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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 216 - 3 de Julho de 2011

PEDRO DE ALMEIDA LOBO
lobocmemtms@terra.com.br
Campo Grande, Mato Grosso do Sul (Brasil)
 
 

Conhecimento das obras básicas consola

 
Dentre o celeiro de pertinaz talento na Filosofia grega, dois dos mais conhecidos e notáveis filósofos imortalizaram-se no seio da humanidade por deixarem registrados, nos anais da história Universal, preceitos fundamentais a respeito do conhecimento.

Sócrates, quando visitou o Oráculo Delfos ou Morada de Apolo, cidade grega que ficava na encosta do Monte Parnaso, teve a oportunidade de ler no frontispício daquele famoso e místico templo, a frase que não somente lhe serviu de ensinamento, como também o imortalizou no bojo da humanidade: “Conhece-te a ti mesmo”.  

Arístocles, seu discípulo distinto, que ficou mais conhecido com a alcunha de Platão, deixou patenteada sua convicção racional a respeito do conhecimento. Em outras palavras, asseverava que o “conhecimento é a chave que abre a porta bendita para o aprendizado e aprender é recordar o que já se sabia e que a melhor técnica do aprendizado é a repetição.

O Cristo, quando esteve encarnado na face da Terra, preconizou: “Conhecereis a verdade e ela vos libertará”.

Allan Kardec, quando tomou conhecimento através do Espírito Verdade da sua árdua, porém nobre missão de trazer para a Terra a Terceira Revelação da Lei do Amor, lançou O Livro dos Espíritos, na sua primeira edição, em 1857, e, em 1º de janeiro de 1858, a Revista Espírita. Nesse mesmo ano, dia 1º de abril, fundou a primeira Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, cuja finalidade precípua era disseminar conhecimentos sobre a nova Filosofia trazida pelos Espíritos Superiores.

Portanto, o valor do conhecimento está presente entre os precursores de Jesus de Nazaré, no Cristianismo primitivo e redivivo.

O estudo da Obras Básicas é imperativo para se obter conhecimento espírita, e não há outra maneira senão:

- Estudar para informar

- Informar para esclarecer

- Esclarecer para instruir

- Instruir para saber

- Saber para acreditar

- Acreditar para crer

- Crer para ter fé

- Ter fé para amar

- Amar para consolar.

Observa-se que, com o estudo, adquire-se conhecimento que induz ao amor que consola, e então a felicidade surgirá naturalmente.

No cancioneiro popular há uma letra que diz: “tristeza não tem fim; felicidade, sim”. Para quem tem e cultiva a fé e a esperança como sentido primordial da vivência, o autor dessa canção está totalmente equivocado. É exatamente o contrário. Não interessa o motivo. Toda tristeza é passageira porque é efeito de uma causa nefanda, que pode ser revista, assimilada ou esquecida. A felicidade é perene, porque é veiculada pela esperança que mora na cidade divina chamada perfeição.

Quando o ser pensante do Universo atingir a condição de Espírito puro, não haverá como se viver triste, uma vez que estará quite com as Leis Naturais, portanto, imune às coisas, pensamentos e realizações pecaminosas. A única preocupação é fazer o bem, cada vez melhor. Feliz daquele que na presente reencarnação já entenda e exercite aquele surpreendente ensinamento de Jesus: “A Casa do Pai tem muitas moradas. Meu reino não é deste mundo”, referindo-se ao Mundo Angelical onde se vislumbra a felicidade como rotina na vida espiritual.

É notório que, quando nasce uma criança, a partir do momento em que toma conhecimento de si mesma, ela procura, incessantemente, durante toda a existência terrena, viver com alegria em busca da felicidade e da paz. Por vezes, no afã de encontrá-las de maneira imediata, envereda por atalhos perniciosos e jornadeia na contramão das ordens naturais e amoráveis das coisas. Não conseguindo, por vezes para, analisa o tempo perdido nas devassidões, olha para frente, as esperanças são sombrias, e a tristeza aflora como única e implacável companheira. Ledo engano. Nunca é tarde para ser feliz. A felicidade ainda não é perene neste estágio em que vivemos no planeta Terra.  

Tristeza ainda faz parte do cardápio egoísta dos Espíritos em desenvolvimento educacional, disciplinar, ético e moral. Somos vulneráveis, portanto, receptíveis às vicissitudes que o mundo mundano e as pessoas inconsequentes nos impingem como fator salutar. A partir do momento em que caírem na realidade de que a verdadeira arte de viver está em construir-se algo que seja mais duradouro do que a sua própria existência encarnada, as mudanças comportamentais irão brotar naturalmente; as injunções perniciosas de terceiro tornam-se infrutíferas e as banalidades humanas e sociais serão encaradas como algo de somenos importância, porque a felicidade começará a reinar naturalmente.  



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita