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O Espiritismo responde
Ano 5 - N° 229 - 2 de Outubro de 2011
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)



No dia 19 de agosto deste ano a leitora Camila Oliveira, de Imbituva-PR, enviou a esta revista a seguinte pergunta: Visto que o desencarne natural acontece célula a célula, o que ocorre com o perispírito quando acontece uma explosão em que o corpo físico despedaça?”

Inicialmente, dada a complexidade do assunto, informamos, ao publicar sua carta, que o tema seria objeto de uma das próximas edições da revista. É o que procuraremos fazer neste momento, depois de havermos consultado diversos confrades e colaboradores desta revista.

A literatura espírita que conhecemos praticamente não trata do assunto. A exceção fica por conta do confrade Luiz Gonzaga Pinheiro, que se referiu ao tema no livro O perispírito e suas modelações, publicado em fevereiro de 2000 pela Editora EME.

A ideia que temos a respeito do corpo espiritual – a que Kardec deu o nome de perispírito – é que se trata de um organismo indestrutível que pode, no entanto, desestruturar-se, como ocorre no caso dos ovoides e por ação de artefatos, geralmente em atos suicidas.

É conhecida no meio espírita a informação dada por Emmanuel de que aquele que dispara um tiro contra seu próprio crânio necessitará de duas ou mais encarnações para reparar o organismo perispiritual lesado.

O pensamento corrente entre diversos estudiosos espíritas é de que o perispírito é afetado geralmente pelo que fazemos, e não pelo que fazem ao nosso corpo, ou seja, a lesão no corpo espiritual dependeria de quem for o agente que a tenha produzido.

Destacamos do livro acima mencionado o textos seguintes que podem ajudar-nos no entendimento do que ocorre com o corpo espiritual em face de uma explosão que tenha despedaçado o corpo físico da pessoa:

“O caso que vou narrar... Meu Deus! É horrível! Esse irmão suicidou-se com uma explosão de granada. Quase todo o seu perispírito foi avariado. Ele se encontra sob uma redoma, para que suas vibrações não nos atinjam. Vejo a sua cabeça e nela tudo está fora de lugar. Os olhos, o nariz, a boca... nada repousa em seu lugar. É como se você tomasse uma foto e a cortasse em pedaços para depois emendar, sem colar as partes nos devidos lugares. Em certas regiões do corpo não existe o tecido muscular. Apenas a fôrma transparente. Parece ter uma fôrma vazia por dentro dele. Os técnicos estão colocando um aparelho em seu cérebro. Desse aparelho sai um fio capilar de cor verde luminoso. Eles trabalham intensamente com essa substância nas modelagens, pois já os tenho visto em várias oportunidades manipulando-a e promovendo reparos em diferentes áreas do perispírito. Esse fio luminoso e plástico promove, com a ajuda do meu ectoplasma, a materialização da ponta do dedo desse Espírito. Gostaria de poder entender esse processo para melhor lhe explicar o que está ocorrendo. Sinto pela minha deficiência. O tratamento aplicado a este paciente será semelhante ao praticado junto aos retalhados, adianta o instrutor. Modelação de um cérebro, introdução de imagens por indução, retirada da cristalização, reeducação mental...” (...) 

“A enfermeira que estava comigo na entrada comenta que estou assistindo à reconstituição biológica do perispírito. Que essa demonstração é para que soubéssemos que o perispírito tem todos os órgãos funcionando como o corpo humano. Sangue, hormônios, enzimas... tudo. Vejo artérias, veias, capilares, como se a minha visão tivesse o poder de penetrar na matéria. Sobre a incubadora tem um instrumental bastante sofisticado, que nem vou tentar descrever para você, pois sei que não conseguiria. A sua função, dizem, é recobrir essa fôrma transparente, com uma substância esverdeada, meio azulada, mais sutil ainda que aquele gás dos letreiros luminosos, no que vai aparecendo, materializando, se é que posso dizer assim, a pele. O que era transparente vai se tornando carne viva. Vejo aparecerem as unhas da mão...

— A fôrma vazia tem todos os desenhos dos órgãos?

— Sim.

— E essa substância vai preenchendo?

— Exato! Vai preenchendo. Por isso tudo aqui é esterilizado. Deve existir uma harmonia de pensamentos por parte dos técnicos, voltados para essa finalidade. Eles são especialistas. Assim como existem especialistas em coração, fígado, nervos... esses técnicos se reúnem para esse fim, ou seja, recompor um organismo perispiritual que foi parcialmente destruído em uma explosão.” (...) 

“Os técnicos fizeram uma demonstração para o nosso entendimento. O trabalho foi árduo pois a explosão reduziu seu corpo a centenas de pedaços, o mesmo acontecendo com a fôrma, a matéria perispiritual.

— Você tem certeza que tudo foi reconstituído?

— Reafirmam os técnicos que sim. Todos os sistemas. O que restou da explosão foi pouca coisa. A partir da fôrma vazia a que chamam de corpo mental, indestrutível diante de qualquer agressão, foi possível a reconstrução do perispírito. O corpo mental funciona como um molde, tem as mesmas formas das partes do corpo; a mão é como uma luva; cada órgão parece ser a matriz que subordina a modelagem no perispírito. A aparelhagem e os técnicos reunidos modelaram pelo poder da mente, de seus conhecimentos e de suas vontades, quase todo o organismo perispiritual.” (O perispírito e suas modelações, pp. 179 a 181.) 

Para compreender o relato que acabamos de ler, é bom que o leitor recorde a lição que André Luiz nos trouxe no seu livro Evolução em dois mundos, no qual explica que o corpo espiritual – ou perispírito – não é reflexo do corpo físico, porque, na realidade, é o corpo físico que o reflete, tanto quanto ele próprio, o corpo espiritual, retrata em si o corpo mental, que lhe preside a formação. O corpo mental, assinalado experimentalmente por diversos estudiosos, é definido na obra citada como sendo o envoltório sutil da mente.

Segundo André Luiz, todas as alterações que o corpo espiritual apresenta, depois do estágio berço-túmulo, verificam-se na base da conduta espiritual da criatura que se despede do arcabouço terrestre para continuar a jornada evolutiva nos domínios da experiência, informação essa que explica por que uma agressão suicida apresenta efeitos mais graves do que uma agressão recebida.

 


 
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