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Raul Teixeira responde
Ano 5 - N° 212 - 5 de Junho de 2011

  
 

– Como podemos entender a insistente propaganda em nosso meio em prol da aplicação da apometria e das técnicas do Reiki em muitas casas espíritas?  

Raul Teixeira: Vale sempre retomar as palavras do Divino Mestre, quando asseverou que cabe ao administrador dar conta da sua administração. O fato de grande número de administradores do Movimento Espírita – se quisermos, os chamaremos de dirigentes espíritas – deterem bem pouco conhecimento do Espiritismo, associado à covardia moral de outros tantos, tem sido responsável por essas discrepâncias.

Começam por temer o aclaramento das coisas, porque não saberiam argumentar, e passam a evocar a virtude da caridade para que tudo aceitem, omissos, em nome do luminar Espiritismo. Assim, não têm que expor o conjunto dos seus desconhecimentos a respeito dos princípios que orientam os procedimentos espíritas.

O Espiritismo nos ensina a ser tolerantes com as ideias e concepções alheias e leva-nos a respeitar todas as crenças e interpretações espiritualistas que não concordem com a sua doutrina. Não nos abre qualquer ensejo, no entanto, para assimilá-las, como se fizessem parte dos seus ensinamentos, apenas pelo fato de que são espiritualistas.

A falta do indispensável conhecimento do Espiritismo e a má vontade em estudá-lo têm levado muitas mentes a fazer acoplagens indevidas de múltiplas concepções estranhas a sua doutrina, entusiasmadas com os odores de novidade que essas concepções encerram.

É graças, ainda, a essa ignorância que muitos ingênuos, mas vaidosos enfatuados, afivelam ao rosto as máscaras de modernidade para fazerem afirmações de que o Espiritismo está ultrapassado nos seus fundamentos, e acabam propondo essas técnicas, sejam apométricas, reikianas ou quaisquer outras, como suprassumo ou como atualizações que enriqueceriam o “superado” Espiritismo.

O que todos os espíritas seriamente convictos e operosos devem fazer é intensificar os estudos reflexivos dos princípios e instruções kardequianos, bem como dos pensadores clássicos ou contemporâneos que os sustentam e explicam, de modo a valorizarem mais e mais a veneranda Doutrina Espírita, passando a entender ou a confirmar quanto nos falta para penetrar-nos dela, devidamente, e que, por isso, não há qualquer necessidade de colocar-lhe remendos ou acessórios espiritualistas, por mais que esses nos mereçam respeito.

 

Extraído de entrevista concedida especialmente a esta revista em 30 de abril de 2011.
 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita