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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 205 - 17 de Abril de 2011

PEDRO DE ALMEIDA LOBO
lobocmemtms@terra.com.br
Campo Grande, Mato Grosso do Sul (Brasil)

 

Plantando vento e colhendo tempestade


Virtude pode ser considerada como sendo um conjunto de qualidades sublimadas que somente Deus possui na sua totalidade absoluta.

Na realidade é a sublime essência do bem que se emprega na prática incondicional do amor.

Essa afirmativa é tão evidente e ganhou uma conotação transcendental.

Paulo de Tarso (São Paulo), considerado o maior e mais importante divulgador do Cristianismo nascente, em uma das primeiras cartas (epístolas) escritas para a igreja de Corinto, chegou a proclamar que os homens (seres humanos) falam com Deus, e Ele lhes responde na mesma intensidade, através das virtudes teologais que estão distribuídas na fé inabalável, aquela que encara a razão face a face em todas as épocas de Humanidade; na caridade, que se traduz em benevolência para com todos, indulgência para com a culpa do irmão, perdão das ofensas; e na esperança, que é a morada dos nossos sonhos. Quem não sonha vegeta.

Diante da magnitude expressiva desse sentimento, tem-se que ter o cuidado para não tingi-lo com as sombras da ignorância, transformando atos indecorosos e horripilantes em virtude radicalizada.

Existem, lamentavelmente, pais que adoram repreender os filhos. Muitos desses, no afã de incutir neles o rigor na masculinidade, dizem: «Se você apanhar na rua, quando chegar a casa vai apanhar novamente». Como se fosse virtude usar da violência, ou vingança, para demonstrar superioridade.

Esse tipo de aconselhamento, que ainda jornadeia pelos vales tenebrosos da ignorância humana, facilita e incentiva essas barbaridades que estão imperando na sociedade, tangidas pela truculência. Eles estão, com certeza, plantando vento e a sociedade vai colhendo tempestade.  

Nada é mais emocionante para um pai ou uma mãe de família do que a consideração dispensada pelos seus filhos.

No mundo em que vivemos atualmente, a família vem sofrendo investidas imorais e avassaladoras das mais variadas maneiras.

Os esteios da família – papai e mamãe – têm nobilíssimas obrigações e, em última instância, os deveres de educar seus filhos com exemplos dignificantes.

Tem sido publicamente observado que essas condicionantes estão sendo substituídas pela função de provedores de bens materiais, e expectadores no desenvolvimento moral insatisfatório de suas proles.

Essa inversão de valores paternais, como consequências filiais, está aplicada abertamente sob alegação de que ser moderno é ser liberal. Na convivência familiar onde não há limites na infância e na juventude, a liberdade excessiva poderá transformar-se em libertinagem. A exceção torna-se regra.

É estranho, mas é verdade. Hoje, ser honesto e cumpridor dos seus deveres causa admirações, e, em muitos casos, perplexidades.

Fica uma pergunta: Para onde vai a humanidade? Ninguém sabe. Somente uma certeza. Para minimizar os defeitos educacionais reinantes que causam variadas anomalias sociais, somente será possível com:

- o retorno dos pais para a casa de morada, transformando-a em lar, para a convivência salutar e fraterna com seus rebentos;

- a utilização da creche como estada temporária;

- as escolas, como estabelecimento de ensino para instrução moral e cívica;

- e a Psicologia como meio auxiliar para orientação do comportamento das crianças.

Fora dessas exigências imperativas, a humanidade vai continuar desregrada, a sociedade refém dos marginais, a família atormentada, as pessoas desesperadas, as cadeias superlotadas e os cemitérios abarrotados.



 


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