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Entrevista Espanhol Inglês    
Ano 5 - N° 226 - 11 de Setembro de 2011
ANTONIO AUGUSTO NASCIMENTO
acnascimento@terra.com.br
Santo Ângelo, Rio Grande do Sul (Brasil)

 
Marly Salete e Flávio Webber:

“A verdade atravessou os séculos através da palavra levada pela voz e acima de tudo pelo exemplo”

 

Marly Salete é professora municipal de educação infantil, com formação em Pedagogia e Psicopedagogia. Flávio Alberto Webber é formado em Letras, está cursando Psicologia e é um destacado radialista em Lagoa Vermelha, cidade situada no Rio Grande do Sul. Juntos (foto) lideram uma dedicada equipe de trabalhadores espíritas na Sociedade Espírita Teresinha de Jesus.
 

Aos 19 anos, motivada pela necessidade de encontrar respostas claras e objetivas sobre a existência do espírito e o sentido real da vida, Marly buscou a Sociedade Espírita Teresinha de Jesus, onde passou a frequentar as sessões doutrinárias e os estudos ali realizados, vindo mais tarde a se tornar uma trabalhadora. Hoje, ela está na presidência da casa, onde atua como facilitadora do ESDE e do DIJ, além de trabalhar na doutrinária e na mediúnica.

Flávio, incentivado pela esposa, passou a frequentar as sessões e ler obras espíritas, e em pouco tempo, após compreender questões básicas como a reencarnação, teve uma enorme disposição de estudar a doutrina. Desde então, meados de 1990, ingressou na sociedade passando a desenvolver atividades doutrinárias, coordenando grupos de estudos, participando de diretorias e permanece até hoje nesse ideal. No momento, Flávio colabora na área doutrinária, no ESDE e no Atendimento Fraterno.

Na entrevista seguinte, eles relatam à nossa revista um pouco de suas ideias e ações.

Vocês são dedicados trabalhadores da Casa Espírita. O que isto significa em suas vidas?  

A doutrina espírita em nossas vidas tem um papel fundamental. Podemos afirmar que nossas vidas estão organizadas de tal forma que o trabalho na casa espírita nunca seja comprometido. Procuramos conciliar a vida em família, o trabalho e as ações no Movimento Espírita com a mesma dedicação e interesse. Acima de tudo somos gratos a Deus pelo privilégio de sermos espíritas e de podermos ser úteis, apesar das nossas limitações. 

Alguma situação acontecida na vida os fez pensar em desistir da atuação na linha de frente da Casa Espírita? 

Tivemos muitos momentos difíceis, mas jamais pensamos em desistir, pois nosso maior compromisso é com a doutrina do Cristo. Se com o apoio da doutrina os percalços, frutos amargos das nossas imperfeições, aparecem no caminho, imaginem o que aconteceria se não tivéssemos esse farol a nos guiar? 

Como vocês procuram adequar o Centro Espírita ao aumento de público que se verifica ultimamente?    

Na nossa sociedade espírita, o público não tem aumentado consideravelmente, a não ser em eventos como a semana espírita, quando chega a quadruplicar. Para isso temos uma equipe de trabalho unida que consegue atender a toda essa demanda. Procuramos planejar com antecedência as atividades e distribuir as tarefas, envolvendo todos os trabalhadores da casa. 

Como procuram atender as necessidades das crianças e jovens que chegam ao Centro Espírita?  

De acordo com a nossa realidade procuramos fazer o melhor, dando maior ênfase à busca de conhecimentos e a preparação dos trabalhadores para a tarefa, propiciando um espaço lúdico, alegre e aberto ao diálogo para as crianças e jovens. 

Flávio, como você, um conceituado radialista, utiliza o dom da voz para auxiliar na construção de um mundo melhor através de sua profissão?  

Como em qualquer profissão, para o radialista é importante ser ético, responsável e acima de tudo consciente da responsabilidade que tem na vida de outras pessoas. Procuro sempre que possível levar uma mensagem de otimismo, de esperança e de fé aos meus ouvintes e renovar todos os dias meus apelos a Deus para que possa minha voz ser uma ferramenta do bem e da verdade, da defesa da paz, dos valores morais e a serviço de um mundo melhor. Penso que devemos vivenciar a doutrina em todos os lugares e situações em que nos encontramos comprometidos.   

Vocês realizam a Semana Espírita de Lagoa Vermelha. Como acontece e qual a repercussão na região? 

A Semana Espírita nasceu em 2005 com o objetivo de comemorar os 60 anos da casa e de divulgar a doutrina através de conferências que pudessem despertar o interesse das pessoas, esclarecendo e aprofundando determinadas questões doutrinárias. Desde então, acontece todos os anos no mês de fevereiro, mês de aniversário da sociedade. As palestras são de segunda a sexta-feira. A presença do público é grande, inclusive de irmãos de outras religiões e que geralmente não conheciam a casa e a própria doutrina. O evento está consolidado e percebemos uma boa repercussão na região mais próxima. Temos constatado que vários desses participantes passam a frequentar as nossas sessões doutrinárias e até grupos de estudos motivados pela semana espírita.   

Como atender a família, em sua integralidade, no Centro Espírita? 

Quando um homem cai, a humanidade cai com ele. Sendo assim, quando um homem se levanta das suas quedas morais, se ergue do lamaçal da sua ignorância e caminha resoluto na direção da luz, a humanidade se regenera e as instituições, pouco a pouco, são renovadas, a união é restabelecida e a fraternidade passa a reinar. Acolher com amor a todos que chegam a um lar espírita é dever de todo o trabalhador da casa e da causa. Oferecer apoio nas situações de dificuldades e propor alternativas para restabelecer o equilíbrio de todos, nos trabalhos e ações possíveis. O incentivo à prática do Evangelho no lar, a evangelização das crianças, os grupos de estudos e o atendimento fraterno têm sido uma porta aberta para a família na casa espírita. Se pararmos para pensar sobre nossa reencarnação é fácil constatar que tudo começa e tudo termina na família. É preciso preservar essa instituição, verdadeira oficina onde os afetos se renovam, o perdão se torna possível, o caráter é burilado e os corações se encontram.    

Suas palavras finais. 

Agradecemos a oportunidade de sermos úteis relembrando o pensamento de Emmanuel: “Se muitos companheiros estão vigiando os teus gestos procurando o ponto fraco para criticarem, outros muitos estão fixando ansiosamente o caminho em que surgirás, conduzindo até eles a migalha do socorro de que necessitam para sobreviver. É impossível que não saibas quais deles formam o grupo de trabalho em que Jesus te espera”. Um grande abraço a todos!



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita