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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 224 - 28 de Agosto de 2011

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, MG (Brasil)
 

A invisível rede da interatividade material-espiritual  

A hesitação em praticar o mal é a voz do Espírito bom, a se fazer ouvir pela consciência  

“Os Espíritos influem em nosso pensamento a tal ponto que, de ordinário, são eles que nos dirigem.” - O Livro dos Espíritos – q. 459.
 

A inter-relação existente entre o Mundo Material e o Mundo Espiritual é por demais ostensiva para ser ignorada...  Não é por ser invisível e transcendental que deve ser negligenciada, uma vez que tal interatividade afeta a economia de nossa vida, nos dois planos existenciais que interagem sem cessar.

Assim como seremos conhecidos e influenciados pelas companhias que elegemos, seremos também – igualmente influenciados – pelas companhias espirituais compatíveis com o nosso “modus-vivendi”.

Segundo o nobre Codificador da Doutrina dos Espíritos[1], “(...) os Espíritos maus ‘farejam’ as chagas da alma, como as moscas farejam as chagas do corpo físico. Portanto, assim como se limpa o corpo para evitar os agentes deletérios, também se deve limpar a alma, para evitar os maus Espíritos”.

Não sintonizando com as vibrações malsãs estaremos guarnecidos com os recursos necessários que nos vacinarão contra o assédio dos Espíritos maus.

“Assombração sabe para quem aparece”, já dizia sabiamente o velho brocardo popular... Vivendo em um planeta de provas e expiações, evidentemente estaremos sempre rodeados por uma “nuvem de testemunhas”, conforme asseverou o nobre doutor tarsense, testemunhas essas constituídas pelos Espíritos de incontáveis matizes evolutivos com maior abundância dos de baixo estofo.

Nem sempre nossa vigilância e bom padrão vibracional nos colocarão a salvo deles, entretanto, buscando sempre a sintonia junto aos Benfeitores espirituais, mais força teremos para resistir-lhes às investidas tão prejudiciais em todos os sentidos. Daí Jesus nos recomendar com propriedade: “Vigiai e orai para não cairdes em tentação”[2].

Ainda nesse passo, o insigne Codificador do Espiritismo esclarece [3]:

“(...) Duas origens podem ter qualquer pensamento mau: a própria imperfeição de nossa alma, ou uma funesta influência que sobre ela se exerça. Neste último caso, há sempre indício de uma fraqueza que nos sujeita a receber essa influência. Há, por conseguinte, indício de uma alma imperfeita; de sorte que aquele que venha a falir não poderá invocar por escusa a influência de um Espírito estranho, visto que esse Espírito não o teria arrastado ao mal se o considerasse inacessível à sedução...

Quando surge em nós um mau pensamento, podemos, pois, imaginar um Espírito maléfico a nos atrair para o mal, mas a cuja atração podemos ceder ou resistir, como se se tratara das solicitações de uma pessoa viva.

Devemos, ao mesmo tempo, imaginar que, por seu lado, o nosso Espírito protetor, combate em nós a influência e espera com ansiedade a decisão que tomemos. A nossa hesitação em praticar o mal é a voz do Espírito bom, a se fazer ouvir pela nossa consciência.

Reconhece-se que um pensamento é mau quando se afasta da caridade, que constitui a base da verdadeira moral; quando tem por princípio o orgulho, a vaidade, ou o egoísmo; quando a sua realização pode causar qualquer prejuízo a outrem; quando, enfim, nos induz a fazer aos outros o que não quereríamos que nos fizessem”.

Portanto, impossível será oferecermos passividade aos Espíritos maus se nos mantivermos sempre dentro de um padrão comportamental situado dentro das abendiçoadas balizas do Evangelho de Jesus, nosso singularíssimo “Modelo e Guia” maior[4].  

 

 

[1] - KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. 121. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2003, cap. XXVIII, item 16.

[2] - Mateus, 26:41.

[3] - KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. 121. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2003, cap. XXVIII, item 20.

[4] - KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 88. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2006, q. 625. 




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita