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O Espiritismo responde
Ano 5 - N° 216 - 3 de Julho de 2011
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)



O leitor Negy Abou Latif, de Foz do Iguaçu-PR, pede-nos esclarecimentos acerca de um caso de suicídio relatado por Kardec na Revista Espírita de 1862, no qual a personagem principal é uma criança de 12 anos. A pergunta do leitor consta da seção de Cartas desta mesma edição, na qual ele indaga também por que motivo esse caso não foi inserido no livro O Céu e o Inferno, publicado anos depois por Kardec, como se deu com outros casos publicados primeiro na Revista Espírita e depois na obra citada.

O caso mencionado pelo leitor, que foi publicado na Revue de maio de 1862, é, de fato, muito interessante, embora Kardec não o tenha incluído no livro O Céu e o Inferno, que apresenta somente 9 casos sobre suicídio.

Não sabemos por que ele não foi incluído. Provavelmente, o fato se deve à extensão da obra em foco, na qual Kardec certamente preferiu incluir os casos de ocorrência mais comum ou mais provável, uma vez que suicídio de criança é, realmente, bastante raro.

O suicídio foi motivado, conforme consta do relato, por uma mulher de nome Elvire, com quem Maximilien, o suicida, sonhava. Elvire existiu realmente ou não passava de uma criação da mente do menino?

Pela leitura do diálogo entre o Espírito de Maximilien e o evocador, Elvire realmente existiu, embora não haja registro de que ela e ele tenham tido algum relacionamento em existências passadas, o que é bastante provável.

Segundo o Espiritismo, as pessoas que por motivos tolos se afastam, ainda que se amem, podem ficar apartadas por inúmeras encarnações, e esse distanciamento, essa impossibilidade de se unirem, constitui uma forma de expiação da falta cometida.

Sobre o que o leitor atribui a Chico Xavier acerca do tema suicídio, a informação correta é diferente.

Conforme podemos ler na obra de André Luiz e também no livro Memórias de um Suicida, de Camilo Castelo Branco, escrito por intermédio de Yvonne A. Pereira, a pessoa que se suicida enfrentará em uma futura existência dita normal a tentação para que cometa um novo suicídio, numa idade ou numa situação parecida com aquela em que fraquejou no passado.

Essa tentação, que faz parte da lei natural, associada à necessidade de reparar na carne as lesões resultantes do suicídio, eis um motivo fortíssimo para que ninguém – especialmente se for espírita – busque esse caminho para fugir aos problemas.

Entrevistado certa vez na cidade de Goiânia, Chico Xavier atribuiu a Emmanuel a informação de que a pessoa que dá um tiro na cabeça necessitará de duas ou mais encarnações para reparar o cérebro perispiritual lesado. O indivíduo encarnar-se-á então com problemas pertinentes à zona do cérebro – retardo mental, paralisia, mudez, cegueira etc. – conforme a lesão produzida por seu ato. A reencarnação funcionaria, assim, como uma espécie de cirurgia reparadora que não custa dinheiro, mas requer sacrifício, resignação, paciência, tudo por causa de uma tolice perfeitamente evitável.

Os casos de anencefalia enquadram-se em sua generalidade nisso. O Espírito da criança que volta à cena terrestre já estava nessas condições no plano espiritual; por isso, constitui falta de caridade impedir que ele viva entre nós alguns dias ou alguns anos, somente porque, na concepção de uma sociedade extremamente materialista, esteja tal criança relegada a uma vida vegetativa, sem possibilidade de estudar, trabalhar, casar e ter filhos. 


 


 
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