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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 224 - 28 de Agosto de 2011

MARCELO DAMASCENO DO VALE
marcellus.vale@gmail.com

São Bento do Sul, SC (Brasil)
 

Deus. Até onde saber?  

Deus é um ser distinto, ou será, como opinam alguns, a resultante de todas as forças e de todas as inteligências do Universo reunidas? “Se fosse assim, Deus não existiria, porquanto seria efeito e não causa. Ele não pode ser ao mesmo tempo uma e outra coisa. Deus existe; disso não podeis duvidar e é o essencial. Crede-me, não vades além. Não vos percais num labirinto donde não lograríeis sair. Isso não vos tornaria melhores, antes um pouco mais orgulhosos, pois que acreditaríeis saber, quando na realidade nada saberíeis. Deixai, consequentemente, de lado todos esses sistemas; tendes bastantes coisas que vos tocam mais de perto, a começar por vós mesmos. Estudai as vossas próprias imperfeições, a fim de vos libertardes delas, o que será mais útil do que pretenderdes penetrar no que é impenetrável.”

 (Questão 14 de O Livro dos Espíritos.)

 
Qual o limite do conhecimento? Até onde devemos saber? Qual o ponto de equilíbrio entre o que podemos compreender e o que está além de nosso entendimento?

Uma leitura apressada da resposta dos Espíritos nesta questão pode levar a duas conclusões, ambas equivocadas. Primeira, acreditar que tudo está explicado e então deixarmos de lado a pesquisa, o entendimento racional. Outra, concluir que alguns pontos da Codificação estão superados, ou necessitam evoluir. 

Algumas vezes não conseguimos entender respostas objetivas e como não nos demos ao trabalho de raciocinar, o nosso entendimento superficial nos leva, algumas vezes, a aceitar grandes absurdos (por exemplo, que questões da Codificação se aplicavam apenas àquele momento do Espiritismo). 

Quando os Espíritos recomendam “Não vades além”, “não vos percais num labirinto”, “deixai de lado todos esses sistemas”, fazem um convite à reflexão. Como ir além para compreender o Deus das galáxias se por vezes ainda nós cremos que o trovão é “Deus arrastando os móveis no céu”, ou aceitar o Pai misericordioso, se por vezes cremos num Criador parcial ou elitista? 

Vários sistemas existem no mundo hoje para aqueles que não aceitam o Deus criador. Alguns desses sistemas imaginam um Ser Supremo que é a junção de todas as forças e inteligências do Universo. A crença em sistemas como, por exemplo, o monismo, onde o conceito de que Deus é a própria criação, leva a labirintos ainda mais complexos. Não explica melhor a ideia de Deus, muito menos nos aproxima dele. 

Allan Kardec foi de uma clareza fantástica ao comentar a ideia de todas as inteligências reunidas serem Deus, um sistema materialista, é claro: 

Segundo esses, não haveria em todo o Universo senão uma só alma a distribuir centelhas pelos diversos seres inteligentes durante a vida destes, voltando cada centelha, mortos ou seres, à fonte comum, a se confundir com o todo, como os regatos e os rios voltam ao mar, donde saíram. Essa opinião difere da precedente em que, nesta hipótese, não há em nós somente matéria, subsistindo alguma coisa após a morte. Mas é quase como se nada subsistisse, porquanto, destituídos de individualidade, não mais teríamos consciência de nós mesmos. Dentro desta opinião, a alma universal seria Deus, e cada ser um fragmento da divindade. 1 

De acordo com os Espíritos, ou fazemos uma busca racional por Deus, ou deixamos essa pesquisa de lado, pois, sem a razão o objetivo será somente alimentar o ego com sistemas esquisitos.  

Deus existe. 

 

Nota:

1 – Allan Kardec, Cap. II da Introdução de O Livro dos Espíritos.




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita