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Elucidações de Emmanuel

Ano 5 - N° 214 - 19 de Junho de 2011

 


Estranho delito


Observando a hostilidade manifesta que vem sofren­do a Doutrina Espírita, desde a enunciação dos seus prin­cípios com Allan Kardec, estudemos o motivo pelo qual teria sido Jesus condenado, na barra dos tribunais hu­manos.

Todos sabemos que o Cristo não foi vítima de as­sassínio vulgar. Não obstante, sem razão foi preso, inquirido, pro­cessado, qualificado na posição de réu e condenado à morte pelo mais alto conselho da comunidade a que per­tencia.

O libelo não permaneceu circunscrito ao âmbito re­ligioso da nação israelita. A sentença foi conduzida à ratificação do arbítrio romano, na pessoa de Pilatos, submetida à consideração da autoridade provincial, na presença de Antipas, e, em seguida, exposta ao veredito da multidão.

Dentre todos os poderes a que foi apresentado, não se tem notícia de voz alguma que se levantasse para defendê-lo. Entretanto, qual teria sido a culpa do Mestre nos quadros do seu tempo?

Ter-se-ia incompatibilizado com os sacerdotes? Declarava, ele mesmo, que não vinha destruir a Lei, mas sim dar-lhe cumprimento.

Afrontaria, acaso, os abastados do mundo? Não possuía uma pedra em que repousar a cabeça.

Guerreara os políticos dominantes? Ensinava o respeito à legalidade, proclamando que se deve dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.

Menoscabara, porventura, o prestígio dos médicos? Valia-se apenas da oração e do magnetismo divino de que se fazia intérprete no socorro aos doentes.

Dilapidara o interesse dos comerciantes? Em sua época, qual acontece ainda hoje, pratica a beneficência quem multiplique pães e peixes em favor dos famintos.

Insultara os filósofos e os pesquisadores do espírito, sequiosos de experiência? Ele mesmo anunciou que todos conheceremos a ver­dade para que a verdade nos faça livres.

E, depois de crucificado, seus continuadores legíti­mos por muito tempo foram perseguidos, humilhados, es­pancados, martirizados e ridicularizados, apodrecendo nos cárceres, algemados a ferros, supliciados em gabi­nete de tortura, passados a fio de espada ou cedidos à sanha de feras sanguinárias nos espetáculos públicos.

E agora que a Doutrina Espírita lhe revive os en­sinamentos, quantos lhe esposam o programa de educa­ção e justiça, de libertação moral e fraternidade pura — já que a evolução do Direito, entre os homens, não mais permite se ergam cruzes e fogueiras para os que creem na Sabedoria e no Amor da Providência Divi­na — padecem calúnia e vilipêndio, sarcasmo e perse­guição.

Isso, porém, acontece simplesmente porque a infra­ção do Espiritismo, que reverencia a Religião, ilumina a Filosofia e venera a Ciência, tanto quanto o delito de Jesus e de seus genuínos seguidores, nos primeiros três séculos do Cristianismo apostólico, é o de combater o cativeiro da ignorância e o império do vício, a sombra da mentira e o domínio da opressão, ajudando a alma do povo a sentir e a raciocinar.

 

Do cap. 60 de Religião dos Espíritos, de Emmanuel, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.


 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita