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Clássicos do Espiritismo
Ano 5 - N° 206 - 24 de Abril de 2011
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

A Caminho da Luz

Emmanuel

(Parte 13)

Damos continuidade ao estudo do livro A Caminho da Luz, de Emmanuel, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier publicada em 1939 pela Federação Espírita Brasileira. O estudo terá por base a 15a edição.

Questões preliminares

A. Quem foi Allan Kardec e qual a sua missão?

Emmanuel apresenta Kardec como sendo um dos mais lúcidos discípulos de Jesus que baixou ao planeta com a sagrada missão de abrir caminho ao Espiritismo. Era 3/10/1804 quando ele nasceu, acompanhado de uma plêiade de companheiros e colaboradores cuja ação regeneradora se estenderia a todos os departamentos da atividade intelectual do século XIX. (A Caminho da Luz, pp. 194 a 197.)

B. Qual foi, no campo social, uma das principais conquistas do século XIX?

Foi a extinção do cativeiro, que teve início em 1834 quando a escravidão foi abolida nas colônias britânicas. Em 1848 a França também extinguiu o cativeiro em seus territórios; em 1850 o Brasil suprimiu o tráfico negreiro e alguns anos depois a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea. (Obra citada, pp. 203 e 204.)

C. Que Espíritos ficarão na Terra renovada, quando nela se verificar a transição que um dia deu origem aos chamados exilados de Capela?

Quando tal fato ocorrer, ficarão no mundo os que puderem compreender a lição do amor e da fraternidade, sob a égide de Jesus. (Obra citada, pág. 208.)

Texto para leitura

214. Aproximavam-se, porém, os tempos em que Jesus deveria enviar ao mundo o Consolador prometido. Apelos ardentes são dirigidos ao Divino Mestre e, assim, um dos mais lúcidos discípulos de Jesus baixa ao planeta, com a sagrada missão de abrir caminho ao Espiritismo. Era 3-10-1804 quando nasceu Allan Kardec. (P. 194)

215. Kardec, na sua missão de esclarecimento e consolação, fazia-se acompanhar de uma plêiade de companheiros e colaboradores, cuja ação regeneradora se estenderia a todos os departamentos da atividade intelectual do século XIX. (P. 197)

216. O progresso em todos os campos foi notável e a Filosofia não escapou a essa torrente renovadora. Aliando-se às ciências físicas, não toleraram as ciências da alma o ascendente dos dogmas absurdos da Igreja e surgem assim as teorias materialistas de Spencer e de Comte. (PP. 198 e 199)

217. Atento à missão de concórdia e fraternidade da América, o plano invisível localizou aí as primeiras manifestações tangíveis do mundo espiritual, no lugarejo de Hydesville. O orbe havia atingido um período de grandiosas transformações, e o Espiritismo seria a essência dessas conquistas novas, reconduzindo os corações ao Evangelho suave do Cristo. (PP. 199 e 200)

218. As dolorosas provações enfrentadas pela França, depois dos seus excessos na Revolução e nas campanhas napoleônicas, continuavam. Surge então a guerra franco-prussiana, em que a França é esmagada e vencida pela Alemanha de Bismarck. Paris sofre miséria e fome em 1870, antes de cair em poder dos inimigos em 28-1-1871. (PP. 200 e 201)

219. Aproximando-se o ano de 1870, que assinalaria a falência da Igreja com a declaração da infalibilidade papal, o Catolicismo experimenta provações amargas e dolorosas. (P. 201)

220. O século XIX foi, contudo, um período de numerosas conquistas em todos os campos, e um deles é a extinção do cativeiro. Cumprindo as determinações de Jesus, seus mensageiros invisíveis laboram junto aos gabinetes administrativos, de modo a facilitar a vitória da liberdade. As decisões do Congresso de Viena, reprovando o tráfico de homens livres, encontrara funda repercussão em todos os países: em 1834 é abolida a escravidão nas colônias britânicas; em 1848 a França extingue o cativeiro em seus territórios; em 1850 o Brasil suprime o tráfico negreiro e alguns anos depois a Princesa Isabel assina a Lei Áurea. (PP. 203 e 204)

221. Grandes ideias florescem na mentalidade de então. Ressurgem as antigas doutrinas de igualdade absoluta e aparece o socialismo propondo reformas viscerais e imediatas. (P. 204)

222. O Espiritismo chegava, desse modo, na hora psicológica das grandes transformações, alentando o espírito humano para que se não perdesse o fruto sagrado de quantos trabalharam e sofreram no esforço penoso da civilização. (P. 205)

223. Com as provas da sobrevivência, vinha reabilitar o Cristianismo que a Igreja deturpara. Com as verdades da reencarnação, explicava o absurdo das teorias igualitárias absolutas. Enquadrando o socialismo nos postulados cristãos, não se ilude com as reformas exteriores, para concluir que a única renovação apreciável é a do homem íntimo, pugnando assim pela intensificação dos movimentos educativos da criatura, à luz eterna do Evangelho. (P. 206)

224. Despreocupado de todas as revoluções, porque somente a evolução é o seu campo de atividade e de experiência, distante de todas as guerras pela compreensão dos laços fraternos que reúnem a comunidade universal, ensina a fraternidade legítima dos homens e das pátrias, das famílias e dos grupos, alargando as concepções da justiça econômica e corrigindo o espírito exaltado das ideologias extremistas. (P. 206)

225. Enquanto os utopistas da reforma exterior se entregam à tutela de ditadores impiedosos, como os da Rússia e da Alemanha, em suas sinistras aventuras revolucionárias, o Espiritismo prossegue a sua obra educativa junto das classes intelectuais e das massas anônimas e sofredoras, preparando o mundo de amanhã com as luzes imorredouras da lição do Cristo. (N.R.: Quando este livro foi escrito, o mundo estava às vésperas da 2a Guerra Mundial, iniciada em 1939. Passaram-se desde então 70 anos e eis o resultado: a Alemanha nazista foi destruída e a União Soviética desapareceu graças às suas próprias contradições, sem guerras nem agressões externas.) (P. 206)

226. O século XX surgiu no horizonte do globo, qual arena ampla de lutas renovadoras. As teorias sociais continuam seu caminho, mas as revelações do além-túmulo descem às almas, como orvalho imaterial, preludiando a paz e a luz de uma nova era. (P. 207)

227. A guerra russo-japonesa e a 1a Guerra Mundial foram pródromos de uma luta maior, que não vem muito longe, e dentro da qual o planeta alijará todos os Espíritos rebeldes e galvanizados no crime. (P. 208)

228. A Terra ver-se-á, então, como aquele mundo da Capela, livre das entidades endurecidas no mal, porque o homem da radiotelefonia e do transatlântico precisa de alma e sentimento, a fim de não perverter as sagradas conquistas do progresso. Ficarão no mundo os que puderem compreender a lição do amor e da fraternidade, sob a égide de Jesus. (P. 208)  (Continua no próximo número.)




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita