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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 5 - N° 210 - 22 de Maio de 2011

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)

 

Nos Bastidores da Obsessão

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 2)

Damos prosseguimento ao estudo do livro Nos Bastidores da Obsessão, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco e publicada no ano de 1970 pela Editora da FEB.

Questões preliminares

A. Por que existem as obsessões?  

Em primeiro lugar, lembremos que sempre houve obsessões na Terra, sendo clássicos os exemplos do rei Nabucodonosor II, obrigado a pastar como um animal, e de Nero, que via sua mãe Agripina e sua esposa Otávia, ambas assassinadas por sua ordem, a atormentá-lo. As causas da obsessão variam de acordo com o caráter do Espírito. É, às vezes, uma vingança derivada de fatos ocorridos no passado. Outras vezes trata-se de pura inveja. Não foi, portanto, a mediunidade que deu origem às obsessões. A faculdade mediúnica é apenas um meio de os Espíritos se manifestarem. Na falta dela, fazem-no por diversas outras maneiras, mais ou menos ocultas. (Nos Bastidores da Obsessão, Examinando a obsessão, pp. 21 a 23.)

B. Que sinais a obsessão apresenta?  

Uma ideia torturante que teima em se fixar, uma força psíquica que interfira nos processos mentais, uma vontade que tente dominar nossa própria vontade, uma inquietação crescente sem motivos reais, o impacto do desalinho espiritual em franco desenvolvimento – eis os sinais de que o indivíduo está a caminho de um processo obsessivo. (Obra citada, pp. 27 e 28.) 

C. Que fator, segundo Kardec, constitui com frequência um obstáculo à libertação do obsidiado?  

Segundo Allan Kardec, são as imperfeições morais do obsidiado que constituem, com frequência, um obstáculo à sua libertação. (Obra citada, pp. 24 a 27.)

Texto para leitura

9. Obsessão e Espiritismo - O conhecimento do Espiritismo, longe de facilitar o predomínio dos maus Espíritos, há de ter como resultado destruir esse predomínio, dando a cada um os meios de se pôr em guarda contra as sugestões deles. Esse é o pensamento de Kardec, que, convocado a atender obsidiados de variado jaez, utilizou-se dos eficientes métodos da Doutrina Espírita para libertá-los com segurança, através da moralização do Espírito perturbador e do sensitivo perturbado. (Examinando a obsessão, pág. 21) 

10. Causas da obsessão - Ensina Kardec que as causas da obsessão variam, de acordo com o caráter do Espírito. É, às vezes, uma vingança derivada de fatos ocorridos no passado. Outras vezes trata-se de pura inveja. A verdade é que sempre houve obsidiados na Terra, sendo clássicos os exemplos do rei Nabucodonosor II, obrigado a pastar como um animal, e de Nero, que via sua mãe Agripina e sua esposa Otávia, ambas assassinadas por sua ordem, a atormentá-lo. Não foi a mediunidade que deu origem às obsessões. A faculdade mediúnica é apenas um meio de os Espíritos se manifestarem. Na falta dela, fazem-no por diversas outras maneiras, mais ou menos ocultas. (Examinando a obsessão, págs. 22 e 23) 

11. Tratamento da obsessão - Os meios de se combater a obsessão variam de acordo com o caráter que ela reveste. Kardec lembra que as imperfeições morais do obsidiado constituem, com frequência, um obstáculo à sua libertação. Várias providências são importantes na terapia da obsessão: alta dose de renúncia e abnegação dos que se oferecem e se dedicam a esse mister; conduta moral elevada dos envolvidos; oração sincera e fervorosa; modificação radical de comportamento do obsidiado; assistência médica por causa do desgaste orgânico e psíquico do enfermo; ajuda dos Espíritos superiores; passes magnéticos. A assepsia moral do enfermo, a reeducação da sua vontade, a prática da oração, num verdadeiro programa evangélico bem disciplinado, edificam uma cidadela moral de defesa em volta do indivíduo. (Examinando a obsessão, págs. 24 a 27) 

Frases e apontamentos importantes

XVII. O pensamento é sempre o dínamo vigoroso que emite ondas e que registra vibrações, em intercâmbio ininterrupto nas diversas faixas que circulam a Terra. (M.P.M., ibid., pág. 34) 

XVIII. Para que você atinja a plenitude da harmonia íntima, cultive a oração com carinho e o devotamento com que a mãe atende ao sagrado dever de amamentar o filho. A prece é uma lâmpada acesa no coração, clareando os escaninhos da alma. (M.P.M., ibid., pág. 36) 

XIX. Encarcerado na indumentária carnal, o espírito tem necessidade de comunhão com Deus através da prece, tanto quanto o corpo necessita de ar puro para prosseguir na jornada. (M.P.M., ibid., pág. 36) 

XX. Vivemos cercados, na Terra, daqueles que nos precederam na grande jornada da desencarnação. Em razão disso, somos o que pensamos, permutando vibrações que se harmonizam com outras vibrações afins. (M.P.M., ibid., pág. 37) 

XXI. Graças às injunções do renascimento, o homem é impelido à depressão ou ao exaltamento, vinculando-se aos pensamentos vulgares compatíveis às circunstâncias do meio, situação e progresso. Assim, faz-se imprescindível o exercício da prece mental e habitual para fortalecer as fulgurações psíquicas que visitam o cérebro, constituindo a vida normal propícia à propagação do pensamento excelso. (M.P.M., ibid., pág. 37) 

XXII. A terapia espírita, em casos que tais, é a do convite ao enfermo para a responsabilidade, conclamando-o a uma auto-análise honesta, de modo a que ele possa romper em definitivo com as imperfeições... (M.P.M., ibid., pág. 40) 

XXIII. Diante de um programa de melhoria íntima desatam-se os liames da vinculação entre os dois Espíritos, e o perturbador, percebendo tão sincero esforço, se toca, deixando-se permear pelas vibrações emanadas da sua vítima, agora pensando em nova esfera mental. Só excepcionalmente não se sensibilizam os sicários da mente melhorada. (M.P.M., ibid., pág. 40) 

XXIV. Use sempre a Doutrina Espírita  como medida profilática, mesmo porque, se até hoje não foi afetada a sua organização fisiopsíquica, isto não isenta de, no futuro, (...) o seu "ontem" poder repontar rigoroso, "hoje" ou "amanhã", chamando-o ao ajuste de contas com a consciência cósmica que nos dirige. (M.P.M., ibid., pág. 41) (Continua no próximo número.)


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita