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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 212 - 5 de Junho de 2011

VLADIMIR POLÍZIO
polizio@terra.com.br
Jundiaí, São Paulo (Brasil)
 

O que vale é ter decisão


Sim, o que vale mesmo é ter sua própria decisão, numa clara demonstração de que o requisitado sabe o que quer.

Nos momentos de necessidade, quando certas questões difíceis são apresentadas, não são todas as pessoas que se acham em condições e habilitadas a agirem de conformidade com o que o caso requer.

A vida oferece, naturalmente e sem que se provoque, incontáveis momentos delicados ou desagradáveis, quando é exigido um posicionamento decidido.

A espiritualidade sempre enfatiza a importância do equilíbrio psíquico. Com isso, a criatura estará em plenas condições de manifestar-se, favorável ou não, sobre os assuntos que lhe forem apresentados.

A harmonia espiritual, conquistada através do recolhimento e da oração, transmite ao indivíduo condições serenas para opinar, decidir ou calar-se, com a segurança necessária para aguardar pelo momento oportuno e favorável.

Em circunstâncias que venham a exigir a interferência de outras pessoas, em razão de casos específicos que careçam de conhecimento técnico, buscar orientação não é caminho errado nem proibido. Porém, a palavra final em termos de solução caberá sempre ao responsável pelo ato, na condição de soberano senhor do que lhe está afeto, com consciência da deliberação a ser tomada, em que pese o ônus dessa decisão.

Como cada um de nós se constitui num templo sagrado, sendo seu próprio oráculo, nos cabe, por direito e por dever, conhecer e resolver as questões que tenham sido colocadas para apreciação ou definição.

Alice no País das Maravilhas, obra do escritor inglês Lewis Carroll, é uma história para crianças, é verdade, mas carregada de ensinamentos que quase todos os adultos já ouviram em sua época infantil.

Conto é um mundo de sonhos, coisas e fatos materialmente impossíveis, mas, a exemplo de outras alegorias fantásticas que embalaram pensamentos ainda imaturos de milhares e milhares de mentes ainda adormecidas à realidade da vida, valem a pena, pois destacam o que todos, de certa maneira, gostariam de fazer: dar gigantescas asas ao poder da imaginação.

Numa das passagens dessa história, Alice, a protagonista, encontra-se na floresta e com um problema difícil, pois à sua frente o caminho se divide e a dúvida aparece naquele momento, quando então roga ao Gato, que a acompanha, sobre qual deles deve seguir, ao que lhe é respondido com outro questionamento: “Eu não sei! Para onde você quer ir?”.

Na vida prática, uma vacilação poderá custar anos a fio de sofrimento diante de um ato irrefletido, e, trazendo essa questão para a maturidade, para a fase adulta, vemos que a responsabilidade deve ser apreciada com seriedade, para que surta o efeito ou o resultado desejado.

Não ter posição definida ou não saber o que fazer em determinadas situações no curso da vida é pior que tomar decisão inoportuna ou errada. Ao menos agiu, pois, diante de uma alternativa assumida, mesmo que essa atitude tenha sido levada por conta de orientação intuitiva, que é quando o subconsciente oferece opções com o mesmo peso, sua vontade não ficou à deriva, já que houve uma postura.

Nem sempre é preciso cair para aprender. Os exemplos que se têm são suficientes para servir de aprendizado, tirando de cada caso, nosso ou alheio, as conclusões que merecem respeito para aproveitamento, pois as armadilhas que se nos apresentam ao longo da existência são de tamanhos, modelos, formas e perigos variados que, à menor vacilação, provocarão sofrimentos e desarranjos durante muitos dias, ou, quem sabe, por anos a fio, até que se recupere completamente da queda ou mesmo dos tropeços.

Pensar bem é não pensar em maldade.

Pensamentos bem formados, serenidade, e sempre acompanhados de reflexão racional onde serão avaliados os pontos favoráveis e contrários ao ato, são ingredientes que nunca poderão faltar em qualquer situação de necessidade para a tomada de decisões na vida.

“Quem sabe aonde vai...”, afirma Léon Denis, “... pisa firme e imprime a seus atos um impulso vigoroso.” [1]

                         


[1] Depois da Morte, de Leon Denis. Rio de Janeiro-RJ (FEB) Federação Espírita Brasileira, 1997.  



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita