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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 5 - N° 211 - 29 de Maio de 2011

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)
 

Nos Bastidores da Obsessão

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 3)

Damos prosseguimento ao estudo do livro Nos Bastidores da Obsessão, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco e publicada no ano de 1970 pela Editora da FEB.

Questões preliminares

A. Qual a origem da etiologia das obsessões?  

Sua origem encontra-se nos processos morais lamentáveis em que os comparsas da aflição se deixaram consumir pelas vibrações negativas da criminalidade. Reencontrando-se, sob o impositivo da Divina Justiça, que estabelece seja o verdugo jugulado à vítima, tem início o comércio mental, às vezes aos primeiros dias da concepção fetal. (Nos Bastidores da Obsessão, Examinando a obsessão, págs. 30 a 32.)

B. Quais os fatores predisponentes da obsessão?  

Em toda obsessão, o encarnado conduz em si mesmo os fatores predisponentes e preponderantes que facultam a alienação: os débitos morais a resgatar. Ao encontrar sua vítima, ele sente o espicaçar do remorso e abre as comportas do pensamento aos comunicados que logo advirão, sem que se possa prever quando terminará a obsessão, que pode alongar-se mesmo depois da morte. Daí a importância dos esforços que o enfermo deve fazer para renovar-se intimamente, visto que sua libertação depende muito dele mesmo. (Obra citada, Examinando a obsessão, págs. 30 a 32.)

C. Como devem ser tratados os processos obsessivos?  

O tratamento varia de acordo com o caráter que a obsessão reveste. Várias providências são importantes na terapia da obsessão: alta dose de renúncia e abnegação dos que se oferecem e se dedicam a esse mister; conduta moral elevada dos envolvidos; oração sincera e fervorosa; modificação radical de comportamento do obsidiado; assistência médica por causa do desgaste orgânico e psíquico do enfermo; ajuda dos Espíritos superiores; passes magnéticos. A assepsia moral do enfermo, a reeducação da sua vontade, a prática da oração, num verdadeiro programa evangélico bem disciplinado, edificam uma cidadela moral de defesa em volta do indivíduo. (Obra citada, Examinando a obsessão, págs. 24 a 27.) 

Texto para leitura

12. Sinais de alerta - Uma ideia torturante que teima em se fixar, uma força psíquica que interfira nos processos mentais, uma vontade que tente dominar nossa própria vontade, uma inquietação crescente sem motivos reais, o impacto do desalinho espiritual em franco desenvolvimento – eis os sinais de que o indivíduo se encontra a caminho de um processo imperioso de uma obsessão pertinaz. (Examinando a obsessão, págs. 27 e 28) 

13. Conceito de obsessão - Segundo a definição de Kardec, obsessão é o domínio que alguns Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas. Transmissão mental de cérebro a cérebro, a obsessão é síndrome alarmante que denuncia enfermidade grave de difícil erradicação. Manifesta-se no início como inspiração sutil, até alcançar o clímax na possessão lamentável. É ideia negativa que se fixa, campo mental que se enfraquece, dando ensejo a ideias negativas que virão. O campo obsessivo, tal como ocorre nas enfermidades orgânicas, desloca-se da mente para o departamento somático onde as imperfeições morais do passado deixaram suas marcas no perispírito. O tabagismo, a alcoolismo, a sexualidade atormentada, os estupefacientes, tudo isso concorre para a instalação do processo obsessivo, do mesmo modo que a glutoneria, a maledicência, a ira, o ciúme, a inveja, a soberba, a avareza, o medo, o egoísmo são estradas de acesso para os Espíritos atormentados, sedentos de comensais com os quais possam continuar o enganoso banquete do prazer fugido... (Examinando a obsessão, págs. 28 e 29) 

14. O obsidiado - A etiologia das obsessões é complexa e profunda, pois que se origina nos processos morais lamentáveis em que ambos os comparsas da aflição se deixaram consumir pelas vibrações negativas da criminalidade. Reencontrando-se, porém, sob o impositivo da Divina Justiça, que estabelece seja o verdugo jugulado à vítima, tem início o comércio mental, às vezes aos primeiros dias da concepção fetal. Em toda obsessão, mesmo nos casos mais simples, o encarnado conduz em si mesmo os fatores predisponentes e preponderantes – os débitos morais a resgatar – que facultam a alienação. Ao encontrar sua vítima, sente o espicaçar do remorso e abre as comportas do pensamento aos comunicados que logo advirão, sem que se possa prever quando terminará a obsessão, que pode alongar-se mesmo depois da morte... Daí a importância dos esforços que o enfermo deve fazer para renovar-se intimamente, visto que sua libertação depende muito dele mesmo. (Examinando a obsessão, págs. 30 a 32) 

Frases e apontamentos importantes

XXV. As reuniões espíritas de qualquer natureza devem revestir-se do caráter elevado da seriedade. (M.P.M., ibid., pág. 44) 

XXVI. Elegendo como santuário qualquer lugar onde se vivam as lições incorruptíveis de Jesus, o Espiritismo ensina que o êxito das sessões se encontra na dependência dos fatores-objetivos que as produzem, das pessoas que as compõem e do programa estabelecido. (M.P.M., ibidem, pág. 44) 

XXVII. As intenções, fundamentadas nos preceitos evangélicos do amor e da caridade, do estudo e da aprendizagem, são as que realmente atraem os Espíritos Superiores, sem cuja contribuição valiosa os resultados decaem para a frivolidade, a monotonia e não raro para a obsessão. (M.P.M., ibid., págs. 44 e 45) 

XXVIII. Os membros componentes devem esforçar-se por manter os requisitos mínimos de conseguirem instruir-se, elevando-se moral, mental e espiritualmente, através do devotamento contínuo, incessante, para a fixação da ideia espírita de elevação que lhes deve tornar pauta de conduta diária. (M.P.M., ibid., pág. 45) 

XXIX. Somente aqueles que sabem perseverar, sem postergarem o trabalho de edificação interior, se fazem credores da assistência dos Espíritos interessados na sementeira da esperança e da felicidade na Terra  – programa sublime presidido por Jesus, das Altas Esferas. (M.P.M., ibid., pág. 46) 

XXX. Para que uma sessão espírita possa interessar os Instrutores Espirituais, não pode abstrair do elevado padrão moral de que se devem revestir todos os participantes, pois que se o cenho carregado e sisudo na Terra pode apresentar um homem como sendo de bem, em verdade, só a exteriorização dos seus fluidos – isto é, a vibração do seu próprio espírito, que é resultante dos atos morais praticados – o distingue das diversas criaturas... (M.P.M., ibid., pág. 47)

XXXI. Morais era dedicado médium de psicofonia inconsciente, que se oferecia com expressivo carinho para o socorro aos desencarnados. (...) Aprendera com os Benfeitores Espirituais que o mais eficiente caminho para o aprimoramento das faculdades mediúnicas ainda é o exercício constante das qualidades morais, através da prática do bem, indiscriminado e constante. (Manoel P. de Miranda, cap. 1, pág. 54) 

XXXII. O ódio termina por vencer os que o cultivam. Tóxico letal, tem sua fonte na rebeldia que o vitaliza até que o amor, nas bases em que o vivia Jesus, lhe extinga a nascente. (José Petitinga, cap. 1, pág. 55)  (Continua no próximo número.)



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita