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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 212 - 5 de Junho de 2011

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 

A verdadeira riqueza


Quando Jesus disse que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar  um rico no Reino dos Céus (Lucas, 18:25), Ele não condenou as riquezas, mas mostrou que ela deve ser bem aplicada.

A riqueza e a miséria são duas provas difíceis, sendo que a  riqueza, pelas atrações, pelas tentações e pela fascinação que causa,  é uma prova mais arriscada e mais perigosa. Quando bem-aplicada, a riqueza produz bem-estar social, conforto, saúde, alegria. Quando mal-aplicada, gera a fome, a desolação, o desespero, a aflição e uma série de outros males.

O lado negativo da pobreza é aquele em que, inconformada com a situação em que vive, a pessoa, querendo ter mais do que tem, parte para o roubo e outros expedientes, que a levam a resultados contrários aos que ela espera.

O ensinamento de Jesus sobre a riqueza foi transmitido depois que o moço rico lhe perguntou o que deveria fazer para herdar a vida eterna. Quando Jesus  explicou que o moço deveria cumprir os mandamentos, ele disse que já os cumpria e frequentava a sinagoga. Jesus, então, disse que lhe faltava uma coisa: que o moço  vendesse  tudo o que tinha e distribuísse com os pobres e, assim, teria um tesouro no céu. E que depois viesse, e O seguisse. O moço abaixou a cabeça e saiu, contrariado.

A fortuna do moço proporcionava-lhe bem-estar e gozos terrenos, ao passo que servir o Cristo, naquela circunstância, acarretava encargos, responsabilidades, privações e ele poderia, inclusive,  ser levado à  morte, como aconteceu com a maioria de Seus discípulos. O moço cumpria os mandamentos, frequentava a sinagoga, mas a sua fortuna material o impedia à prática mais importante: a caridade.

Jesus abordou o assunto em outras oportunidades:

Quando, ao hospedar-se na casa de Zaqueu, o publicano (Lucas, 19:1-10), que se prontificou a distribuir aos pobres a metade de sua fortuna e restituir quatro vezes mais àqueles que porventura tivesse prejudicado, disse o Mestre: “Zaqueu, hoje entrou a salvação em tua casa”.

Quando contou a Parábola do Rico e Lázaro, ou o Rico e o Pobre (Lucas, 16:19-31), os quais, no mundo espiritual, tiveram suas situações invertidas: o Rico gozou no mundo e sofreu no Espaço; o Lázaro sofreu no mundo e gozou no Espaço.

Quando contou a Parábola do Rico Insensato, ou do Rico Avarento (Lucas, 12:15-21), que abarrotou os seus armazéns de alimentos para descansar por toda a vida, mas que nessa mesma noite retornou ao mundo espiritual, onde viu que lá, somente os bens espirituais  têm relevância.

O homem só  possui  em plena propriedade aquilo  que pode levar deste mundo. Do  que encontra ao chegar e deixa ao partir, goza ele enquanto permanece na Terra. Ao partir, só tem o usufruto, e não a posse real. Então, o que ele possui? Nada do que se destina ao  corpo, e tudo o que se destina ao uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita