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Joias da poesia contemporânea
Ano 5 - N° 211 - 29 de Maio de 2011
 
 

Desilusão  

Antero de Quental

 

Quem sou eu? Quem sou eu? No abismo escuro

Do meu atribulado pensamento

Sinto ainda as áscuas(1) do pavor violento

Em que andei como nau sem palinuro!(2)

 

E... ouço uma voz: “Tu és verme obscuro

Vitimado no grande desalento,

Que procurou a mágoa e o sofrimento

Sem caridade, o amor sagrado e puro.

 

Ó promessas do “nada” inexistente!...

A morte abriu-me as portas do presente

Amargo e interminável pela dor;

 

Infeliz do meu ser fraco e abatido,

Pois o anseio de nada, paz e olvido

Foi apenas um sonho enganador!

 

(1) Áscua – brasa; chispa que se desprende do ferro em brasa ao ser malhado.

(2) Palinuro – piloto, guia.

 

Do livro Lira Imortal, obra ditada por Espíritos Diversos, psicografada pelo médium Francisco Candido Xavier.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita