WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 224 - 28 de Agosto de 2011

HUGO ALVARENGA NOVAES
hugo.an@uol.com.br
Santa Rita do Sapucaí, MG (Brasil)
 

Sugestão Espírita quanto à palavra “ra-tim-bum”


Há semanas, recebi por e-mail a seguinte mensagem que está abaixo dos asteriscos:

*

Vamos abolir esse tal do "ra-tim-bum" dos aniversários pelo sim, pelo não! O pior é que a gente já está tão acostumada a falar que nem sente. Vamos nos policiar. Eu pesquisei no Google, é verdade! Pelo sim, pelo não, sugiro abolir o já inocente e costumeiro "RATIMBUM" Etc., etc., etc.

Vejam de onde parte essa história: http://reporterdecristo.com/ratimbum-significa-eu-amaldicoo-voce-verdade-ou-mito

*

Quanto a bênçãos e maldições, o LE mostra-nos:  

557. Podem a bênção e a maldição atrair o bem e o mal para aquele sobre quem são lançados? 

“Deus não escuta a maldição injusta e culpado perante ele se torna o que a profere. Como temos os dois gênios opostos, o bem e o mal, pode a maldição exercer momentaneamente influência, mesmo sobre a matéria. Tal influência, porém, só se verifica por vontade de Deus como aumento de prova para aquele que é dela objeto. Demais, o que é comum é serem amaldiçoados os maus e abençoados os bons. Jamais a bênção e a maldição podem desviar da senda da justiça a Providência, que nunca fere o maldito, senão quando mau, e cuja proteção não acoberta senão aquele que a merece.” 

Em relação a se dizer o vocábulo “ra-tim-bum”, quero antes observar: 

Vocês já ouviram falar na expressão "olho gordo", a qual geralmente é usada quando uma pessoa "sente inveja" de algo ou alguma coisa que tem em nossa casa e a vibração negativa desse indivíduo é tão forte que algumas plantas que temos até murcham, secam ou morrem? E até dizem que é bom nós termos em nossos lares aquele vegetal chamado "espada de São Jorge", pois ele nos protege contra o "mau-olhado" das pessoas que adentram nossa residência. - Tem gente que a sua força fluídica é tão negativa, "popularmente dizendo", "seu olho gordo é tão forte", que seca até "folha de zinco". Risos! 

Lemos na revista Reformador, nº 2046, de setembro de 1999, a matéria chamada “Energia Mental”; nela encontramos: “SINTONIA COM OS SEMELHANTES - Vivemos imersos num campo vibratório gerado, não só pelas mentes encarnadas, mas pelas desencarnadas que compõem a coletividade do Orbe. Os dois planos irradiam ininterruptamente energias mentais heterogêneas, que se entrecruzam, entrelaçam e são absorvidas pelas que lhes são afins, ou repelidas pelas que lhes são adversas, gerando um conflito de interesses e intenções, onde cada qual recebe o seu quinhão através da sintonia que estabeleça”. 

E, também no periódico publicado pela FEB de nº 2060, de novembro de 2000, no texto de nome “Vontade: Ferramenta da Evolução”, percebemos: “A atividade constante, dinâmica, ininterrupta do pensamento, sob esse comando, age vigorosamente sobre a atmosfera do ambiente em que atua; sobre as pessoas com as quais convive; sobre o próprio corpo espiritual que por sua vez reflete no corpo físico e no Espírito. A reação se apresenta de acordo com a qualidade da emissão – boa ou má, superior ou inferior, construtiva ou destrutiva, viciosa ou edificante – que será multiplicada pelo tipo de companhia espiritual que possa atrair”.  

O Livro dos Médiuns, no item 236, nos revela: "Há um princípio que, estou certo, todos os espíritas admitem, é que os semelhantes atuam com seus semelhantes e como seus semelhantes. Ora, quais são os semelhantes dos Espíritos, senão os Espíritos, encarnados ou não? Será preciso que vo-lo repitamos incessantemente? Pois bem! repeti-lo-ei ainda: o vosso perispírito e o nosso procedem do mesmo meio, são de natureza idêntica, são, numa palavra, semelhantes. Possuem uma propriedade de assimilação mais ou menos desenvolvida, de magnetização mais ou menos vigorosa, que nos permite a nós, Espíritos desencarnados e encarnados, pormo-nos muito pronta e facilmente em comunicação”. 

Sobre a ”palavra” propriamente dita, sabemos que ao redor de nós temos vários tipos de pessoas. Joanna de Ângelis, pelo lápis de Divaldo Franco, no livro “Convites da vida”, no capítulo 35, nos fala que: “Fala-se muito por falar, matar-se o tempo. A palavra, não poucas vezes, se converte em estilete da impiedade, em lâmina da maledicência, em bisturi da revolta e golpeia às cegas ao império das torpes paixões”. 

Como não sabemos o que vai no íntimo de cada um, suponhamos: dentre as pessoas que estão em um aniversário em nossa casa, ao escutar a palavra “ra-tim-bum”, uma destas, lembra-se dos males que ela traz e deseja coisas ruins para o aniversariante, que pode ser nosso próximo bem próximo. 

Divaldo Franco, psicografando Joanna de Ângelis, no livro “Espírito e Vida”, no capítulo 33, nos lembra que: “Na palavra está a força do pensamento exteriorizado. Por isso é a palavra perigoso instrumento em bocas viciadas manipuladas por Espíritos atormentados”. 

O médium João Nunes Maia, dando passividade ao Espírito Ayrtes, no livro “Tua casa”, no capítulo 16, nos leva à reflexão com a frase: “Respondemos pelo plantio de nossa palavra. Sejamos atentos no falar!”.  

Ainda no nº 2060 da revista Reformador citada acima, na matéria intitulada “Vontade: Ferramenta da Evolução”, lemos: “Assim, pensamentos, palavras de amor, ternura, piedade projetam energias salutares que impregnam a atmosfera em que se respira: / Deus te abençoe! Tenha um bom-dia! Tudo vai dar certo! Esse procedimento atrai os bons Espíritos que, por sua vez, colaboram na emissão de energias enriquecedoras. / Todavia, pensamentos e palavras de ódio, raiva, deboche, revolta projetam energias deletérias: / Maldição! Vá pro inferno! Nada dá certo comigo! Todo tipo de obscenidade e palavrões. E os Espíritos infelizes são atraídos pelo magnetismo emitido, aproximam-se e colaboram na ampliação dos fluidos saturados, bem como na concretização dos pensamentos infelizes”. 

Tendo tudo isso em vista, repetimos nossos dizeres: Como não sabemos o que vai no íntimo de cada um, suponhamos: dentre as pessoas que estão em um aniversário em nossa casa, ao escutar a palavra “ra-tim-bum”, uma destas, lembra-se dos males que ela traz e deseja coisas ruins para o aniversariante, que pode ser nosso próximo bem próximo. 

Pelos fatos descritos acima, como igualmente pelo sim, pelo não, sugerimos, baseados nos ensinamentos espíritas, ser “de bom alvitre” evitar-se a palavra “ra-tim-bum” nas festinhas de aniversário. Observação: “unicamente” naquelas que são realizadas em nosso lar.  Mas segue essa nossa sugestão quem quiser; como diz o ditado popular: “cada um é cada um e cada qual é cada qual” ou, em outras palavras: “... a cada um segundo suas obras” (Mateus 16,27).




 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita