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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 212 - 5 de Junho de 2011

GERSON SIMÕES MONTEIRO 
gerson@radioriodejaneiro.am.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)
 

 As expiações coletivas e o “A cada um segundo suas obras”


Allan Kardec, nos comentários da questão 738 de O Livro dos Espíritos, anota que “venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida. A única diferença, em caso de flagelo, é que maior número parte ao mesmo tempo”.

Ainda na resposta à questão 740 de O Livro dos Espíritos, os Espíritos Superiores esclareceram a Allan Kardec que “os flagelos são provas que dão ao homem ocasião de exercitar a sua inteligência, de demonstrar sua paciência e resignação ante a vontade de Deus e que lhe oferecem ensejo de manifestar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se o não domina o egoísmo”.

Bem, a questão, porém, é como conciliar a afirmativa de Jesus de que “a cada um será dado segundo as suas obras” com as desencarnações coletivas provocadas pelos terremotos ocorridos no Haiti, e recentemente no Japão, acompanhados de tsunamis, e  pelas fortes chuvas na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro.

Com relação a esses três flagelos naturais imaginemos guerreiros do passado que destruíram cidades, arrasaram lares, matando mulheres e crianças sob os escombros de suas casas, fazendo milhares de vítimas, ou ainda afogando prisioneiros.

É lógico que os Espíritos desses guerreiros, ao reencarnarem na Terra em novos corpos, atraídos por uma força magnética pelos crimes praticados coletivamente, se reúnem em determinadas circunstâncias, e sofrem “na pele”, por meio de flagelos naturais, um terremoto ou outra catástrofe semelhante, o mesmo mal que fizeram às suas vítimas indefesas de ontem.

Para melhor entendermos a questão das expiações coletivas, esclarece o Espírito Clélia Duplantier, em Obras Póstumas, que é preciso ver o homem sob três aspectos: o indivíduo, o membro da família e, finalmente, o cidadão. Sob cada um desses aspectos ele pode ser criminoso ou virtuoso. Em razão disso, existem as faltas do indivíduo, as da família e as da nação. Cada uma dessas faltas, qualquer que seja o aspecto, pode ser reparada pela aplicação da mesma lei.

A reparação dos erros praticados por uma família ou por um certo número de pessoas é também solidária, isto é, os mesmos Espíritos que erraram juntos reúnem-se para reparar suas faltas. A lei de ação e reação, nesse caso, que age sobre o indivíduo, é a mesma que age sobre a família, a nação, os povos, enfim, o conjunto de habitantes dos mundos, os quais formam individualidades coletivas.

Tal reparação se dá porque a alma, quando retorna ao Mundo Espiritual, conscientizada da responsabilidade própria, faz o levantamento dos seus débitos passados e, por isso mesmo, roga os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.

Segundo Emmanuel, nós “criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as consequências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança. É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida”.

Tais apontamentos foram feitos ao final do capítulo intitulado “Desencarnações Coletivas”, no livro Chico Xavier Pede Licença, quando o benfeitor espiritual responde por que Deus permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos de incêndios.

Enfim, a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória!



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita