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Estudo Sistematizado do Novo Testamento  Inglês  Espanhol

Ano 5 - N° 206 - 24 de Abril de 2011

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br

Curitiba, Paraná (Brasil)  
 

Atos dos Apóstolos

Quinto livro do Novo Testamento

 Lucas (Discípulo de Paulo)

(Parte 12)

Damos continuidade nesta edição ao Estudo Sistematizado do Novo Testamento, que compreenderá o estudo dos Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João e do livro Atos dos Apóstolos. O estudo é baseado na versão em português do Novo Testamento que o leitor pode consultar a partir deste link: http://www.bibliaonline.com.br/tb.

As respostas correspondentes às questões apresentadas encontram-se no final do texto abaixo. 

Questões para debate

1. Que fato livrou Paulo de ser açoitado na fortaleza onde fora preso?

2. Ciente de que no conselho havia fariseus e saduceus, que recurso usou Paulo em sua defesa?

3. Por que o tribuno decidiu enviar Paulo a Cesareia?

4. Que acusação contra Paulo foi feita pelos sacerdotes ao presidente Félix?

5. Que fato determinou fosse Paulo levado a Roma, ao invés de ser julgado em Cesareia? 

Texto para leitura 

42. Paulo se diz injustiçado por seus acusadores - Ouvida a acusação feita pelos judeus, Paulo, atendendo a um sinal do governador, respondeu: “Sei que já desde muitos anos és o juiz desta nação e é com plena confiança que faço minha defesa. Podes verificar: não faz mais de doze dias que subi a Jerusalém para o culto. Ninguém me encontrou no Templo discutindo com pessoa alguma, nem incitando o povo a um levante, seja nas sinagogas, seja pela cidade. Não poderão te apresentar nenhuma prova das coisas de que agora me acusam. Mas isto eu admito: segundo a Doutrina que chamam de seita, estou a serviço de Deus de nossos pais, crendo tudo o que está escrito na Lei e nos Profetas. E alimento em Deus a esperança -- e estes também o fazem -- de que haverá uma ressurreição dos justos e dos ímpios. Eis por que me esforço por conservar sempre uma consciência irrepreensível diante de Deus e dos homens. Ora, depois de vários anos, vim trazer esmolas para o meu povo e apresentar oferendas. Foi nessa ocasião que me encontraram no Templo, depois de cumprir o rito das purificações. Não havia nem ajuntamento de povo nem tumulto. Mas certos judeus da Ásia foram ter comigo. Eles deveriam comparecer diante de ti para fazer acusações, no caso de terem alguma coisa contra mim, ou, então, estes aqui presentes, digam qual o crime que acharam em mim quando compareci perante o Conselho”. Dito isto, Paulo acrescentou: “Eles só podem apresentar esta frase que eu gritei, de pé, na presença deles: É por causa da ressurreição dos mortos que hoje estou sendo julgado diante de vós”. (Atos, 24:10 a 24:21.) 

43. Félix é sucedido por Pórcio Festo, mas Paulo continua preso - Félix, que já estava bem informado a respeito da nova Doutrina, adiou a solução, dizendo: “Quando vier o comandante Lísias, examinarei a fundo a vossa causa”. E ordenou ao oficial que mantivesse Paulo na prisão, mas com certa liberdade e sem impedir que seus amigos o servissem. Passados alguns dias, Félix trouxe sua mulher Drusila, que era judia, e mandou buscar Paulo, pondo-se ambos a ouvi-lo sobre a fé em Cristo Jesus. Mas quando o Apóstolo começou a falar da justiça da castidade e do julgamento futuro, Félix se espantou e lhe disse que se fosse, porque o chamaria de novo, numa ocasião oportuna. Na verdade, o governador não perdia esperança de que Paulo lhe desse dinheiro; por isso mandava chamá-lo repetidas vezes e conversava com ele. Decorridos dois anos, Félix foi sucedido por Pórcio Festo, mas, como este queria mostrar benevolência para com os judeus, Paulo continuou preso. (Atos, 24:22 a 24:27.) 

44. O novo governador decide enviar Paulo a César - Dias depois de haver Paulo apelado para César, chegaram a Cesareia o rei Agripa e Berenice, que foram até a cidade para cumprimentarem Festo. Como o rei Agripa se demorasse ali por alguns dias, Festo expôs-lhe a situação de Paulo, afirmando que seus acusadores não apresentaram nenhum dos graves crimes que ele havia imaginado. “Tinham contra ele -- informou o governador -- só algumas questões referentes à religião deles, e em particular a um certo Jesus que já morreu, mas que Paulo insistia em afirmar que continua vivo. Fiquei perplexo ante uma controvérsia dessa natureza e perguntei se ele queria ir a Jerusalém, para lá ser julgado o seu caso. Mas Paulo apelou e pediu que seu caso fosse reservado à decisão de Augusto.” (Atos, 25:13 a 25:21.)

Respostas às questões propostas 

1. Que fato livrou Paulo de ser açoitado na fortaleza onde fora preso?  

Quando o estavam atando com correias, Paulo perguntou ao centurião que ali estava: É-vos lícito açoitar um romano, sem ser condenado? Ouvindo isto, o centurião foi e anunciou ao tribuno, dizendo: Vê o que vais fazer, porque este homem é romano. O tribuno, disse-lhe: Dize-me, és tu romano? E ele disse: Sim. Respondeu-lhe o tribuno: Eu com grande soma de dinheiro alcancei este direito de cidadão. Paulo disse: Mas eu o sou de nascimento. Dito isto, logo dele se apartaram os que o haviam de examinar; e até o tribuno teve temor, quando soube que era romano, visto que o tinha ligado. (Atos, 22:22 a 22:30.)

2. Ciente de que no conselho havia fariseus e saduceus, que recurso usou Paulo em sua defesa? 

Sabendo que uma parte era de saduceus e outra de fariseus, Paulo clamou no conselho: Homens irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu; no tocante à esperança e ressurreição dos mortos sou julgado. O que ele disse provocou uma discussão entre os fariseus e saduceus; e a multidão se dividiu, porque os saduceus diziam que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconheciam uma e outra coisa. Originou-se, então, um grande clamor; e, levantando-se os escribas da parte dos fariseus, contendiam, dizendo: Nenhum mal achamos neste homem, e, se algum espírito ou anjo lhe falou, não lutemos contra Deus. Em face dessa dissensão, o tribuno, temendo que Paulo fosse despedaçado por eles, mandou descer a soldadesca, para que o tirassem do meio deles e o levassem para a fortaleza. (Atos, 23:6 a 23:10.) 

3. Por que o tribuno decidiu enviar Paulo a Cesareia?  

Na noite seguinte, o Senhor apareceu a Paulo e lhe disse: Paulo, tem ânimo; porque, como de mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques também em Roma. Chegou, então, aos ouvidos do tribuno a notícia de que os fariseus tramavam a morte de Paulo. A fim de evitar complicações, o tribuno chamou dois centuriões e lhes disse: Aprontai para as três horas da noite duzentos soldados, setenta de cavalaria e duzentos arqueiros para que levem Paulo salvo ao presidente Félix, na Cesareia. (Atos, 23:11 a 23:24.)

4. Que acusação contra Paulo foi feita pelos sacerdotes ao presidente Félix? 

Eles disseram ao presidente Félix que Paulo era uma peste, promotor de sedições entre todos os judeus, por todo o mundo, e o principal defensor da seita dos nazarenos, além de ter intentado profanar o templo. (Atos, 24:1 a 24:6.) 

5. Que fato determinou fosse Paulo levado a Roma, ao invés de ser julgado em Cesareia? 

Perante o novo presidente de Cesareia, Festo, Paulo disse: Eu não pequei em coisa alguma contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César. Em seguida, recusando ser julgado em Jerusalém, disse: Estou perante o tribunal de César, onde convém que seja julgado; não fiz agravo algum aos judeus, como tu muito bem sabes. Se fiz algum agravo, ou cometi alguma coisa digna de morte, não recuso morrer; mas, se nada há das coisas de que estes me acusam, ninguém me pode entregar a eles; apelo para César. Então Pórcio Festo, que havia sucedido ao presidente Félix, respondeu: Apelaste para César? Para César irás. (Atos, 25:1 a 25:12.)



 


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