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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 5 - N° 213 - 12 de Junho de 2011

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)
 

Nos Bastidores da Obsessão

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 5)

Damos prosseguimento ao estudo do livro Nos Bastidores da Obsessão, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco e publicada no ano de 1970 pela Editora da FEB.

Questões preliminares

A. Com relação ao obsidiado, qual deve ser a terapia espírita?  

A terapia espírita é a do convite ao enfermo para a responsabilidade, conclamando-o a uma autoanálise honesta, de modo a que ele possa romper em definitivo com suas imperfeições. Perante os obsidiados aplique a paciência e a compreensão, a caridade da boa palavra e do passe, o gesto de simpatia e a cordialidade; mas, a pretexto de bondade não concorde com o erro a que ele se afervora, nem com a preguiça mental em que se compraz ou mesmo com a rebeldia constante em que se encarcera. Ajude-o, porém insista para que ele se ajude. (Nos Bastidores da Obsessão, in Examinando a obsessão, págs. 39 a 41.)  

B. Quais os requisitos essenciais de uma reunião espírita?  

Os requisitos essenciais de uma reunião séria são as intenções, o ambiente, os componentes, os médiuns e os doutrinadores. As reuniões espíritas de qualquer natureza devem revestir-se do caráter elevado da seriedade e nelas não podem faltar o esforço, a pontualidade, o sacrifício e a perseverança dos seus membros. (Obra citada, in Examinando a obsessão, págs. 44 a 47.) 

C. Quem constituía na família Soares o problema maior?  

O maior problema na família era Mateus, marido de Dona Rosa, visto que, invigilante e descuidado dos deveres do lar, permanecia ligado psiquicamente a vigorosos sicários desencarnados que o perseguiam sem trégua. Ele fora seduzido por seus perseguidores, desde cedo, a desenfreada jogatina, com o que esperavam matá-lo, através de uma surtida policial no antro do jogo. Por isso, embora as dificuldades financeiras e os seis filhos necessitados de amparo e orientação, Mateus deixava-se ficar, noites a fio, entre a expectativa do ganho fácil. (Obra citada, cap. 1, pp. 51 a 53.) 

Texto para leitura

20. Reuniões espíritas - As reuniões espíritas de qualquer natureza devem revestir-se do caráter elevado da seriedade. O Espiritismo nos ensina que o êxito das sessões depende dos objetivos, das pessoas e do programa de trabalho. Os requisitos essenciais de uma reunião séria são as intenções, o ambiente, os componentes, os médiuns, os doutrinadores. As reuniões espíritas são compromissos graves assumidos perante a consciência de cada um, regulamentados pelo esforço, pontualidade, sacrifício e perseverança dos seus membros. Invariavelmente, as reuniões de estudo ou socorro mediúnico, quando sérias, se convertem em educandários para desencarnados que são trazidos por seus mentores. Assim, é preciso muita vigilância de todos, porque grande parte dos visitantes é trazida para que o exemplo dos encarnados lhes constitua lição viva de despertamento. (Examinando a obsessão, págs. 44 a 47)

21. A sessão mediúnica - Na União Espírita Baiana, a mesa dos trabalhos era dirigida, havia duas décadas, por José Petitinga, sob a orientação amorosa do Benfeitor Saturnino. Naquela noite fora programada a visita de Guilherme, pertinaz perseguidor desencarnado, vinculado à família Soares, representada naquele grupo por Amália e sua mãe Dona Rosa. (Cap. 1, págs. 51 e 52) 

22. A família Soares - Dona Rosa era casada com Mateus, com quem se consorciara ainda muito jovem. Invigilante e descuidado dos deveres do lar, o esposo permanecia ligado psiquicamente a vigorosos sicários desencarnados que o perseguiam sem trégua. Fora seduzido por seus perseguidores, desde cedo, a desenfreada jogatina, com o que esperavam matá-lo, através de uma surtida policial no antro do jogo. Embora as dificuldades financeiras e os seis filhos necessitados de amparo e orientação, Mateus deixava-se ficar, noites a fio, entre a expectativa do ganho fácil. Já aposentado, não se esforçava por completar com algum trabalho os parcos recursos que a aposentadoria lhe dava. Seu desequilíbrio se manifestara desde muito cedo, ainda na juventude, mas, com o nascimento de Mariana, sua filha, a atmosfera de seu lar tornara-se irrespirável, agravando-se à medida que a menina crescia e que agora culminava em ódio surdo e recíproco, a explodir com frequência crescente, em ameaças infelizes que chegavam a graves cometimentos de parte a parte. (Cap. 1, págs. 52 e 53) 

23. A filha Amália - A mais dócil entre os filhos, Amália se iniciara, havia algum tempo, nas lições do Espiritismo, juntamente com sua mãe. Afervoradas e humildes, participavam dos serviços de atendimento aos desencarnados na União Espírita Baiana, sob a carinhosa direção de José Petitinga, que lhes minorava, também, as aflições, com mãos generosas e cristãs. Naquela noite, a mãe ficara em casa, mas Amália foi à reunião mediúnica. (Cap. 1, pág. 53) 

Frases e apontamentos importantes

XLIV. Vendo-o alucinado, reduzido a condição de escravo de si mesmo, não havia como deixar de crer que todo perseguidor é alguém perseguido em si mesmo e que o vingador é somente um Espírito macerado pelas evocações da própria delinquência... (Manoel P. de Miranda, cap. 2, pág. 72) 

XLV. A viciação mental, resultante do pensamento vibrando na mesma onda, gera a ideia delinquente na "psicosfera pessoal" do seu emitente, aglutinando forças da mesma qualidade, por sua vez emanadas por Inteligências desajustadas, que se transformam em energia destruidora. Tal energia é resultante do bloqueio mental pela densidade da tensão no campo magnético da aura. Ali, então, se imprimem por força da monoideia devastadora as construções psíquicas que se convertem em instrumento de flagício pessoal ou instrumento de suplício alheio, operando sempre no mesmo campo de vibrações mentais idênticas. (Manoel P. de Miranda, cap. 2, pág. 72) 

XLVI. Quando essas energias são dirigidas aos encarnados e sintonizam pela onda do pensamento, produzindo as lamentáveis obsessões que atingem igualmente os centros da forma, degeneram as células encarregadas do metabolismo psíquico ou físico, manifestando-se em enfermidades perturbadoras, de longo curso... (Manoel P. de Miranda, cap. 2, págs. 72 e 73) 

XLVII. Por essa razão, felicidade ou desdita, cada um conduz consigo mesmo, graças à direção que oferece ao pensamento, no sentido da elevação ou do rebaixamento do Espírito, direção essa que é força a se transformar em alavanca de impulsão ou cadeia retentiva nas regiões em que se imanta. (Manoel P. de Miranda, cap. 2, pág. 73) 

XLVIII. A justiça alcança o infrator sem a necessidade de novo algoz. As divinas leis dispõem de recursos reparadores, ante as quais nada fica sem a necessária quitação. (Saturnino, cap. 2, pág. 74) 

XLIX. Deus!? – somente UM há. A Religião tradicional se equivoca quando assim o diz  <que Jesus é Deus>. Jesus é Filho de Deus, lição viva de amor que todos podemos atingir, pelas oportunidades que nos ensejou descobrir, oportunidades essas que agora lhe chegam... (Saturnino falando a Guilherme, obsessor de Mariana; cap. 2, pág. 74) 

L. O inferno é resultante do seu estado de rebeldia. Na sua recusa ao amor, você se condena ao desespero sem remissão, enquanto dure o combustível da revolta que você coloca na fornalha do ódio. (Saturnino falando a Guilherme, obsessor de Mariana; cap. 2, pág. 75) 

LI. São extremamente variados os efeitos da ação fluídica sobre os doentes, de acordo com as circunstâncias. Algumas vezes é lenta e reclama tratamento prolongado, como no magnetismo ordinário; doutras vezes é rápida como uma corrente elétrica. Há pessoas dotadas de tal poder que operam curas instantâneas nalguns doentes, por meio apenas da imposição das mãos, ou até exclusivamente por ato de vontade. (Allan Kardec, cap. XIV, item 32, d' A Gênese, mencionado no cap. 4, pág. 93) 

LII. Entre os dois pólos extremos dessa faculdade há infinitos matizes. Todas as curas desse gênero são variedades do magnetismo e só diferem pela intensidade e pela rapidez da ação. O princípio é sempre o mesmo: o fluido, a desempenhar o papel de agente terapêutico e cujo efeito se acha subordinado à sua qualidade e a circunstâncias especiais. (Allan Kardec, cap. XIV, item 32, de "A Gênese", mencionado no cap. 4, pág. 93) 

LIII. As ondas mentais exteriorizadas pelo cérebro mantêm firme intercâmbio em todos os quadrantes da Terra e fora dela. Pensamentos atuam sobre homens e mulheres desprevenidos e a sugestão campeia vitoriosa aliciando forças positivas ou negativas com as quais sintonizam, em lacerantes conúbios dos quais nascem prisões e surgem alvarás de liberdade, por onde transitam opiniões, aspirações, anseios... (Benfeitor Espiritual, cap. 4, pág. 94. N.R. - Esse benfeitor é o irmão Glauco, ou Glaucus, conforme se vê às págs. 111 e 119.) 

LIV. Merece relembrado o conceito do Nazareno: "Onde estiver o tesouro aí o homem terá o coração", o que equivale dizer que cada ser respira o clima da província em que situa os valores que lhe servem de retentiva na retaguarda ou que se constituem asas de libertação para o futuro. (Benfeitor Espiritual, cap. 4, pág. 94)  (Continua no próximo número.)


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita