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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 219 - 24 de Julho de 2011

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São Paulo (Brasil)
 

 Onde está a felicidade?

"Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho." (Paulo, Filipenses 4:11.)


Qualquer criatura vivenciando plena lucidez e total controle de raciocínio, por certo,  caminhará com avidez à procura da felicidade.

Terá consciência também, pelo estágio evolutivo em que vive, que no atual momento  poderá apenas obter uma felicidade relativa ou situações felizes, mas nunca a felicidade absoluta.

E essa felicidade relativa tem a dimensão e o peso dos nossos sonhos. Uns a encontram na aquisição de um carro de última geração, outros deparam com ela ao apenas possuir um carro. Existem os que a procuram na casa moderna e confortável, enquanto outros buscam por ela conseguindo uma casa.

Para o faminto a felicidade é poder encontrar um prato de comida capaz de sanar sua necessidade de alimentação. Para o desempregado a felicidade poderá chegar com a obtenção de um posto de trabalho que lhe garanta o sustento e a dignidade. Para o doente, encontrar novamente a saúde será, obviamente, um momento de felicidade.

Paulo de Tarso, em expressiva carta aos Filipenses asseverou que aprendeu a contentar-se com o que tinha, numa inequívoca demonstração de compreensão e resignação diante da vida, não se perturbando e nem estragando o dia ante pequenas contrariedades, tão próprias em nosso quotidiano.

Em realidade, quem não pode ter o que  quer, que queira o que pode, pois em inúmeras situações não conseguimos obter o objeto dos nossos desejos ou a  concretização dos sonhos que acalentamos; assim, imperioso se torna que saibamos estar contentes com aquilo que é possível. Certamente, nessa postura de equilíbrio e tirocínio, nos depararemos com a felicidade possível.

Certa feita uma senhora de boa posição econômica e social, passando pela rua, notou um senhor já de idade avançada, mal vestido e com semblante cansado, puxando um carrinho de tamanho razoável, repleto de material reciclável.

Condoída, imaginou o sofrimento e a luta daquele homem, tendo que fazer o trabalho de um animal irracional, ao puxar o carrinho.

Aproximando-se dele, exclamou:

– O senhor deve sofrer muito, se afligir demais, pois tem que se humilhar e fazer o trabalho de um animal, ao transportar essa carga.

– Não, minha senhora, eu sou feliz, pois mesmo com a minha idade ainda tenho forças e disposição para arrastar este carrinho cheio de material reciclável, que venderei logo adiante e, com os recursos obtidos, manterei meu sustento e dos netinhos que cuido. Ainda, passeio pelas ruas, vejo a movimentação de carros e gente e, vez por outra, ainda tenho o prazer de encontrar pessoas gentis como a senhora, que se preocupa com o próximo.

Sem dúvida, para o catador de reciclável a felicidade estava em poder realizar o seu trabalho.

Na verdade, a felicidade que podemos obter, por agora, não se trata de uma conquista externa, mas sim de uma postura interior. Muitas criaturas infelizes estão guerreando sozinhas enquanto outras felizes estão bem, mesmo em meio à guerra que gira ao seu redor.

Quando aprendermos a nos contentarmos com o que temos, estaremos de posse da felicidade que se pode ter aqui na Terra, pois a palavra divina há muito já nos informou  “que a verdadeira felicidade não é deste mundo”.

Onde procuramos a nossa felicidade? 

Pensemos nisso.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita