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Correio Mediúnico
Ano 5 - N° 231 - 16 de Outubro de 2011
 

 

Carta do além 

Antenor Amorim


Minha irmã,

Estou feliz, quanto é possível, em minha situação de trabalhador que não aproveitou o dia.

Lastimo que o egoísmo de homem não me tivesse permitido receber as graças do Céu, que me coroavam o caminho.

Que fazer agora, senão ajoelhar-me de mãos postas e suplicar as bênçãos de Deus?

Estou aprendendo que não possuímos bem algum sem preparação, assim como o lavrador nada colhe sem dedicação à sementeira.

Por que razão é preciso morrer para ver?

Hoje reconheço que era um cego. Estou ligado a imensas responsabilidades, mas espero desobrigar-me delas com seu amoroso amparo.

Continue brilhando na sua fé, porque seu devotamento para mim, hoje, é uma estrela a guiar-me na viagem.

Como é rápida a experiência humana! Ontem, projetos a se expandirem para o futuro, com a falsa convicção de que o corpo de carne superaria todos os obstáculos, hoje, porém, a ausência dele, com problemas enormes no espírito.

Tanto quanto pode estar feliz um aluno atrasado no curso repentinamente tocado pela boa vontade, vejo-me reconfortado para seguir adiante.

Graças a Deus refugio-me na fé quando a tormenta de recordações me fustiga a alma, e, desse modo, vou reconquistando as próprias forças para lutar na vida verdadeira.

Ah! Se eu pudesse recuar no tempo, como seria diferente a minha conduta!

Somente aqui conseguimos aquilatar o tempo perdido na procura de fantasias brilhantes e, com lágrimas tardias, reconhecemos que muito poderíamos ter feito, no erguimento de nossa própria felicidade nas sendas eternas.

Feliz quem sabe renunciar e não espera a morte do corpo para confiar-se à própria renovação!

A verdadeira fortuna é justamente essa – a da alma que se consagra ao Senhor, buscando-lhe os divinos desígnios.

Continuemos beneficiando a todos.

Quando as nossas obrigações para com os nossos se acham cumpridas, a nossa casa é o mundo inteiro e a nossa família é a Humanidade.

Hoje entendo que a vitória maior é sempre a daqueles que sabem confiar, amar, perdoar, ajudar e esperar.

Sem o espírito de amor e perdão, que Jesus nos legou, a caminhada para o Alto é difícil, quando não verdadeiramente impraticável.

Trabalhemos na plantação do bem. Nossos corações agora se dirigem para o novo lar sem a dor e sem a sombra, que invadem na Terra o santuário da afeição mais sublime.

E que o Senhor nos proteja sempre em nossos novos propósitos de renovação para a eternidade.

 

Do livro Cartas do Coração, ditado por Espíritos Diversos por intermédio do médium Francisco Cândido Xavier.


 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita