WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 230 - 9 de Outubro de 2011

OSWALDO COUTINHO
cafocoutinho@hotmail.com

Serrinha, BA (Brasil)
  

Allan Kardec, o Codificador 

"O Espiritismo é a ciência nova que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo corpóreo." (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. 1, item 5.)


Recebendo das hostes espirituais a missão de reviver a mensagem da Jesus na Terra, Allan Kardec fora convidado pelos Espíritos bondosos, que também participavam da codificação a convite de Jesus, a instaurar na Terra a mensagem da terceira revelação, que está consubstanciada na doutrina espírita, assim cumprindo uma promessa de Jesus quando asseverou que não nos deixaria órfãos.

Era possuidor da tiara espiritual que representa valores morais provenientes das conquistas espirituais que tivera alcançado em suas vidas pregressas, quando vivera na Gália na figura de um sacerdote druida que contemplava as belezas celestiais aos sons das onomatopeias e em comunhão profunda com as forças da natureza, estabelecendo um clima psíquico em total sintonia com as forças superiores da vida.

Mais tarde, ressurge na figura ímpar de João Batista (1), Espírito de escol sobre o qual o próprio Cristo asseverou: “dos nascidos de mulher, João Batista era o maior de todos”, concitando os homens à necessidade profunda de comunhão com o pai, e que ele, João, era o precursor que viera para preparar o lugar, o caminho para a vinda do Messias, o filho de Deus vivo.

Nessa trajetória sublime, ele aparece na personalidade de João Huss, sacerdote tcheco seguidor de John Wycliff, que não aceitava alguns conceitos da Igreja Católica Romana como, por exemplo, a venda de indulgências. E também por não concordar com a infalibilidade papal, fora condenado pelo Concílio de Constança a ser queimado vivo em praça pública em 6 de julho de 1415.

Em virtude do seu passado espiritual altruísta, ele retorna na França, em Lyon, em 3 de Outubro de 1804, na figura de Hippolyte Léon Denizard Rivail que, aos 11 anos, vai estudar em Yverdon, na Suíça, no Instituto de Johann Heinrich Pestalozzi, o pai da pedagogia moderna, passando ali alguns anos de aprendizado que seriam usados na nova fase de sua vida.

A equipe do Espírito de Verdade começa a semear a ideia nova nos corações dos homens de boa vontade, quando, no ano de 1854, o Prof. Rivail foi convidado por um amigo – o Sr. Fortier – a assistir aos fenômenos do magnetismo. Daí, ele passou a frequentar várias reuniões em casas de diferentes médiuns, como a Srta. Japhet e outros, colocando sempre o bisturi da razão como metodologia de análise de todos os fenômenos. Depois de análise profunda, ele identificou que aqueles fenômenos eram oriundos dos homens que não estavam mais na Terra, e sim no mundo espiritual.

A partir daí, orientado pelo Espírito de Verdade, ele apresenta O Livro dos Espíritos em 18 de abril de 1857, no Palais-Royal, que seria o maior tratado filosófico que a humanidade pudera receber, apresentando questões sobre Deus, o espírito, a matéria, o mundo espiritual – como o mundo real que preexiste e sobrevive a tudo, para que o homem possa se nortear em direção às verdades espirituais.

Em 15 de janeiro de 1861, surge O Livro dos Médiuns, o guia seguro para todos aqueles que querem vivenciar a mediunidade com Jesus. Em 1864, O Evangelho segundo o Espiritismo, contendo as máximas morais do Cristo. Em 1865, apresenta o livro O Céu e o Inferno, demitizando a Bíblia e mostrando que o céu e o inferno são estados de alma. Em 1868, surge A Gênese, onde nos mostra as construções siderais, a formação dos mundos e a evolução do espírito no tempo.

Sua vida foi sempre uma constelação de luzes no trabalho sempre intimorato durante quase 15 anos ininterruptos, para iluminar as gerações futuras a respeito da vida espiritual e de sua relação com a vida corpórea, convidando os homens a compreender que a verdadeira vida é a vida espiritual, e que a vida terrena é o meio onde o Espírito labora a sua evolução em busca da paz, do amor e da felicidade. 


(1)
O pensamento de que Kardec foi Elias e depois João Batista, exposto pelo autor deste artigo e defendido por alguns confrades paulistas, não consta, pelo que sabemos, em nenhuma obra espírita séria. (Nota da Redação.)

 


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita