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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 225 - 4 de Setembro de 2011

MARIA MARGARIDA F.  MOREIRA
3m@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)
 

Avancemos além


O homem inteligente na Terra compreende, desde cedo, quanto necessita crescer e desenvolver-se humildemente perante o Cosmo, pois, à medida que adquire consciência da realidade em torno do Espírito, a busca de patamares mais elevados torna-se inevitável.

O incessante desenvolvimento de valores leva-o à maior compreensão dos objetivos da vida, ensejando horizontes mais nobres, atraindo-o para o mais alto, porque a ascensão é feita de aberturas que se ampliam ao infinito.

É importante esclarecer que a característica dessa ascensão, para a aquisição dos bens eternos, compete ao Espírito. Muitas vezes, certas criaturas se presumem nos mais altos pontos dessa jornada, todavia, para a sabedoria divina, se encontram apenas paralisadas na contemplação de glórias passageiras.

Na verdade, todos os filhos da razão trazem consigo a tarefa de contribuir para que se efetue um padrão de vida mais elevado no recanto em que agem transitoriamente. Entretanto, compete ao Alto designar o local dos serviços humanos e o volume de obrigações que os aprendizes recebem, diariamente, na sua caminhada. Aí, cabe a cada um caminhar vencendo obstáculos e sombras, transformando todas as dores e dificuldades em degraus de ascensão.

Assim, para fixarmos semelhante lição em nós, nascemos na Terra, partilhando-lhe as lutas, e nela poderemos tornar a renascer.

O avanço é, sobretudo, o resultado de contínuas tentativas de realização sob a inspiração da cultura e do conhecimento. É o intenso labor do autoaprimoramento, autoiluminação, dissipando toda a sombra geradora de ignorância e sofrimento. Excluir a cultura espiritual é, portanto, insensatez, pesquisar, indefinidamente, na maioria das vezes, é disfarçar a preguiça mental. Aprender sempre para melhor conhecer e servir é a destinação de quem se consagra, fielmente, a seguir os ensinamentos do Divino Mestre.

Jesus foi a encarnação de um espírito que se impunha pela superioridade moral e intelectual, pelas suas presença irradiante de amor e simpatia para com todos. Ele se encarnou num momento decisivo da evolução humana, a fim de dar a sua contribuição para o progresso da humanidade terrena, proporcionando, assim, a possibilidade de avançarmos, também, como Ele, na direção das estrelas, para nos arrancar do lamaçal das ideias rasteiras, e do círculo vicioso das encarnações repetitivas. Então, Ele se apresentava como modelo e guia a ser seguido pela humanidade, enfatizando, sempre, que aspirava para todas as criaturas uma posição semelhante a sua, tendo, por sua vez, o Pai como modelo e foco a ser conquistado.

Embora tendo Jesus alcançado excelente estágio de progresso e iluminação, não se contentou no que havia adquirido, detendo-se em improfícuo e absurdo repouso, por entender que entre Ele e o Criador existe um verdadeiro abismo de evolução. Como, também, existe um vão enorme e desafiador ente Ele e os seres humanos na escala de valores morais e espirituais.

Dessa forma, propôs que ninguém jamais se satisfaça com o que já conseguiu, em qualquer estágio evolutivo na Terra, ou em qualquer lugar. Exorta, portanto, a todos que cresçam, busquem, avancem além, entregando-se ao esforço incessante da libertação dos atavismos iniciais e ascendam na grande luz, tendo-O como condutor seguro. Recomendou, então, a seus discípulos que brilhassem à frente dos homens com as suas boas obras, pois, ninguém encontra o tesouro na experiência no pântano da ociosidade.

Esse planeta não é um barco desgovernado. A Terra é a vinha de Jesus. Aí, vemo-Lo trabalhando desde a aurora dos séculos onde assistimos a transformação das criaturas, que de experiência em experiência, se lhe integram no divino amor.

O Cristianismo está repleto de ensinamentos sublimes para esta finalidade e para todos os tempos. É um campo imenso que se desdobra, rico de paisagens, que aguardam ser conquistadas. Porém, são muitas as questões que deverão ser penetradas, pouco a pouco, demonstrando quantos limites, ainda, impedem as definições corretas em torno da vida, no processo de crescimento espiritual, rumo à evolução.

Kardec mesmo perscrutou a opinião de vários Espíritos, deixando em aberto várias questões para o futuro, por compreender que não dizia a primeira nem a última palavra, a fim de que os esclarecimentos fossem aparecendo de acordo com a capacidade de entendimento da humanidade, bem como chegaram as revelações quando a ciência podia confrontá-las com as investigações e as mentes estivessem preparadas para recebê-las.

Portanto, poder contemplar os horizontes da sabedoria e penetrá-los deverá ser a conduta de todo aquele que se habita ao Amor e ao Bem, desejoso de liberdade e de plenitude, por sentir-se, ainda, aprisionado nos estreitos corredores das reencarnações purificadoras.

Aceitemos, então, o apelo do Mestre Divino, convertendo-nos em instrumento de sua Divina vontade na obra de soerguimento e sublimação do mundo. 

 

Bibliografia

FRANCO, Divaldo Pereira, pelo Espírito Joana de Ângelis. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. 2ª edição.  Livraria Espírita. Alvorada Editora. Salvador-BA, 2000; pág. 207.

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 2ª edição. São Paulo, 1990; Capítulo XXV- item 2.

PIRES, Herculano. Revisão do Cristianismo. 4ª edição. Editora Paideia. São Paulo, 1996; Capítulo VII, pág. 48;

XAVIER, Francisco Cândido, pelo Espírito de Emmanuel. Fonte Viva. 20ª edição. Rio de Janeiro, 1995; Lição 83.

XAVIER, Francisco Cândido, pelo Espírito Emmanuel. Vinha de Luz. 23ª edição. Rio de Janeiro, 2005; Lição 142.




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita