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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 213 - 12 de Junho de 2011

MARCELO DAMASCENO DO VALE
marcellus.vale@gmail.com

São Bento do Sul, SC (Brasil)

 Deus, uma decepção?

– Embora não possamos compreender a natureza íntima de Deus, podemos
formar ideia de algumas de Suas perfeições?

 “De algumas, sim. O homem as compreende melhor à proporção que se
eleva acima da matéria. Entrevê-as pelo pensamento.”

(Questão 12 de O Livro dos Espíritos.)


O escritor norte-americano Phillip Yancey narra em seu livro Decepcionado com Deus a história de seu amigo Richard, o qual, em uma noite de crise, desafia Deus a se manifestar fisicamente em seu quarto. De tradição evangélica, Richard esperava que Ele aparecesse da mesma forma que se apresentou para Moisés numa planta pegando fogo, ou ainda no meio de um redemoinho como para Jó.

Como Deus não se materializou para responder às questões de Richard, ele se decepciona com o Deus no qual tinha fé e, depois, nele deixou de crer.

A compreensão incorreta sobre Deus, baseada em uma interpretação literal da Bíblia, leva muitos crentes para a decepção. Preso às questões mais materiais da existência, aguardam que Deus, magicamente, resolva seus problemas ou solucione suas dúvidas.

O crente sincero da Doutrina Espírita aprende que: Precisamente porque a ideia de Deus está falseada, desnaturada por uns, desconhecida por muitos outros, é que a Humanidade atual erra no meio das tempestades, sem piloto, sem bússola, sem guia, presa da desordem, entregue a todas as aflições. (1)

E também é esclarecido que:

A parte mais importante da revelação do Cristo, no sentido de fonte primária, de pedra angular de toda a sua doutrina, é o ponto de vista inteiramente novo sob o que considera ele a Divindade. Esta já não é o Deus terrível, ciumento, vingativo, de Moisés; (...) mas o Pai comum do gênero humano, que estende a sua proteção por sobre todos os seus filhos e os chama todos a si; (...) Já não é o Deus que faz da vingança uma virtude e ordena se retribua olho por olho, dente por dente; mas o Deus de misericórdia, que diz: "Perdoai as ofensas, se quereis ser perdoados; fazei o bem em troca do mal; não façais o que não quereis que vos façam". Já não é o Deus mesquinho e meticuloso, que impõe, sob as mais rigorosas penas, o modo como quer ser adorado; que se ofende pela inobservância de uma fórmula; mas o Deus grande, que vê o pensamento e que se não honra com a forma. Enfim, já não é o Deus que quer ser temido, mas o Deus que quer ser amado. (2)

Elevando o pensamento acima das ideias materiais, formamos uma compreensão realista de Deus, sabendo exatamente o que esperar desse ser superior - para não encontrarmos a decepção, filha das esperanças vazias e, principalmente, aprendermos o que Ele espera de nós – para não nos decepcionarmos com nós mesmos.

 

Referências

(1) O Grande Enigma, p. 76 – Léon Denis.

(2) A Gênese, cap. I, item 25 – Allan Kardec. 



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita