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Ano 5 - N° 206 - 24 de Abril de 2011

 


O que é preciso para a estabilidade de um
grupo espírita


O destaque que as principais revistas semanais brasileiras têm dado, nos últimos tempos, ao Espiritismo e ao movimento espírita está a indicar que é preciso que os responsáveis pelas Casas e demais instituições espíritas se mostrem à altura do cargo que exercem.

Não é possível, como se vê em inúmeros lugares, que ainda ocorram divergências entre dirigentes, médiuns e outros trabalhadores espíritas por razões puramente pessoais.

É necessário que todos nos lembremos de que muitos prejuízos decorrem de semelhantes fatos, que, além do afastamento dos confrades desapontados com essas atitudes, produzem uma instabilidade que afeta de forma sensível os trabalhos desenvolvidos na instituição.

O Codificador do Espiritismo referiu-se a esse tema em diversas oportunidades.

Em 1859, falando sobre as sociedades espíritas, disse ele que a primeira condição para a estabilidade de um centro é a homogeneidade de princípios e da maneira de ver; a segunda condição é a assistência dos bons Espíritos, se ele quiser obter comunicações sérias. O objetivo do Espiritismo, advertiu Kardec, é melhorar aqueles que o compreendem. “Procuremos dar o exemplo e mostrar que para nós a doutrina não é morta. Sejamos dignos dos bons Espíritos, se quisermos a sua assistência.” (Revista Espírita de 1859, pp. 200 a 202.)

Três anos depois, em resposta à mensagem de Ano Novo recebida dos espíritas de Lyon, subscrita por cerca de duzentas assinaturas, o Codificador deu-lhes uma série de oportunos conselhos, adiante resumidos (Revista Espírita de 1862, pp. 31 a 34):

·   Se um grupo pretende ter ordem, tranquilidade e estabilidade, é preciso que nele reine um sentimento fraternal, porque todo grupo ou sociedade que se formar sem ter por base a caridade efetiva não terá vitalidade.

·  Reconhece-se o verdadeiro espírita pela prática da caridade em pensamentos, palavras e atos; todo aquele que nutre em sua alma sentimentos de animosidade, de rancor, de ódio, de ciúme ou de inveja, mente a si mesmo se pretende compreender e praticar o Espiritismo.

·   O egoísmo e o orgulho matam as sociedades particulares, como matam os povos e as sociedades em geral.

Passaram-se os anos e, sentindo talvez que era oportuno voltar ao assunto, Kardec de novo advertiu os grupos espíritas nascentes para a necessidade de homogeneidade e comunhão de pensamentos e sentimentos, enfatizando que tal providência é a condição sine qua non da estabilidade e da vitalidade dos grupos, para a qual todos os esforços devem ser dirigidos. (Revista Espírita de 1864, pág. 306.)

É fácil, desse modo, compreender que nunca será demais repisar tais lições, porque, mais do que as palavras, são os exemplos dados pelos próprios espíritas que constituirão sempre a melhor forma de divulgação da doutrina que pretendemos difundir e defender. 



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita