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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 5 - N° 220 - 31 de Julho de 2011

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)
 

Nos Bastidores da Obsessão

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 12)

Damos prosseguimento ao estudo do livro Nos Bastidores da Obsessão, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco e publicada no ano de 1970 pela Editora da FEB.

Questões preliminares

A. Que Espíritos eram levados para a Cidade da Flagelação?

Os Espíritos selecionados são criminosos que, depois de receberem as primeiras correções, eram conduzidos para os presídios próprios, nas furnas, onde se levantam as construções da Cidade da Flagelação. (Nos Bastidores da Obsessão, cap. 10, pág. 188.)

B. Que programa reencarnatório foi proposto a Teofrastus?

Glaucus ofereceu-lhe a oportunidade de ser filho de Henriette. "Fruir-lhe-eis a ternura das mãos e sugareis o leite vital do seu seio. Estareis no calor da sua devoção e os vossos olhos se demorarão mergulhados na luminosidade dos olhos que amam. Permutareis a grande noite da soledade pelo demorado meio-dia da convivência. Transfundireis todo sentimento de amargura em expressão de dependência e fé", eis as palavras ditas pelo benfeitor espiritual. "Por década de distância, um tempo sem fim de presença, de imorredoura constância", concluiu Glaucus. (Obra citada, cap. 10, págs. 188 a 190.)

C. Por que Teofrastus temia ceder à proposta de Glaucus?

O ex-mago grego confessou que tinha medo daquilo que o esperava. Dizia conhecer a extensão dos seus atos e sabia as consequências que eles deveriam acarretar. "Temo, porque creio... E crendo, sofro. Em todo o pelejar, mesmo odiando, nunca O bani da minha mente", disse Teofrastus, que relatou ter vindo da França para o Brasil, nos primeiros dias do século 20, com o objetivo de perseguir os espíritas, através do medo ou da sedução. Como, então, poderia agasalhar-se numa Casa espírita? Como liberar-se dos compromissos com aqueles a quem se encontrava vinculado? (Obra citada, cap. 10, págs. 190 a 194.)

Texto para leitura

59. Cidade da Flagelação - Teofrastus explicou que, na aplicação do código a que ele obedecia, eles selecionavam criminosos que alcançavam, de suas mãos, as primeiras correções, após o que eram conduzidos para os presídios próprios, nas furnas, onde se levantam as construções da Cidade da Flagelação. Ligados por processo mental especializado, ele e seus cômpares com frequência eram convidados à prestação de contas, em minuciosos relatórios verbais fiscalizados por técnicos competentes e aparelhos sensíveis. Além disso, ele tinha suas próprias razões que o impediam a tudo abandonar, renegando assim à felicidade que usufruía, sem conhecer de antemão o que o aguardava. Teofrastus julgava, então, que arrancar Henriette do corpo – o que para ele seria bastante fácil – possibilitar-lhe-ia tê-la para sempre ao seu lado. (Cap. 10, pág. 188) 

60. O esboço de um programa de vida - Glaucus o advertiu, contudo, dizendo que, se Henriette desencarnasse por iniciativa dele (Teofrastus), a jovem escaparia de suas mãos, por ter sido apressada a sua partida, sem que se pudesse responsabilizá-la por isso. Esclareceu então que toda vítima libra acima dos seus algozes e que, com a ajuda do Senhor, seria perfeitamente possível isolá-la da interferência inferior, por processos que escapam à sagacidade deles, Espíritos, mas pertencem à sabedoria do Criador. Teofrastus admitiu que não ignorava isso, mas disse que, amando Henriette, não desejava privar-se de seu amor. Glaucus ofereceu-lhe, porém, uma alternativa: não podendo ser-lhe o esposo, ele poderia ser seu filho. "Fruir-lhe-eis a ternura das mãos e sugareis o leite vital do seu seio. Estareis no calor da sua devoção e os vossos olhos se demorarão mergulhados na luminosidade dos olhos que amam. Permutareis a grande noite da soledade pelo demorado meio-dia da convivência. Transfundireis todo sentimento de amargura em expressão de dependência e fé", eis as palavras ditas pelo benfeitor espiritual. "Por década de distância, um tempo sem fim de presença, de imorredoura constância", concluiu Glaucus. (Cap. 10, págs. 188 e 189) 

61. Enfermidade simulacro - E a lepra, que parecia consumir a jovem Ana Maria (nome atual de Henriette)? Como curá-la? Tais dúvidas levantadas pelo amado de Ana Maria foram sanadas por Glaucus. Na verdade, a lepra era uma enfermidade simulacro, produzida pelas descargas constantes de seu algoz desencarnado. De mente consumida pela perturbação que a si mesma se vinha impondo, a jovem sincronizou com o verdugo que a atormentava e, amolentada pelas vibrações hipnóticas do seu antagonista, começou a experimentar as falsas impressões do mal de Hansen – conforme desejo do seu inimigo –, sendo atirada à colônia em que vivia, em quase total abandono, para que a vindita a levasse ao suicídio. Aliás, tal plano fora sugerido pelo próprio Teofrastus, que assim procedeu numa das consultas formuladas pelo algoz de Henriette, no Anfiteatro, anos atrás. Sob a assistência de passistas especializados do plano espiritual, e afastado para tratamento o seu perseguidor, Ana Maria recobraria forças físicas e orgânicas e logo mais estaria recuperada. Depois, reencontraria alguém que também se lhe vincula, formando um lar, onde receberia em seu seio Teofrastus e seu antigo algoz, para tudo recomeçar, refazer, regularizar... (Cap. 10, págs. 189 e 190) 

62. O temor de Teofrastus - O ex-mago grego confessou que tinha medo daquilo que o esperava. Dizia conhecer a extensão dos seus atos e sabia as consequências que eles deveriam acarretar. "Temo, porque creio... E crendo, sofro. Em todo o pelejar, mesmo odiando, nunca O bani da minha mente", disse Teofrastus, que relatou ter vindo da França para o Brasil, nos primeiros dias deste século, com o objetivo de perseguir os espíritas, através do medo ou da sedução. Muitas vezes, seu grupo trazia os espíritas, quando semidesligados do corpo pelo sono, para que as visões de seus cenários e das suas operações malignas pudessem "infundir-lhes medo ou sedução, deixando nas suas lembranças as sementes do desejo, no culto do sexo, da ambição, no culto do dinheiro, da prepotência, no culto da vaidade". Como, então, poderia agasalhar-se numa Casa espírita? Como liberar-se dos compromissos com aqueles a quem se encontrava vinculado? Glaucus explicou-lhe então que aquela Casa dispunha de defesas construídas em muitas décadas de santas realizações, merecendo do Plano Divino carinhosa assistência e que não havia porque considerar compromissos senão com a Verdade. "Os outros não podem ser denominados compromissos, mas conchavos da ignorância, destituídos de qualquer valor, pelos propósitos infelizes de que se revestem", disse-lhe Glaucus. "Nossa destinação, meu amigo, é a Verdade. Como Jesus é o caminho, não mais recalcitremos", concluiu o benfeitor espiritual. (Cap. 10, págs. 190 a 194) 

Frases e apontamentos importantes 

CXXVII. As altas responsabilidades consequentes do conhecimento do Espiritismo forjam homens verazes, cristãos legítimos. Neles não há campo para a coexistência pacífica do erro com a retidão, da mentira com a verdade, da dissimulação com a honestidade, da lealdade com a hipocrisia, da maledicência com a piedade fraternal, da ira com o amor... (Manoel P. de Miranda, cap. 11, pág. 201) 

CXXVIII. (...) O aprendiz da lição espírita é alguém em combate permanente pela própria transformação moral, elevação espiritual e renovação mental, com vistas à perfeição que a todos nos acena e espera... (Manoel P. de Miranda, cap. 11, págs. 201 e 202) 

CXXIX. Miranda, a maior transfusão de forças que se conhece é aquela que se faz através do amor. E a mais exuberante fonte de amor que vige na Terra se encontra no coração fervoroso de uma mãe afetuosa e cumpridora dos seus deveres. (José Petitinga, falando a Manoel P. de Miranda, cap. 11, pág. 210) 

CXXX. (...) o carvalho enrija fibras sob as agressões da tempestade... (Manoel P. de Miranda, cap. 12, pág. 219) 

CXXXI. Despertar para a verdade é, também, nascer para a responsabilidade. Conhecer o bem significa renunciar ao erro.  O cego que se demora sem o contágio da visão por longos anos, ao despertar em manhã de formoso dia, sente a ardência da luz e experimenta o sofrimento que a claridade lhe produz... (Glaucus, cap. 12, pág. 220) 

CXXXII. (...) nossos atos nos elegem vítimas ou algozes de nós mesmos, e (...) por mais cruel que seja a nossa atuação, não fugimos ao nosso destino de felicidade, mais hoje ou mais tarde. (Glaucus, cap. 12, pág. 221) 

CXXXIII. Nenhum de nós está isento de ser vítima de circunstâncias que tais <alude ao que aconteceu com Teofrastus>, derrapando nos abismos do desespero e da alucinação, através de cuja queda poderemos retardar em demasia o nosso progresso, a nossa dita. (Glaucus, cap. 12, pág. 223) 

CXXXIV. Indubitavelmente "temos testemunhas ao redor de nós" e são muitas, em número superior ao que se pensa, estas, que são os homens, e aquelas que, do Mundo Espiritual, acompanham o que pensamos, dizemos e fazemos... (Glaucus, cap. 12, pág. 224) 

CXXXV. Em todo problema de desobsessão há que considerar o Espírito sofredor que provoca sofrimento e levar em conta os recursos éticos do doutrinador, ao lado da sua conduta espírita, isto é, sua responsabilidade moral.  (...) instrução que não se faz acompanhar do exemplo não possui a tônica da verdade. (Glaucus, cap. 12, pág. 224) 

CXXXVI. (...) o mérito do próprio obsidiado, as possibilidades que se lhe podem oferecer com o retorno da saúde, no sentido de libertar-se da obsessão, constituem também pontos favoráveis para desatar o enfermo das amarras com o delito passado, de cuja cobrança o desencarnado se faz infeliz intermediário. (Glaucus, cap. 12, pág. 224) 

CXXXVII. Palavras belas e sonantes, conceitos elevados são de fácil aquisição em muitos lugares. A excelência, porém, de uma ideia, de uma convicção, da Religião se constata pelo número daqueles que foram modificados, que se transformaram e que se deram à sua realidade. (Glaucus, cap. 12, pág. 224) (Continua no próximo número.)



 


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