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Correio Mediúnico
Ano 5 - N° 208 - 8 de Maio de 2011
 

 

O grito de cólera 

Neio Lúcio


Lembra-se do instante em que gritou forte­mente, antes do almoço?

Por insignificante questão de vestuário, você pronunciou palavras feias em voz alta, desrespeitando a paz doméstica.

Ah! meu filho, quantos males foram atraidos por seu gesto de cólera!...

A Mamãe, muito aflita, correu para o inte­rior, arrastando atenções de toda a casa. Voltou­-lhe a dor-de-cabeça e o coração tornou a des­compassar-se. As duas irmãs, que cuidavam da refeição, dirigiram-se precipitadamente para o quarto, a fim de socorrê-la, e duas terças partes do almoço ficaram inutilizadas.

Em razão das circunstâncias provocadas por sua irreflexão, o papai, muito contrariado, foi compelido a esperar mais tempo em casa, che­gando ao serviço com grande atraso. Seu chefe não estava disposto a tolerar-lhe a falta e recebeu-o com repreensão áspera.

Quem o visse, erecto e digno, a sofrer essa pena, em virtude da sua leviandade, sentiria compaixão, porque você não passa de um jovem necessitado de disciplina, e ele é um homem de bem, idoso e correto, que já venceu muitas tem­pestades para amparar a família e defendê-la. Humilhado, suportou as consequências de seu gesto impulsivo, por vários dias, observado na oficina qual se fora um menino vadio e impru­dente.

Os resultados de sua gritaria foram, porém, mais vastos.

A Mãezinha piorou e o médico foi chamado. Medicamentos de alto preço, trazidos à pres­sa, impuseram vertiginosa subida às despesas, e o papai não conseguiu pagar todas as contas de armazém, farmácia e aluguel de casa.

Durante seis meses, toda a sua família lutou e solidarizou-se para recompor a harmonia quebrada, desastradamente, por sua ira infantil.

Cento e oitenta dias de preocupações e tra­balhos árduos, sacrifícios e lágrimas! Tudo por­que você, incapaz de compreender a cooperação alheia, se pôs a berrar, inconscientemente, recusando a roupa que lhe não agradava.

Pense na lição, meu filho, e não a repita.

Todos estamos unidos, reciprocamente, atra­vés de laços que procedem dos desígnios divinos. Ninguém se reúne ao acaso. Forças superiores impelem-nos uns para os outros, de modo a aprendermos a ciência da felicidade, no amor e no respeito mútuos.

O golpe do machado derruba a árvore de vez.

A ventania destrói um ninho de momento para outro.

A ação impensada de um homem, todavia, é muito pior.

O grito de cólera é um raio mortífero, que penetra o círculo de pessoas em que foi pronunciado e aí se demora, indefinidamente, provocan­do moléstias, dificuldades e desgostos.

Por que não aprende a falar e a calar, a be­nefício de todos?

Ajude em vez de reclamar.

A cólera é força infernal que nos distancia da paz divina.

A própria guerra, que extermina milhões de criaturas, não é senão a ira venenosa de alguns homens que se alastra, por muito tempo, amea­çando o mundo inteiro.

 

Do cap. 26  do livro Alvorada Cristã, obra de Neio Lúcio, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier. 


 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita