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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 214 - 19 de Junho de 2011

JANE MARTINS VILELA
limb@sercomtel.com.br
Cambé, Paraná (Brasil)
 

Quadro obsessivo  


Relendo “Missionários da Luz”, de André Luiz, psicografado por Chico Xavier, chamou-nos a atenção o instrutor Alexandre, pelos idos de 1940 já orientando André Luiz sobre o fato de que as doenças na grande maioria são originadas no campo do Espírito, com repercussão no corpo físico, e que um dia, no futuro, cada homem seria seu próprio médico.

Jesus há mais de 2.000 anos nos alertava que o corpo é um templo.

Estamos progredindo vagarosamente, mas estamos. Hoje já se sabe que inúmeras doenças são oriundas de pensamentos e emoções desequilibrados. Alexandre instruiu André e, por conseguinte, a nós leitores, a mantermos o pensamento elevado, a oração com fé ardente, o amor e o trabalho no bem como medidas auxiliadoras no campo da saúde física.

Quando o homem compreender isso, verá que não bastam medicamentos, vacinas, atacar micróbios, quando a emoção e o pensamento humano são seu meio de cultura. Os medicamentos ajudam, mas é preciso que a enfermidade real, que vive dentro do ser, em sua mente, em seu sentimento, seja vencida.

Já progredimos muito. Estamos entendendo isso. Há várias alternativas na medicina que hoje tratam o ser integral.

Desde o século XX para cá vimos crescer muito a quantidade de doenças psiquiátricas, como o transtorno bipolar, a esquizofrenia, a síndrome do pânico, a depressão e muitas outras. Joanna de Ângelis, Espírito, por meio da psicografia de Divaldo Franco, alerta muito sobre isso, sobre as doenças do ontem, as culpas, as dívidas do passado, o egoísmo...

No livro “Transição Planetária”, também psicografado por Divaldo Franco, o Espírito Manoel Philomeno de Miranda alerta também sobre os fenômenos psiquiátricos desse teor, que aumentariam muito nessa mudança que estamos vivenciando de mundo de provas e expiações para mundo de regeneração.

Muitos desses distúrbios têm um componente mediúnico, mas nem todos têm conhecimento para discernir isso.

Tivemos a oportunidade de conversar com uma senhora portadora de síndrome do pânico há quase dois anos. Ela não conseguia nem sair de casa, tamanho o pavor que sentia, como se fosse morrer. Era como, disse-nos ela, se alguém estivesse em cima do seu peito e apertasse seu pescoço.

Isso nos deu um sinal de alerta. Seria algo pertinente a um processo mediúnico? Estaria ela realmente sentindo a influência de um Espírito sobre seu tórax?

Ela está bem melhor agora, pois já consegue sair à rua, já consegue cuidar de seus filhos pequenos. Está medicada, toma medicamentos psiquiátricos, pois foi encaminhada por seu neurologista a um especialista em psiquiatria.

Perguntamos-lhe como tudo começou e ela nos contou. O quadro iniciou-se quando ela viu um vulto escuro, “uma sombra negra”, como ela definiu, que passou por ela rapidamente. Após aquele dia ela começou a sentir um medo tão grande, coisas negativas aconteceram por ali e na vizinhança, e ela teve de mudar de casa, pois não mais suportava ficar lá. Aí teve início o pânico, bem como a sensação referida.

Com muito jeito, para não assustá-la, perguntamos-lhe se ela não havia pensando na possibilidade de que a “sombra” que ela viu pudesse ser um Espírito infeliz, e se ela já havia visto Espíritos anteriormente.

“Ah! Eu já vi, sim! – ela respondeu. – Vi minha tia, que já morreu. Ela apareceu e sorriu para mim e eu lhe disse que ela não deveria estar ali, que ela já havia morrido, mas ela estava sorrindo. Depois sumiu.”

Quando criança, ela brincava com uma menininha que chegava atravessando a parede. Aí entendemos que o pânico que ela sentiu após ter visto a sombra escura era realmente de origem mediúnica. O Espírito devia estar apertando seu tórax; por que não?

Jesus curou a muitos assim, presos por lembranças de outras épocas, como o caso do menino epiléptico na descida do monte Tabor, após haver conversado com os Espíritos de Elias e Moisés.

O caso da mulher encurvada fazia anos, que ele também curou na sinagoga, num dia de sábado, possibilitando à mulher que se levantasse, foi outro.

O endemoninhado de Gadara, subjugado por uma legião, que Jesus convenceu a deixar o moço em paz, foi outro caso. Maria de Magdala, que fora envolvida por sete obsessores na área da sexualidade, foi também curada. A filha da mulher cananeia,que implorou porque também os cachorrinhos comiam das migalhas de pão das mesas dos senhores, filha essa também vítima de obsessão, foi igualmente curada por Jesus. E como esses, milhares foram curados pelo amor e misericórdia do Cristo.

Sabemos que, embora variadas em suas manifestações, muitas das doenças psiquiátricas apresentam um componente obsessivo.

A mulher acometida da síndrome do pânico não conseguimos esclarecer. Mas orientamo-la a manter a medicação psiquiátrica e, ao mesmo tempo, procurar um Centro Espírita, a fim de ser efetivamente curada, por meio do conhecimento com vistas ao ser profundo, que é a nossa alma.

Quem sabe um dia poderá deixar os medicamentos?

Se ela obtiver a cura do seu Espírito e seu obsessor for também curado, isso sem dúvida será possível. Contudo, se não tiver o socorro espírita, provavelmente tomará medicação psiquiátrica a vida toda e sentirá pânico toda vez que ficar sem os remédios.

O conhecimento espírita é uma luz, um socorro divino para as aflições humanas. Quantos milhares de médiuns terão passado suas vidas nos sanatórios psiquiátricos de outros tempos, por ignorância do que lhes acontecia?

Adentrar a doutrina espírita é providencial remédio para quem já pode ter suas provações minimizadas.

Quantos milhares ainda estão sento tratados sem o necessário conhecimento para obtenção da  cura real? Tomarão remédios até o fim de seus dias.

Não estamos com isto desabonando os tratamentos médicos, porque representam eles a piedade fazendo-se presente e auxiliando e, graças a Deus, eles existem. Seriam, no entanto, mais eficazes se a Medicina reconhecesse o Espírito e suas mazelas.

Um dia as obras de Chico Xavier, principalmente as de André Luiz, serão estudadas nas escolas, particularmente nas faculdades de Medicina, e muita luz se fará, então, no entendimento.

Quando isso acontecer, cada homem será seu próprio médico, buscando seu equilíbrio e a paz com o bom proceder, alimentando-se dos ensinamentos do Cristo e vivendo-os na prática.



 


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