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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 5 - N° 227 - 18 de Setembro de 2011

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)
 

Grilhões Partidos

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 2)

Continuamos a apresentar o estudo do livro Grilhões Partidos, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco e publicada inicialmente no ano de 1974.

Questões preliminares

A. Qual é, na visão de Manoel Philomeno de Miranda, o perfil dos chamados obsessores?

O Espírito perseguidor, genericamente denomi­nado obsessor, é, em verdade, alguém colhido pela própria aflição. Na existência terrena experimentou injunções que o tornaram rebelde, fa­zendo com que guardasse nos recessos da alma as aflições acumuladas. Vítima de si mesmo, da própria incúria e invigilância, transferiu a responsabilidade de seu fracasso a outra pessoa que, por circunstância qualquer, interferiu negativamente na mecânica de seus malogros. Deambulando na névoa da inconsciência, com os centros do discernimento superior anestesiados pelos vapores das dissipações e loucuras a que se entregou, ele imanta-se por processo de sintonia psíquica ao aparente verdugo, conservando no íntimo as matrizes da culpa, que constituem verdadeiros "plugs" para a sincronização per­feita entre a mente de quem se crê dilapidado e a consciência dilapi­dadora, gerando, assim, os pródromos do que mais tarde se transformará em psicopatia obsessiva. (Grilhões Partidos, Prolusão, pp. 17 e 18.) 

B. As técnicas de regressão da memória são eficazes na atividade desobsessiva?  

Sim. Na maioria dos labores de elucidação, podem-se aplicar as técnicas de regressão da memória no paciente espiritual, fazendo-se que reveja os fatos a que se vincula, mostrando-lhe a legítima responsabilidade dele mesmo, nos fatos de que se diz vítima, com o que ele percebe o erro em que moureja. (Obra citada, Prolusão, pp. 18 a 20.)

C. Por que existem obsidiados em nosso mundo?  

Segundo o autor desta obra, somente há obsidiados e obsessões porque há endividados espirituais, facultando a urgência da reparação das dívidas. Todo problema de obsessão redunda, pois, em problema de moralidade, em cuja realização o Espírito se per­mitiu enredar, por desrespeito ético, legal, espiritual. Como ninguém se libera da conjuntura da consciência culpada, onde esteja o devedor aí se encontram a dívida e, logo depois, o cobrador. É da lei!  (Obra citada, Prolusão, pp. 20 e 21.)

D. Há alguma relação entre a prática do bem e a harmonia dos centros psicossomáticos do ser humano?

Evidentemente. Quando o Espírito é encami­nhado à reencarnação traz, em forma de matrizes vigorosas no perispí­rito, aquilo de que necessita para a evolução. Esses fulcros imprimem-se nos tecidos em formação da estrutura material de que a pessoa se utilizará nas provações e expiações necessárias. "Se volta para o bem e adquire títulos de valor moral –  assevera Philomeno –, desar­ticula os condicionamentos que lhe são impostos para o sofrimento e restabelece a harmonia nos centros psicossomáticos, que passam, então, a gerar novas vibrações aglutinantes de equilíbrio, a se fixarem no corpo físico em forma de saúde, de paz, de júbilo..."  (Obra citada, Prolusão, pág. 21.) 

Texto para leitura  

9. Adestramento e lucidez: dois fatores importantes - Médiuns ades­trados, disciplinados; doutrinadores e esclarecedores lúcidos, eis os componentes indispensáveis ao êxito da tarefa desobsessiva. A disci­plina dos médiuns não permitirá a "erupção de esgares, pancadas, gri­tarias", para que o intercâmbio não se transforme em algaravia descon­certante e embaraçosa. É preciso ter em mente –  afirma Philomeno –  "que a psicofonia é sempre de ordem psíquica, mediante a concessão consciente do médium, através do seu perispírito, pelo qual o agente do além-túmulo consegue comunicar-se, o que oferece ao sensitivo pos­sibilidade de frenar todo e qualquer abuso do  paciente que o utiliza, especialmente quando este é portador de alucinações, desequilíbrios e descontroles de vária ordem, que devem, de logo, ser corrigidos ou pelo menos diminuídos, aplicando-se a terapêutica de reeducação". A lucidez do componente da equipe incumbida dos diálogos é outro aspecto em destaque. O campo mental do doutrinador deve oferecer possibilida­des de fácil comunicação com os Instrutores Desencarnados, para, as­sim, cooperar eficazmente com o programa em pauta, evitando-se discussão infrutífera, controvérsia irrelevante, debate dispensável ou informação precipitada e maléfica ao atormentado que ignora o transe grave de que é vítima, ainda que se revista de ferocidade ou agressi­vidade. Por fim, fechando os onze itens, o autor destaca a pontuali­dade, um atributo que dispensa maiores comentários, porquanto sabemos que as entidades espirituais, muito antes do início da sessão, ali já se encontram, atentas aos elevados propósitos do trabalho. O autor fi­naliza referindo uma proposta formulada por Kardec: sermos cada dia melhores do que no anterior, credenciando-nos, assim, a maior campo de sintonia elevada, com méritos para nós próprios e para o trabalho em que nos empenhamos. (Prolusão, pp. 16 e 17) 

10. Quem é o obsessor - O Espírito perseguidor, genericamente denomi­nado obsessor, é, em verdade, alguém colhido pela própria aflição. Na existência terrena experimentou injunções que o tornaram rebelde, fa­zendo com que guardasse nos recessos da alma as aflições acumuladas. Vítima de si mesmo, da própria incúria e invigilância, transferiu a responsabilidade de seu fracasso a outra pessoa que, por circunstância qualquer, interferiu negativamente na mecânica de seus malogros, pois é mais fácil encontrar razões de desdita em mãos de algozes imaginá­rios, do que reconhecer a pesada canga de responsabilidade que deve repousar sobre os próprios ombros, como consequência de nossas atitu­des infelizes. Deambulando na névoa da inconsciência, com os centros do discernimento superior anestesiados pelos vapores das dissipações e loucuras a que se entregou, ele imanta-se por processo de sintonia psíquica ao aparente verdugo, conservando no íntimo as matrizes da culpa, que constituem verdadeiros "plugs" para a sincronização per­feita entre a mente de quem se crê dilapidado e a consciência dilapi­dadora, gerando, assim, os pródromos do que mais tarde se transformará em psicopatia obsessiva. Há casos de agressão violenta, pertinaz, do­minadora, em que, através da mesma mecânica psíquica, o enfermo tomba inerme sob a dominação mental e física do subjugador. Pacientemente atendidos em grupos especializados em desobsessão, nos quais se lhes desperta a lucidez perturbada, é-lhes facultado entender os desígnios sublimes da Criação, convidando-os a entregarem à Consciência Univer­sal aqueles que foram a razão de seu sofrimento no passado, e tratando de reabilitar-se, eles mesmos, ante as oportunidades ditosas que fluem e refluem através do tempo, esse grandioso companheiro de todos. (Prolusão, pp. 17 e 18) 

11. Regressão da memória no desencarnado - Em outros casos –  quando a fixação da ideia venenosa produziu dilacerações nos tecidos sutis do perispírito, comprometendo o reequilíbrio que se faria necessário para a libertação voluntária do processo obsessivo, fato que ocorre com frequência –  os Instrutores Espirituais operam, durante o transe me­diúnico, nos centros correspondentes da entidade, produzindo estados de demorada hibernação pela sonoterapia ou utilizando-se de outros processos também eficientes, para ensejarem a recomposição dos centros lesados, após o que despertam para as cogitações enobrecedoras. Na maioria dos labores de elucidação, podem-se aplicar as técnicas de regressão da memória no paciente espiritual, fazendo-se que reveja os fatos a que se vincula, mostrando-lhe a legítima responsabilidade dele mesmo, nos fatos de que se diz vítima, com o que ele percebe o erro em que moureja. Há obsessores que se entregam à fascinação da maldade, enceguecidos e alucinados por tormentosos desesperos, em que a cons­ciência açulada pelos propósitos infelizes desvia o rumo de suas cogitações, para deter-se, apenas, na angulação defeituosa do sicário. "Tais Entidades –  esclarece Manoel Philomeno –  governam redutos de sombra e viciação, com sede nas regiões Tenebrosas da Erraticidade In­ferior, donde se espraiam na direção de muitos antros de sofrimento e perturbação na Terra, atingindo, também, vezes muitas, as mentes ocio­sas, os espíritos calcetas, os renitentes, revoltados, cômodos e inú­teis, por cujo comércio dão início a processos muito graves de obsessão de longo curso". Exibindo multiface de horror, com que aparvalham aqueles com os quais se homiziam moral e espiritualmente, acreditam-se, por vezes, tal a aberração a que se entregam, pequenos deuses em competição de força para assumirem o lugar de Deus. Creem-se serem as deidades caídas, de que fala a teologia católica... Expressivo número deles –  que acabam tornando-se inconscientes instrumentos da Justiça Divina, que ignoram e pensam desrespeitar –  obsidiam outros desencar­nados que se convertem em obsessores, por sua vez, dos viajantes ter­renos, em processo muito complexo de convivência e exploração fisiopsíquica. Todos eles, porém, como nossos irmãos da retaguarda espiri­tual, necessitam de compaixão e misericórdia, de intercessão pela prece e pela oferenda de pensamentos salutares de todos os que se en­contram na tarefa espiritista de socorro desobsessivo, ofertando-lhes o pábulo da renovação e a rota luminescente para a marcha ascensional. (Prolusão, pp. 18 a 20) 

12. O obsidiado - Assevera Manoel Philomeno de Miranda: "Somente há obsidiados e obsessões porque há endividados espirituais, facultando a urgência da reparação das dívidas". Todo problema de obsessão redunda, pois, em problema de moralidade, em cuja realização o Espírito se per­mitiu enredar, por desrespeito ético, legal, espiritual. Como ninguém se libera da conjuntura da consciência culpada, onde esteja o devedor aí se encontram a dívida e, logo depois, o cobrador. É da lei! Cons­titui, assim, ponto pacífico que no fulcro de toda obsessão estão ine­rentes os impositivos do reajustamento entre devedor e cobrador. Evi­dentemente, a Lei dispõe de muitos meios para alcançar os que estão incursos nos códigos soberanos. "Não é, portanto, condição única que o defraudador seja sempre defrontado pelo fraudado, que lhe aplicará o necessário corretivo", esclarece Philomeno. "Se assim fora –  diz ele – , inverter-se-ia a ordem natural, e o círculo repetitivo das in­junções de dívida-cobrança-dívida culminaria pela desagregação do equilíbrio moral entre os Espíritos". Como todo atentado é sempre di­rigido à ordem geral, embora através dos que estão mais próximos dos agressores, à ordem mesma são convocados os transgressores. Assim, graças às condições que facultam ligações recíprocas entre os envolvi­dos na trama das dívidas, eles retornam ao mesmo sítio e se reencon­tram, para que, através do perdão e do amor, refaçam a estrada inter­rompida, oferecendo-se reciprocamente recursos de reparação para a felicidade de ambos. Ocorre, porém, que, transitando nas emanações primitivas que lhes parecem mais agradáveis, facultam-se perturbar, enredando-se na ideia falsa de procurar aplicar a própria justiça, em face do que, infalivelmente, caem, necessitados, por seu turno, da Justiça Divina. (Prolusão, pp. 20 e 21) 

13. A lei do merecimento vigora sempre - Quando o Espírito é encami­nhado à reencarnação traz, em forma de matrizes vigorosas no perispí­rito, aquilo de que necessita para a evolução. Esses fulcros imprimem-se nos tecidos em formação da estrutura material de que a pessoa se utilizará nas provações e expiações necessárias. "Se  volta para o bem e adquire títulos de valor moral –  assevera Philomeno – , desar­ticula os condicionamentos que lhe são impostos para o sofrimento e restabelece a harmonia nos centros psicossomáticos, que passam, então, a gerar novas vibrações aglutinantes de equilíbrio, a se fixarem no corpo físico em forma de saúde, de paz, de júbilo..." Se ele, todavia, por indiferença ou prazer, jornadeia na frivolidade, ou se encontra adormecido na indolência, no momento propício desperta automaticamente o mecanismo de advertência, desorganizando-lhe a saúde e surgindo, por sintonia psíquica, as condições favoráveis a que os germens-vacina que se encontram no organismo proliferem, dando lugar às enfermidades desta ou daquela natureza. Noutras vezes, como os recursos trazidos para a reencarnação, em forma de energia vitalizadora, não foram reno­vados, ou foram gastos em exageros, explodem as reservas e, pela queda vibratória, que atira o invigilante noutra faixa de evolução, a sinto­nia com entidades viciadas e perversas se faz mais fácil, dando início aos demorados processos obsessivos. "No caso de outras enfermidades mentais, a distonia que tem início desde os primórdios da reencarnação vai, a pouco e pouco, desgastando os depósitos de forças específicas e predispondo-o para a crise que dá início à neurose, à psicose ou às múltiplas formas de desequilíbrio que passa a sofrer, no corredor cruel e estreito da loucura", esclarece o autor espiritual. (Prolusão, pág. 21) (Continua no próximo número.)
 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita