WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

 
Entrevista Espanhol Inglês    
Ano 5 - N° 207 - 1° de Maio de 2011
ORSON PETER CARRARA
orsonpeter@yahoo.com.br
Matão, São Paulo (Brasil)

 
Waldenir Aparecido Cuin:
 

“A vida sempre vai nos devolver aquilo que a
ela damos”

Autor de vários livros espíritas, o confrade paulista fala sobre Jesus, os talentos e os deveres das famílias, e nos recomenda atenção para que não percamos o rumo

 

Waldenir Aparecido Cuin (foto) nasceu em Cosmorama, interior do Estado de São Paulo, e reside em Votuporanga, situado também no mesmo Estado. Administrador de empresas e funcionário público municipal, vincula-se a duas instituições espíritas e é um dos colaboradores mais assíduos desta revista eletrônica. Com vários livros publicados de grande repercussão, que destacam em especial as lições vivas do Evangelho, suas respostas à nossa entrevista trazem o conforto do bem, sem esquecer a responsabilidade que nos cabe perante a vida. 

Quantos livros você já tem publicados? 


Caminhos de Esperança (1993), Otimismo e Alegria (1995), Perguntando e Aprendendo (1996), Perfil da Felicidade (1997), Em Busca da Paz (1999), Mensagem de Esperança & Paz (2003), Usando Nossos Talentos (2007) e Multiplicando Nossos Talentos (2010).  

Você é espírita desde quando? Como se aproximou do Espiritismo? 

Sou espírita desde 1971. Fui levado ao Espiritismo por vários motivos: alguns reveses sofridos na juventude, sonhos frustrados, procura por respostas, quando tivemos a felicidade de contar com a ajuda de um primo nosso, João Cuim, que reside em Uberaba-MG, informando que o Espiritismo responderia às nossas dúvidas. Encontrando no Espiritismo muitos esclarecimentos, logo procuramos pelo Centro Espírita Humberto de Campos, isso em 1972. Começamos pela Mocidade e nele estamos até hoje. 

Sua produção literária é muito rica e confortadora. Como surgem os textos? 

Procuramos escrever sobre as coisas do cotidiano. As lições de Jesus Cristo são simples, mas, claro, difíceis de exemplificar. Assim, procuramos colocar no papel aquilo que é possível de fazer. Partimos do princípio de que Jesus não espera a nossa santidade, nem a manifestação de sentimentos sublimados, que ainda não conseguimos expor, mas aguarda pelo menos o nosso esforço, a nossa boa vontade, a nossa perseverança e determinação na tarefa de construir o nosso progresso espiritual. 

Essa motivação para escrever tem um motivo em especial? 

A motivação é saber que podemos viver na Terra, mesmo com imensas dificuldades, os valiosos e oportunos ensinamentos de Jesus. Não estaríamos aqui reencarnados se não fosse possível extrair das experiências diárias os elementos de sustentação e crescimento espiritual. Em realidade, Jesus é a nossa motivação. 

O caminho para o primeiro livro foi difícil? E as repercussões posteriores, inclusive com a publicação de novos títulos? 

O início sempre é muito complicado. Começamos escrevendo artigos para os jornais de Votuporanga. Depois surgiu a ideia de fazer um livro com os textos mais bem alinhados. Nessa altura contamos com o entusiasmo de um amigo, Júlio Venâncio Junior, que, na época, acreditou em nossa proposta. Ele fez o livro "Caminhos de Esperança" e, para a nossa surpresa, o livro chegou a quase dez mil exemplares vendidos, isso, obviamente, com o apoio que recebemos de vários clubes de livro espírita. Posteriormente a Editora EME de Capivari-SP passou a publicar os nossos livros. 

Em sua opinião, qual o aspecto mais marcante da Doutrina Espírita?

Sem dúvida, na nossa opinião são dois os aspectos marcantes da Doutrina Espírita: o esclarecimento, que nos permite conhecer a verdade, para que possamos encontrar a liberdade, e o consolo, capaz de nos assegurar a força que nos garante seguir pelos caminhos da vida sem temor. Saber e compreender, eis a base da prosperidade. 

Como sente a integração dos jovens atuais com o pensamento espírita? 

A criança, o adolescente e o jovem refletem aquilo que o adulto lhes informa, ensina e exemplifica. Temos, sim, muitos problemas com os nossos “pequenos” e isso é consequência da omissão familiar. Os valores da família, em regra geral, se prendem ao ter e ao ser. Poucos se preocupam em evangelizar seus filhos, espiritualizando-os. Daí, obviamente, o pouco interesse de parte dos jovens pelos valores espirituais, que são eternos, enquanto preferem, pela falta de estrutura e de informações, as estradas largas da indiferença e do descaso, que têm proporcionado a eles rios de lágrimas e montanhas de dor. Quando a família espírita realmente se interessar pelos valores reais da vida, toda ela estará no Centro Espírita; então o jovem terá referências para seguir e exemplos em que se apoiar. 

Os textos de autoajuda e motivação são de grande importância nos dias atuais. Como sente o público em suas palestras diante de tais abordagens? 

Nós, seres humanos, temos imensas dificuldades em assimilar e promover mudanças em nossos hábitos. Percebemos, em nossas palestras ou quando alguém afirma ter lido o nosso livro, que a abordagem do momento promove na criatura alguma modificação, mas, passando algum tempo, notamos que pouco foi alterado. Mas não importa o resultado agora, importa sim prosseguir na tarefa de tentar ajudar a construir um mundo melhor, contando, obviamente, com a ajuda dos Benfeitores Espirituais. Jesus Cristo há dois mil anos nos legou o maior tratado de motivação e autoajuda que o mundo já viu: “O Evangelho”, e até hoje nos debatemos entre aceitá-lo ou ignorá-lo. O importante é seguir sempre para que o tempo faça o seu trabalho. 

Algo mais que queira acrescentar? 

Que tomemos muito cuidado com o que estamos fazendo com os “talentos” que nos foram confiados. Há muita gente enterrando oportunidades de progresso espiritual todos os dias. No mundo, os atrativos e convites para o distanciamento dos compromissos de ordem espiritual nunca foram tão fartos. Temos tempo para fazer um monte de coisas para o corpo, mas não encontramos o mesmo tempo para cuidar do Espírito. Agindo assim, vamos amontoando ao nosso redor pilhas de dor e oceanos de angústias e aflições, que dão origem às doenças de ordem mental, psicológicas, depressivas e muito mais. Ou vivemos Jesus ou, então, não conseguiremos viver. 

Suas palavras finais. 

Que em momento algum esqueçamos que a vida sempre vai nos devolver aquilo que a ela damos. Assim, até por uma questão de bom senso e inteligência, precisamos fazer o bem, viver no bem, pensar só no bem.  




 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita