afastamento do ser amado será temporário, não definitivo.  Gosto de dizer que nunca devemos tirar a esperança de outra pessoa, pois pode ser a única coisa que ainda resta a ela.  

E a fé, especialmente a raciocinada preconizada pelo Espiritismo?

A fé cega faz com que a pessoa seja manipulada, enquanto a fé raciocinada exige estudo e meditação, na busca de respostas lógicas. O Espiritismo nos proporciona isso, não deixando dúvidas pairando no ar. Kardec, em O Evangelho segundo o Espiritismo, nos informa que “a esperança e a caridade são uma consequência da fé. Essas três virtudes formam uma trindade inseparável”. 

Quais as repercussões da obra após o lançamento? 

Foram boas! O livro foi lançado oficialmente no Celst, no dia 5 de setembro, e a divulgação foi intensa. Algumas pessoas próximas que já o adquiriram disseram ter gostado muito da atualidade dos temas e dos casos verídicos que ilustram os capítulos, porque fazem com que o leitor se identifique, em algum momento, com determinado texto.   

Algo mais a acrescentar? 

Estou satisfeito com o resultado desse trabalho, no qual participaram, por intuição, diversos Espíritos amigos.

O objetivo do livro Coragem, Esperança e Fé é falar, com muita simplicidade, dos questionamentos que surgem diariamente em nossas vidas, provocando a curiosidade do leitor sobre o que ele pensa de si mesmo, sobre como ele pode agir, esclarecido pela Doutrina Espírita. Cumpre-me, também, agradecer ao escritor e palestrante Richard Simonetti, que, generosa e pacientemente, atendeu a todas as nossas solicitações, esclarecendo dúvidas e contribuindo para o êxito da obra.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita