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Entrevista Espanhol Inglês    
Ano 5 - N° 208 - 8 de Maio de 2011
ANTONIO AUGUSTO NASCIMENTO
acnascimento@terra.com.br
Santo Ângelo, Rio Grande do Sul (Brasil)

 
Mábel Meichtry Farina:

“Todas as idades são belas quando a alma é bela”

 

Mábel Meichtry Farina (foto), presidente da Sociedade Espírita Adolfo Bezerra de Menezes, de Itaqui-RS, desenvolve, com seu esposo Elton, intensa atividade no campo dos estudos doutrinários e da divulgação espírita, em que participa de dois programas semanais em emissoras de rádio locais e edita o periódico “O Consolador”.    

Como se tornou espírita?

Há vinte e seis anos, logo após o nascimento de minha filha. Tive depressão pós-parto (hoje sei que era obsessão); fui levada ao centro espírita por minha mãe, que já conhecia o Espiritismo. Quando lá cheguei, fui muito

bem recebida. Melhorando, logo me voluntariei. Hoje estou na presidência, aplico passes, faço exposições doutrinárias, atendimento fraterno, assistência social; sou facilitadora de um grupo de CIEDE, um de ESDE e outro de “O Livro dos Médiuns”; faço parte dos caravaneiros de visitação aos lares e trabalho na reunião mediúnica. Aplico cursos operacionais e motivacionais para trabalhadores.

Como está o movimento espírita em Itaqui?

Temos um movimento bem participativo junto à comunidade. Auxiliamos no CAPS AD, numa fundação para menores que são retirados dos pais pelo conselho tutelar, na casa de passagem (adolescentes de ambos os sexos). Sempre estamos sendo convidados para participar de eventos em escolas e creches, pela própria SMEC, quartel, grupo amor exigente, em atividades ecumênicas etc.

Quantos centros espíritas há na cidade e como se integram?

Atualmente temos seis casas espíritas federadas e uma recém-fundada. Temos um bom relacionamento e todas abraçam o movimento organizado.

Na região é tradicional o Encontro da Família. Fale-nos de seu formato.

É organizado pelo Departamento de Assuntos da Família da UME – União Municipal Espírita. Antigamente era realizado de dois em dois anos; hoje realiza-se anualmente. Acontece sempre no primeiro domingo de maio. Normalmente faz-se um painel com dois ou três painelistas de outras regiões do Estado. Logo após, trabalhamos em oficinas, onde debatemos o tema. A seguir as conclusões.

Outra experiência interessante é o ACAMPE, encontro de jovens durante o carnaval. Como isso acontece?

A ideia surgiu há alguns anos com o propósito de afastar os jovens dos dias conturbados das festas momescas, dando-lhes outra opção que não sejam os apelos do mundo. É um encontro de convivência e reflexões junto à natureza. Do ACAMPE participam, em média, cem pessoas, sendo que já se tornou um evento de espíritas de todas as idades.

Que aprendizado tem a relatar dessas atividades?

No ACAMPE, o aprendizado maior é o da convivência, pois passamos quatro dias juntos e, assim, podemos nos conhecer melhor. No Encontro da Família, sendo cada um de nós uma individualidade, nossas famílias são o reflexo dessa condição. Por isso não devemos propor receitas prontas, pois o que convém a uma família pode não ser conveniente na outra.

Qual a importância da assistência social nos centros espíritas?

Penso que saímos de um extremo para outro. No passado, as atividades eram assistencialistas e não promocionais e educativas; hoje percebo que as casas espíritas menosprezam essa atividade. Há necessidade de termos um trabalho assistencial bem delineado. Muitas vezes estamos entregando cestas básicas com nossos companheiros e, por insensibilidade, não percebemos suas próprias necessidades materiais. Temos que começar pela própria instituição. Todos admiram o trabalho do Chico Xavier, mas bem poucos se propõem a fazer algo parecido.

O passar dos anos nos leva, fatalmente, ao envelhecimento. Qual a sua visão sobre esse aspecto da vida?

Tenho meditado muito a esse respeito, porque, quando essa etapa chega, na maioria das vezes precisamos ser cuidados, as limitações físicas fatalmente ocorrerão, por isso procuro preparar-me para tal, pois teremos que vencer o orgulho e nos deixar cuidar, não sendo peso para nossos filhos ou familiares, aceitando aquilo que façam por nós, sem exigências. Quando ficamos na dependência de outrem, é preciso procurar exercitar a paciência e a brandura. Quando o corpo não responder mais, procurar outras atividades como a leitura, trabalhos manuais, acompanhando a evolução do mundo, não estagnando no passado. Todas as idades são belas quando a alma é bela.

Como você se prepara para a morte?

Analisando o que pode acontecer agora, procuro desapegar-me ao máximo das coisas materiais e dos afetos que deixarei por um tempo. O melhor exercício é não interferir na vida dos familiares, deixando-os livres para agirem, sem omitir-me de aconselhar quando necessário nem invadir-lhes a intimidade.

Suas palavras finais.

Irmãos de ideal, estamos vivendo momentos decisivos no planeta, um marco “divisor de águas”. Entendamos o significado de termos encarnado nestes tempos e sejamos servidores e não atrapalhadores da Doutrina Espírita. Estamos aqui, não por merecimento, mas sim por misericórdia do Pai. Nosso irmão maior, Jesus, precisa de nós para a construção de um mundo melhor. Muita paz.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita