WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Editorial Inglês Espanhol    

Ano 5 - N° 214 - 19 de Junho de 2011

 


Cairbar e a necessidade
do estudo


As obras de autoria de Cairbar Schutel, que desencarnou no mês de janeiro de 1938, já pertencem, desde janeiro de 2009, ao domínio público e podem, portanto, nos termos do art. 41 da Lei n. 9.610, de 19/2/1998, ser publicadas por qualquer editora que se disponha a essa tarefa.

Os livros de Cairbar são, sem exceção, importantes e merecem uma maior atenção da parte de todos nós que militamos na imprensa ou nas casas espíritas.

Schutel não se destacou apenas por sua dedicação ao bem ou à divulgação da doutrina espírita. Seu apreço pelo estudo do Espiritismo ressalta de várias de suas obras, como, por exemplo, podemos ver no livro “Médiuns e Mediunidade”, do qual extraímos cinco pontos que interessam de perto a todas as pessoas que se dedicam à mediunidade.

Ei-los:

Influência do meio sobre a reunião mediúnica – Lembra Cairbar, na obra mencionada, que as comunicações com os Espíritos exigem muito recato, muito respeito, muita civilidade e muito recolhimento. (Médiuns e Mediunidade, pp. 73 e 74.)

O meio exerce ação considerável para o bom êxito das sessões e até Jesus tinha especial cuidado com isso.

No conhecido episódio do monte Tabor, o Mestre se fez acompanhar de três apóstolos somente. Em Betsaida (Marcos (8:22), conduziu o cego fora da aldeia antes de curá-lo. Fato idêntico ocorreu com o homem surdo e gago, que Jesus tirou da multidão e atendeu à parte (Marcos, 7:32), e com a filha de Jairo (Mateus, 9:18), a quem ele curou dentro de um aposento isolado da curiosidade alheia.

Apelo à privacidade das sessões mediúnicas – As sessões práticas devem ser privativas, com número reduzido de assistentes convencionados e assíduos, porque elementos estranhos prejudicam o resultado dos trabalhos. (Obra citada, pp. 53 e 72.)

Não se concebe, pois, a realização de sessões mediúnicas públicas, com portas abertas, sem circunspeção e critério exigidos para a prática mediúnica, algo que ainda se vê em muitas Casas Espíritas, sem nenhum motivo que o possa justificar.

O que compete aos médiuns observar – Primeiramente – ensinava Cairbar – os médiuns devem estudar, porque o estudo preparatório dos que se dedicam às sessões mediúnicas é indispensável ao exercício da mediunidade. (Obra citada, pp. 75 e 76.)

Os médiuns necessitam ter, ainda, muita persistência, muita paciência, muita perseverança nas reuniões e nos estudos, para melhor se relacionarem com o mundo invisível.

Orientação a doutrinadores e esclarecedores – Antecipando-se ao que modernamente se sabe sobre o assunto, Cairbar recomendava já em sua época, no atendimento aos comunicantes desencarnados: “Convém deixar o Espírito comunicante falar”. (Obra citada, p. 53.)

Ele sabia, então, que a chamada doutrinação ou esclarecimento dos Espíritos equivale, no plano material, ao atendimento fraterno, em que o atendente mais ouve do que fala, possibilitando assim ao atendido dar ampla vazão aos sentimentos muitas vezes represados pelas condições do ambiente em que vive.

Condições do ambiente das sessões mediúnicas – As sessões mediúnicas – recomenda Cairbar – requerem um ambiente de semiobscuridade ou iluminado com uma lâmpada vermelha de luz fraca. (Obra citada, p. 51.)

Ele fazia, assim, uma recomendação que André Luiz iria fazer várias décadas mais tarde, em seu livro “Desobsessão”, psicografado em 1964.

*

A preocupação com o estudo e a pesquisa não se limitou, no entanto, à obra mencionada, porque seria de novo enfatizada em um de seus livros mais importantes – “A Vida no Outro Mundo”, em que Cairbar nos apresenta, na parte final, esta importante e atualíssima mensagem:

“O túmulo não é o ponto final da existência.

Nosso destino é grandioso.

Existem mundos de luz, onde reina a verdade; mundos que serão nossas futuras moradas!

Assim como o progresso caracteriza perfeitamente a evolução gradativa do nosso planeta, que será um dia paraíso terrenal, assim também essa Lei inflexível, que rege os mundos que se balouçam no Éter, nos prepara moradas felizes, dispersas na Casa de Deus, que é o Cosmo infinito.

Tenhamos fé e estudemos!

Ignoramos? Progridamos! Porque do estudo e da pesquisa vem a verdade que esclarece a inteligência, e, desta, a evolução espiritual, que nos guinda às alturas, para compreendermos as coisas do Espírito, coisas que Deus reserva para todos os que procuram crescer no Seu conhecimento e na Sua graça.

Que as luzes da caridade, que vamos conquistando, nos ilumine toda a Ciência, toda a Religião, toda a Filosofia, para podermos, com justos títulos, observar as magnificências do Universo e cientificarmo-nos da imortalidade e da Eternidade da Vida.” (“A Vida no Outro Mundo”, pág. 126.)



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita