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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 219 - 24 de Julho de 2011

ÉDO MARIANI
edo@edomariani.com.br
Matão, SP (Brasil)

O poder da vontade


Acabamos de reler o opúsculo intitulado “Fernão Capelo Gaivota”, de autoria de Richard Bach, e mais uma vez constatamos o poder da vontade na conquista daquilo que almejamos alcançar no nosso crescimento espiritual, para o que é necessário disposição de “garra” constante e firme.

Esta pequena obra nos apresenta uma mensagem de otimismo, mostrando que aqui nos encontramos não só para desfrutarmos dos deleites acanhados da existência, mas para lutarmos conscientes na busca dos nossos destinos espirituais, os quais dependem somente de nós mesmos.

Afirma o autor: “A maior parte das gaivotas não se preocupa em aprender mais do que o simples fato dos voos – como ir da costa à comida e voltar. Para a maioria, o importante não é voar, mas comer. Para esta gaivota, contudo, o importante não era comer, mas voar”.

Aprendemos com essa afirmação que aprender a voar significa o esforço de cada um para, através do poder da vontade, adquirir nossa  libertação das vulgaridades da vida material, efêmera, fugaz  e passageira.  

Fernão aprendeu que quanto mais alto voava mais se aproximava do ar mais rarefeito e conseguiu assim transpor os limites da sua acanhada existência de voar apenas para comer e pensava consigo: “Como vale a pena agora viver! Em vez da monótona labuta de procurar peixe junto dos barcos de pesca temos uma razão para estarmos vivos! Podemos subtrair-nos da ignorância, podemos encontrar-nos com criaturas excelentes, inteligentes e hábeis. Podemos ser livres! Podemos aprender a voar!”.  

Assim acontece também com os homens. Enquanto vivermos apenas para os prazeres do baixo ventre, seremos como as gaivotas que vivem somente para comer. A Lei de Evolução é infalível e constante. Exige de cada um o seu próprio desenvolvimento, quer seja do intelecto como também o do sentimento, pois foi por isso que o Espírito Verdade nos alertou com clareza que dois são os mandamentos espíritas: “Amai-vos e instruí-vos”.

Em O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. II, item 8, encontramos a seguinte advertência em mensagem de Uma Rainha de França: “Para preparar um lugar no Reino dos Céus é preciso  abnegação, humildade, caridade em toda a sua perfeita prática; e benevolência para todos... Os homens correm atrás  dos bens terrenos, como se pudessem guardá-los para sempre, mas aqui não há mais ilusões, e eles logo se apercebem de que se apoderaram apenas de uma sombra, e negligenciaram os únicos bens sólidos e duráveis, os únicos  que  lhes seriam proveitosos na morada celeste, os únicos que poderiam dar entrada a essa morada”.

Para essa realização o Espiritismo nos oferece os ensinamentos e orientações necessárias para serem aplicadas na busca do caminho do bem, mas para transformá-los em aquisições reais dos poderes da alma é necessário boa vontade, esse elixir poderoso, com o qual realizaremos aberturas espirituais imprescindíveis para o conseguirmos.

Para crescermos espiritualmente, sofremos; e o maior martírio consiste na falta de vontade. Aí julgamos que somos incapazes para proceder às mudanças necessárias na superação dos prazeres fugitivos que nos proporcionam o modelo materialista de vida que a maioria da humanidade persiste em perseguir. Sacrifício, no caso, é a dedicação que despertará a coragem para as mudanças que se fizerem necessárias em nossas vidas.

Muitas vezes sonhamos com o ideal quando ainda somos apenas o real.

Quando nos apresentam as nossas imperfeições, antes de nos avaliarmos, preferimos a dor da negação.

Erramos sim, por sermos Espíritos em crescimento, imperfeitos, e não podemos, portanto, desanimar julgando sermos incompetentes. Necessitamos aceitar os erros de forma natural e, munidos da boa vontade, que é a nossa alavanca do poder, nos reergueremos para recomeçar quantas vezes se tornar necessário.

Lembremo-nos da Parábola do Filho Pródigo e confiantes de que Jesus prometeu estar conosco até o fim dos séculos, isto é, até nos tornarmos puros e merecedores da verdadeira felicidade que consiste na paz da consciência pura.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita