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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 213 - 12 de Junho de 2011

FELINTO ELÍZIO DUARTE CAMPELO
felintoelizio@gmail.com
Maceió, Alagoas (Brasil)
                   


Deveres

“... Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.”
(Lucas, 20:25)


Em sua romagem terrena, o homem se vê a braços com múltiplas obrigações. Assim é que atende a deveres familiares e a compromissos profissionais, submete-se a preceitos sociais e a imposições governamentais, impulsionado pelo sentimento de afetividade ou pela noção de responsabilidade, levado pelo desejo de manter as aparências ou pela necessidade de estar na legalidade.

Ante as pressões e exigências que a vida inflige no plano físico, o homem tende aos extremos, ora escravizando-se aos reclamos do mundo em detrimento dos interesses do espírito, ora dedicando-se fanaticamente às cousas sagradas, subtraindo-se ao tributo devido à matéria.

O bom senso, todavia, nos induz ao equilíbrio das ações no tocante ao cumprimento dos encargos que a vida material reserva e no que diz respeito à preparação espiritual para a vida futura no além.

Por isso, com muita sabedoria, Jesus respondeu aos que o procuravam tentar, perguntando se seria lícito pagar impostos ao governo de Roma: “Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”.

Em O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XI, itens 6 e 7, Kardec comenta a referida passagem evangélica nos termos seguintes:

“A questão proposta a Jesus era motivada pela circunstância de que os judeus, abominando o tributo que os romanos lhes impunham, haviam feito do pagamento desse tributo uma questão religiosa. Numeroso partido se fundara contra o imposto. O pagamento deste constituía, pois, entre eles, uma irritante questão de atualidade, sem o que nenhum senso teria a pergunta feita a Jesus: ‘É-nos lícito pagar ou deixar de pagar a César o tributo?’

Havia nessa pergunta uma armadilha. Contavam os que a formularam poder, conforme a resposta, excitar contra ele a autoridade romana, ou os judeus dissidentes. Mas ‘Jesus, que lhes conhecia a malícia’, contornou a dificuldade, dando-lhes uma lição de justiça, com o dizer que a cada um seja dado o que lhe é devido.

Esta sentença: ‘Dai a César o que é de César’, não deve, entretanto, ser entendida de modo restritivo e absoluto. Como em todos os ensinos de Jesus, há nela um princípio geral, resumido sob forma prática e usual e deduzido de uma circunstância particular. Esse princípio é consequente daquele segundo o qual devemos proceder para com os outros como queiramos que os outros procedam para conosco. Ele condena todo prejuízo material e moral que se possa causar a outrem, toda postergação de seus interesses. Prescreve o respeito aos direitos de cada um, como cada um deseja que se respeitem os seus. Estende-se mesmo aos deveres contraídos para com a família, a sociedade, a autoridade, tanto quanto para com os indivíduos em geral.”
 



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita