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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 208 - 8 de Maio de 2011

HUGO ALVARENGA NOVAES
hugo.an@uol.com.br

Santa Rita do Sapucaí, MG (Brasil)

  
O Espiritismo e o Big Bang


"Em nossos dias, não é mais importante que uma teoria científica seja entendida  pelo senso comum; essa exigência foi descartada por Galileu Galilei." (STANISLAV GROF.)

"Os erros não deixam de ser erros porque todos os cometem ao mesmo tempo." (ROBIN LANE FOX.)

"Tão surpreendente quanto a naturalidade das  pessoas em emitirem juízo sobre   algo  que pouco sabem, é  seu desinteresse em melhor  informarem-se." (LOEFFLER.)

“O fato de deturparem a verdade não significa que ela tenha deixado de ser verdadeira. Apenas significa que conseguiram esconder a verdade de si mesmos.” (PAUL FERRINI.)

"Se não se convencem pelos fatos, menos o fariam pelo raciocínio." (KARDEC.)


Muitos espíritas acreditam que a gênese da criação deu-se com uma grande explosão chamada "Big Bang", ou seja, casualmente, mesmo que isso contrarie radicalmente o que o Espiritismo nos ensina

Colocando-nos simplesmente como um estudioso da Doutrina Espírita, apresentamos este escrito em que procuramos elucidar o que pensamos sobre a referida questão.  

Na questão inicial de “O Livro dos Espíritos”, percebemos queDeus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas”. Fundamentamo-nos no raciocínio contido nesta resposta para embasar todas as elucubrações que elaboramos acerca deste tema.

Na 4ª questão é-nos aventado que podemos verificar a existência de Deus num axioma que aplicamos em nossas ciências. Ora, se não há efeito sem causa, tudo que não é efeito do trabalho humano, forçosamente é do Criador. E, na mesma pergunta, continua apresentando-nos que para crer-se em Deus basta que observemos as obras da Criação. É imperioso acreditemos na feitura do Universo pelo Supremo Artífice; afinal de contas, não podemos conceber a ideia de que o Mundo tenha se formado acidentalmente. Ora, crer no imprevisto (como é o Big Bang) é negar que todo efeito tem uma causa e avançar que o nada pode fazer alguma coisa. Temos certeza de que a consequência de uma explosão não poderia criar a harmonia dos astros, nem a beleza e a grandiosidade da Natureza; o efeito de uma comoção seguida de detonação, e produzida pelo desenvolvimento repentino de uma força ou pela expansão súbita de um gás, é um fato casual e, como tal, não é inteligente para gerar nada.

Pensemos: se algo foi criado, obviamente não se deve à eventualidade, mas, sim, ao Pai Maior. A 7ª fala-nos que é indispensável sempre uma causa primária para explicar-se a origem das propriedades íntimas da matéria; não podemos atribuir a formação primária das coisas às próprias coisas; seria tomar o efeito pela causa. Mas, como vimos, tudo começa com Deus. A 8ª é preponderante para a defesa de nossa opinião, pois ela mostra-nos que é um absurdo algum homem de bom senso considerar um acontecimento fortuito, capaz de fazer combinações perfeitas como a ordem existente entre os corpos celestiais e toda natureza. O notável  Codificador comenta este assunto dizendo queum acaso inteligente não seria acaso”.

A 9ª lembra-nos uma máxima que diz: “Pela obra se reconhece o autor”. A riqueza e a perfeição de formas e medidas que existem no Universo denotam um único instituidor - Deus. Ademais, como vemos na 13ª e 21ª, além de eterno, o Altíssimo nunca esteve inativo. Portanto, mesmo sabendo que a expansão do Universo aconteceu a aproximadamente 14 bilhões de anos atrás, cremos que o Pai Supremo criou a mais ínfima partícula da matéria antes deste período. Quando? Desconhecemos e, a nosso ver, nenhum ser encarnado o sabe. Ademais, na 80ª é-nos dito que Deus jamais deixou de criar.

No Espiritismo, tudo sinaliza a criação do universo por outro mecanismo que não o "Big Bang".

Que fique claro: “achamos que este aconteceu; não cremos que o mundo começou dele”.

Finalizando, deixamos uma pergunta no ar: recentemente, nas reuniões mediúnicas que frequentamos, um Espírito comunicou-se questionando a alguns: “como acreditais realmente em Deus, se credes ser a Criação do Cosmo uma obra do acaso?".




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita