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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 216 - 3 de Julho de 2011

JULIANA DEMARCHI 
julianagodoydemarchi@yahoo.com.br

Cambé, PR (Brasil)
 

Amor à causa e à Casa


Não posso esquecer-me da primeira vez em que adentrei uma Casa espírita, em busca de respostas que me martelavam a mente havia anos. E mais do que isto, não deixo de agradecer a Jesus e aos bons Espíritos que me guiaram até lá, porque não somente encontrei todas as respostas que queria, mas encontrei também o consolo, a esperança e a alegria que esta abençoada doutrina nos oferece.

Ao longo dos anos, desde a sua criação, o Espiritismo passou por várias fases, e nos últimos anos vem ganhando cada vez mais aceitação do público em geral. As perseguições e preconceitos de outrora cedem lugar a uma compreensão e respeitabilidade visível e crescente. Com isto, acentua-se a nossa responsabilidade e o compromisso com a causa e, em especial, com a Casa espírita.

Amamos a causa por ser ela a fonte de nossa felicidade, pois nas Conclusões de O Livro dos Espíritos Allan Kardec afirma que “somos felizes pela certeza que temos na vida futura”.

O Espiritismo como o Consolador prometido por Jesus se constituiu na base sólida de nossa fé, fornecendo-nos as respostas que o homem tanto busca no decorrer da vida, como de onde viemos e para onde vamos. Extinguiu através da fé raciocinada o monstro da morte, nos dando a consciência de que somos imortais, e matou a imagem do fantasma aterrorizante do fogo eterno. Portanto, no atual contexto do mundo em que o avanço da Ciência não só desvenda mistérios, desfaz mitos e antigas crendices, a causa espírita se encaixa perfeitamente porque é Ciência, Filosofia e Religião. Quando dizemos Ciência vemos a sua face flexível, experimental e, segundo o próprio Kardec em sua obra A Gênese, o Espiritismo se mantém aberto às mudanças impostas pelo tempo.

Como Filosofia vemos o rompimento com o mito, haja vista ser uma doutrina desprovida de simbolismos, ritualísticas e dogmas, assim como sua ênfase constante no uso da razão. E, enfim, como religião não temos outro modelo e guia senão o Cristo, como nos ensina O Livro dos Espíritos. Não há como abraçar a causa espírita sem a conjunção e aplicação destes três quesitos, porque desencadearíamos um profundo desequilíbrio, especialmente no que diz respeito à figura central do Cristo. Sem Ele estaríamos estéreis em nossa essência, como sepulcros caiados, mortos-vivos vítimas da nocividade da letra desprovida do espírito que vivifica, ou uma nação de fariseus perdida no tempo.

Impossível amar a causa sem amar a Casa. Imagine um lugar multifuncional, onde há as atividades de uma escola, de um hospital, um abrigo, enfim, uma base para o desenvolvimento de diferentes formas de trabalho no bem, em auxílio aos mais necessitados, e isto, não somente com referência aos encarnados, mas um atendimento que transponha as barreiras da matéria alcançando igualmente os desencarnados. O que nossos olhos físicos podem vislumbrar no cotidiano de uma Casa espírita é apenas uma pequena parcela das atividades realizadas a nível espiritual.

Em cada uma das reuniões há o envolvimento de Espíritos trabalhadores, num compromisso muito maior do que o nosso, pois muitas vezes não sabemos valorizar o suficiente. São irmãos abnegados atuando anonimamente para o bom andamento das atividades, acolhendo a um número bastante grande de Espíritos necessitados de socorro e aprendizado. Nisto vemos o quanto precisamos amar a Casa espírita, já que fomos um dia conquistados pelo valor da causa.

O preço da boa convivência pagamos com amor, pagamos abrindo mão de nosso personalismo, deixando de lado os melindres, egoísmo e orgulho, porque na verdade estamos todos apenas a caminho da evolução, e não chegaremos lá caminhando sozinhos.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita