WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 223 - 21 de Agosto de 2011

WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Bauru, SP (Brasil)
 

O centro espírita no combate ao suicídio


O Centro Espírita deve ser um foco de luz na Terra, que clareia caminhos, apazigua corações, cura feridas da alma, instrui, conforta e faz a criatura sentir-se num ambiente familiar, como se estivesse em sua própria casa em conversa com amigos queridos, onde pode falar de seus dramas, medos e angústias, sem qualquer constrangimento.

Pode parecer estranho o início deste artigo, mas irei explicar melhor. É que na Terra deparamo-nos com dores das mais diversas, e muita gente arrefece o ânimo, literalmente cai e se entrega ao desalento. Quando isto ocorre, estão abertas as portas para que a ideia do suicídio comece a perseguir a pessoa.

Trabalhando neste tema com mais dois amigos – o suicídio –, tema, aliás, que foi abordado por Kardec diversas vezes, deparamo-nos com uma infinidade de casos que nos entristecem e mostram a urgência e necessidade que se tem de fazer ecoar a voz dos Espíritos por todos os cantos deste planeta para que livre toda e qualquer criatura da ideia de exterminar a sua existência.

No presente texto não iremos levantar dados, tampouco nos aprofundar nas questões que levam o sujeito a tentar colocar um ponto final em sua aventura na Terra. Nosso intento é o de apenas sugerir para que dirigentes, diretores e coordenadores se reúnam e procurem alguma forma de montar uma central de atendimento direcionada ao público que acalenta a ideia do suicídio.

Muitos dirão que há o atendimento fraterno e que os trabalhadores estão preparados para desenvolver tal atividade. Concordo. Há, sim, o sublime trabalho de atendimento fraterno. A própria USE Intermunicipal Bauru tem um grupo competente que promove cursos para diversas casas espíritas que querem implantar o atendimento fraterno em suas fileiras.

Todavia, refiro-me mais precisamente a oferecer algo que seja específico aos casos de suicídio. Seja atendimento por telefone, carta ou e-mail – muitas vezes a pessoa fica constrangida de comparecer pessoalmente ao local –, mas que os centros espíritas pensem seriamente na proposta de fornecer um atendimento personalizado ao público que intenta exterminar a própria vida, como uma espécie de marketing antissuicídio.

Pesquisas apontam: quem cogita em se matar não está apenas falando da boca para fora. Pode, sim, executar a sua triste pretensão.

E por qual razão abordar o assunto suicídio?

É que há algum tempo, por conta do trabalho na literatura espírita, venho recebendo e-mails de pessoas dispostas a partir desta para uma pior. Uma delas diz que não mais aguenta o peso da existência, ainda não se matou por causa dos pais. Outra diz que não aguenta mais a solidão, enfim, os relatos são os mais diferentes, mas que em seu bojo trazem a tristeza, insatisfação e falta de fé da criatura diante da existência.

Em face da procura, resolvemos pesquisar e trabalhar em uma obra sobre o suicídio. E pasmem: os números são assustadores, mas por algumas razões não os repassaremos aqui. Entretanto, fico a refletir: É preciso que façamos alguma coisa para exterminar ou diminuir o número de pessoas que chegam ao cúmulo do suicídio. O Espiritismo tem as respostas. Sua divulgação ajuda? Sim, e muito. Entretanto, pensemos seriamente em conversar e montar uma central para trabalhar especificamente com esses casos.

Como faremos? Questão de planejar. Dará trabalho? Com certeza. Todos sabemos que precisaremos de voluntários capacitados para identificar e lidar com o suicida em potencial. Teremos, portanto, de buscar conhecimento para qualificar nossos trabalhadores, assim como parcerias, e visitar instituições que já oferecem este tipo de trabalho.

Não resta dúvida de que a Doutrina Espírita tem muito a colaborar para que o ser humano possa ser feliz o tanto quanto é possível neste planeta, deixando de lado a nefasta ideia de atentar contra a própria vida.

Vários livros foram escritos sobre o tema. Destaco, pela linguagem simples e acessível, a obra “Suicídio, tudo o que você precisa saber”, de Richard Simonetti.

Porém, é preciso fazer mais. Pensemos seriamente nestas questões. O desafio está lançado e o Espiritismo é um eficaz antídoto para os males humanos que ameaçam jogar a criatura no fundo do poço.




 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita