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Estudando as obras de Kardec
Ano 5 - N° 207 - 1° de Maio de 2011

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Revue Spirite de 1869

Allan Kardec 

(Parte 7)

Damos prosseguimento nesta edição ao estudo da Revue Spirite correspondente ao ano de 1869. O texto condensado do volume citado será aqui apresentado com base na tradução de Júlio Abreu Filho publicada pela EDICEL.

Questões preliminares

A. Que disse Lamartine acerca de sua desencarnação?

Primeiro, ele disse em sua mensagem: “Há um ano, eu tinha uma profunda intuição. Falava pouco, mas viajava sem cessar pelas planícies etéreas, onde tudo se refunde sob o olhar do Senhor dos mundos; o problema da vida se desenrolava majestosamente, gloriosamente. Compreendi o pensamento de Swedenborg e da escola dos teósofos, de Fourier, de Jean Reynaud, de Henri Martin, de Victor Hugo, e o Espiritismo, que me era familiar, embora em contradição com os meus preconceitos e o meu nascimento, preparava-me para o desligamento, para a partida”. A transição para o plano espiritual, disse ele, não lhe foi penosa. (Revue Spirite de 1869, pp. 116 a 118.) 

B. Que conselho deu o Espírito de Charles Fourier a um de seus discípulos?

Ao discípulo que lhe havia enviado uma consulta, Charles Fourier disse, em uma comunicação transmitida em 9-3-1869: “Se quiserdes uma demonstração séria de uma lei universal, buscai a sua aplicação individual. Quereis a verdade? Buscai-a em vós mesmos, e na observação dos fatos de vossa própria vida. Todos os elementos da prova lá estão. Que aquele que quer saber se examine, e a encontrará”. Fourier, quando ainda encarnado, fora reencarnacionista. (Obra citada, pp. 118 a 120.)

C. A ideia da evolução da alma por meio de uma série de existências nos reinos inferiores da Natureza era partilhada por outros autores contemporâneos de Kardec?

Sim. Na edição de abril de 1869, a Revue menciona o livro “A alma, sua existência e suas manifestações”, de autoria do Sr. Dyonis, que refuta nele as doutrinas materialistas e defende a perfectibilidade da alma afirmando que ela progrediu desde a primeira manifestação da vida, passando alternativamente pelas plantas, os animálculos, os animais e o homem. (Obra citada, pp. 123 e 124.)  

Texto para leitura

62. O jornal Le Progrès Thérapeutique, especializado em Medicina, relata em seu número de 1o de março de 1869 um fenômeno bizarro ocorrido em Bois-d’Haine, na Bélgica. Trata-se de uma jovem de 18 anos que todas as sextas-feiras cai em um estado cataléptico e assim fica por três horas deitada, braços estendidos, um pé sobre o outro, na posição de Jesus na cruz. A insensibilidade e a rigidez dos membros foram constatadas por diversos médicos. Durante a crise, cinco feridas se abrem nos mesmos lugares onde havia as chagas de Cristo, e deixam minar sangue real. Finda a crise, o sangue cessa de correr, as chagas se fecham e cicatrizam-se em 24 horas. Kardec não comentou o assunto. (Págs. 112 e 113)

63. Duas novas comunicações transmitidas na Sociedade de Paris, a 12 de fevereiro e a 5 de março de 1869, pelo Espírito de Louis Desnoyers, revelaram que finalmente o citado Espírito compreendeu que havia desencarnado. Como já vimos, ele pensava anteriormente que apenas sonhava e jamais admitiu estivesse desligado do corpo físico. Na segunda mensagem, o comunicante fala sobre Lamartine, recentemente desencarnado, informando ter sido um dos que o acolheram no além-túmulo, junto de outros que o haviam apreciado e estimado. (Págs. 113 a 116)

64. A 14 de março foi o próprio Lamartine que se manifestou na Sociedade Espírita de Paris, trazendo ao mundo a prova indiscutível da imortalidade da alma. Em sua mensagem refere Lamartine: “Há um ano, eu tinha uma profunda intuição. Falava pouco, mas viajava sem cessar pelas planícies etéreas, onde tudo se refunde sob o olhar do Senhor dos mundos; o problema da vida se desenrolava majestosamente, gloriosamente. Compreendi o pensamento de Swedenborg e da escola dos teósofos, de Fourier, de Jean Reynaud, de Henri Martin, de Victor Hugo, e o Espiritismo, que me era familiar, embora em contradição com os meus preconceitos e o meu nascimento, preparava-me para o desligamento, para a partida”. A transição, explicou Lamartine, não lhe foi penosa. (Págs. 116 a 118)

65. Atendendo a uma consulta formulada por um de seus discípulos, o Espírito de Charles Fourier disse em Paris, a 9-3-1869, que seu mais sério título foi ter partilhado com Jean Reynaud, Joseph de Maistre, Ballanche e tantos outros o pressentimento de que a regeneração humana se efetua pela sucessão de existências reparadoras, ideia que eles tinham previsto e que agora era confirmada pelo Espiritismo. Finalizando sua comunicação, Fourier deu ao confrade o seguinte conselho: “Se quiserdes uma demonstração séria de uma lei universal, buscai a sua aplicação individual. Quereis a verdade? Buscai-a em vós mesmos, e na observação dos fatos de vossa própria vida. Todos os elementos da prova lá estão. Que aquele que quer saber se examine, e encontrará”. (Págs. 118 a 120)

66. Na seção de livros, o número de abril reporta-se à obra “Há uma vida futura?”, escrita por um ilustre engenheiro que a assina com o pseudônimo de Fantasma. O livro prova que a Ciência não conduz ninguém fatalmente ao materialismo e demonstra com uma clareza absoluta a necessidade da reencarnação para o progresso. (Págs. 120 a 123)

67. A outra obra focalizada pela Revue, na edição de abril, intitula-se “A alma, sua existência e suas manifestações”, de autoria do sr. Dyonis. Este livro tende para o mesmo objetivo do precedente, mas sob uma forma mais didática, mais científica. A refutação do materialismo e das doutrinas de Büchner e Maleschott ocupa aí largo espaço. O autor defende em seu livro a perfectibilidade da alma e diz que ela progrediu desde a primeira manifestação da vida, passando alternativamente pelas plantas, os animálculos, os animais e o homem. (Págs. 123 e 124)

68. Fechando o número de abril de 1869, a Revue informa, de modo sucinto, a constituição de duas novas sociedades espíritas, uma em Sevilha, Espanha, a outra em Florença, Itália, e o surgimento dos jornais espíritas El Espiritismo, de Sevilha, e Il Veggente (O Vidente), de Florença. (Págs. 124 e 125)

69. O número de maio de 1869, escrito após a desencarnação de Kardec, foi integralmente dedicado ao passamento do Codificador do Espiritismo e à repercussão que esse acontecimento teve na imprensa em geral e nas atividades da Sociedade Espírita de Paris. (Págs. 127 a 133)

70. As matérias constantes do número de maio, relativas a Kardec e ao seu sepultamento, são estas: I – Biografia de Allan Kardec (págs. 127 a 133). II – Discurso pronunciado pelo sr. Levent, vice-presidente da Sociedade Espírita de Paris, no momento do sepultamento do corpo de Kardec o Codificador (págs. 133 e 134). III – Discurso proferido pelo sr. Camille Flammarion à beira do túmulo de Kardec (págs. 135 a 139). IV – Discurso feito pelo sr. Alexandre Delanne na mesma oportunidade, em nome dos espíritas dos centros distantes (págs. 140 e 141). V – Alocução que o sr. E. Müller fez na despedida a Kardec, em nome da família e de seus amigos (págs. 141 a 143).

71. Os jornais franceses, em sua maioria, noticiaram o falecimento de Kardec e alguns deles adicionaram ao relato dos fatos comentários sobre o caráter e os trabalhos realizados pelo Codificador do Espiritismo. Por falta de espaço, o número de maio de 1869 transcreveu apenas dois dos artigos referidos: o publicado em Le Journal Paris de 3-4-1869 pelo sr. Pagès de Noyez, e o artigo do sr. A. Bauche, constante do jornal L’ Union Magnétique de 10-4-1869. (Págs. 143 a 146)   (Continua no próximo número.) 


 


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