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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 225 - 4 de Setembro de 2011

WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Bauru, SP (Brasil)


Reflexões sobre o fracasso
e o sucesso


Dia desses assistia ao programa de entrevistas de Oprah Winfrey, a famosa negra norte-americana que se notabilizou por ser uma das pessoas mais influentes do mundo.

Sentada em sua frente estava a autora de Harry Potter, J.K Howling.

Fiquei impressionado com a imaginação e a forma de ver o mundo da primeira escritora bilionária da história.

Em dado momento ela comentou com Oprah que o fracasso é uma das experiências mais enriquecedoras da existência humana.

O fracasso enriquece? Será possível? dirão alguns.

Afirma a escritora, entretanto, que o fracasso deve ser refletido, analisado, estudado meticulosamente para se transformar em uma poderosa ferramenta de modificação de nossas disposições íntimas.

É preciso ter humildade e admitir o fracasso, aprender com ele e corrigir os equívocos.

Quantos, entretanto, escamoteiam seu fracasso e assim queimam uma importante etapa do sucesso. Entenda-se aqui fracasso como as tentativas que não renderam o esperado e requerem melhor elaboração. Esconder o fracasso por orgulho, portanto, só atrasa o processo de aprimoramento do Ser.

Provavelmente os  dizeres da escritora chocaram uma boa parte da plateia porque vêm de encontro ao senso comum de que é preciso ter sucesso no mundo contemporâneo. Sucesso acima de tudo e de todos, mesmo que para isso se enriqueça à custa do povo ou se apoie em alianças espúrias e imorais. Uma visão limitada do sucesso, é verdade, que poderíamos, aliás, situar como um autêntico insucesso a render, em futuro próximo ou distante, noites e noites de insônia e perseguição do mais cruel árbitro: a consciência.

Mas a autora explicou que é pelo fracasso que se chega ao ponto culminante almejado por todos: o sucesso.

E acrescentou que uma voz lhe dizia no íntimo: Será difícil publicar alguns de seus livros, mas, se atingir a meta da publicação, todos serão um sucesso.

E não foi fácil mesmo, segundo a autora. Ela teve de ralar muito para ver suas obras publicadas, lidas por milhões de pessoas e transformadas em filmes de grande aceitação. Aliás, usou o pseudônimo JK Howling, porque a editora não queria que soubessem ser uma mulher a autora das obras. Santa ignorância!

Mas pense bem, caro leitor, por mais paradoxal que possa ser, o fracasso de uma empreitada é, a depender do ponto de vista, o primeiro degrau do sucesso. Poucos são aqueles que acertam de primeira, na mosca.

O mais importante disso tudo é a mensagem de que devemos trabalhar, dar tempo ao tempo, plantar para depois colher. Se fracassos vierem, aprendamos com eles, transformando-os em nossos diletos professores que nos corrigem os desvios de rota e aprimoram nossa técnica.

Um dos mais notáveis exercícios de perseverança da história humana está na grande figura de Thomas Edison. Indagado se os constantes fracassos sobre as tentativas de inventar a lâmpada elétrica o desanimavam, ele respondeu: “Aqueles foram passos do caminho. Em cada tentativa, eu encontrava um modo de não criar a lâmpada elétrica. Eu estava sempre disposto a aprender, mesmo através dos meus erros”.

Assim foi com Tomas Edison e J.K Howling.

Podemos, portanto, fazer como eles e aprender com os fracassos, tornando-os nossos maiores aliados para um futuro promissor e de sucesso real e duradouro.




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita