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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 213 - 12 de Junho de 2011

ORSON PETER CARRARA
orsonpeter92@gmail.com
Matão, SP (Brasil)

Caridade de Deus


Afirmou o Codificador do Espiritismo, Allan Kardec, que a caridade é alma do Espiritismo. Referida frase está na Revista Espírita de dezembro de 1868 e gerou meu recente livro A Alma do Espiritismo.

O tema, porém, é tão abrangente, que permite ampliar o assunto para buscar também a grande caridade proveniente de Deus, o Criador.

Buscando o item 2 do capítulo XVII – Sede Perfeitos, de O Evangelho segundo o Espiritismo, encontramos itens que Kardec classifica como elementos da verdadeira caridade: benevolência, indulgência, abnegação e devotamento. Note-se que a própria definição e os desdobramentos de cada uma dessas virtudes já comportam estudos inesgotáveis. Ao referir-se, porém, ao chamamento de Jesus sobre o SEDE PERFEITOS, que, naturalmente indica a perfeição relativa que podemos alcançar, ele recorda que “(...) a essência da perfeição é a caridade em sua mais larga acepção, porque ela implica a prática de todas as outras virtudes (...)”. Aí ficamos a pensar nos atributos de Deus, tão bem apresentados em O Livro dos Espíritos nas questões 10 a 13.

Claro! A Inteligência Suprema e Causa Primeira de todas as coisas reúne, não há dúvidas, a perfeição absoluta no conjunto completo de toda essência da caridade e desdobramentos nas virtudes, pois que Deus exerce em plenitude o amor para conosco, em expressões de caridade. Uma delas, dentre tantas, é muito expressiva: a reencarnação!

Sim, a reencarnação. Ela é caridade de Deus para conosco. Diante de nossa fragilidade, de nossa imaturidade, equívocos, desajustes, anseios, perspectivas, planejamentos, dúvidas, conflitos e toda ordem decorrente dos aprendizados necessários, Ele nos oferece a chance de recomeçar continuamente, como bem conhecido pelo princípio da pluralidade das existências.

Quanta grandeza, quanta bondade!

A reencarnação, cujo critério maior é a justiça baseada na igualdade, propicia o permanente repetir de oportunidades, quantas vezes forem necessárias. Não há um massacre, não há violência, não há pressão nem violação da liberdade. Apenas oportunidades abençoadas que se abrem em favor de todos, em igualdade e justiça. Os que abusam ou exploram indevidamente, os que negligenciam ou escolhem caminhos de violência e lesões em si mesmos ou nos semelhantes, não são castigados ou marginalizados. Apenas e simplesmente colhem as consequências, por questão lógica de justiça, em novas oportunidades de reparação do mal que causaram a si próprios ou a terceiros.

A reencarnação é, pois, caridade de Deus para conosco, fazendo-nos amadurecer e aprender continuamente para que construamos o mérito da felicidade que alcançaremos, por força dos próprios esforços.

Estudar, pois, a reencarnação, é o caminho para entender esse notável plano de evolução que nos propicia construir o próprio progresso.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita