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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 203 - 3 de Abril de 2011

MARCELO DAMASCENO DO VALE
marcellus.vale@gmail.com

São Bento do Sul, SC (Brasil)

O ser e o nada 

Que se deve pensar da opinião dos que atribuem a formação
primária a uma combinação fortuita da matéria, ou, por
outra, ao acaso? “Outro absurdo! Que homem de bom senso
 pode considerar o acaso um ser inteligente? E, demais, que
 é o acaso? Nada.”  (Questão 8 de O Livro dos Espíritos.)  

 
O escritor francês Jean-Paul Sartre lançou em meados do século XX um livro que é considerado o marco para o crescimento da doutrina chamada existencialismo. A ideia central do pensamento existencialista é que a existência precede à essência (algo como o corpo físico surgiu primeiro que o espírito). Ainda segundo essa doutrina não existe nenhum Deus que tenha planejado o homem. O existencialismo então é o reflexo de um pensamento ateu e completamente materialista.

Título do Livro? O Ser e o Nada. Sombrio, porém verdadeiro.

Toda a criação - segundo os ateístas (antigamente conhecidos como materialistas) - é regida pela acaso, ou por uma combinação fortuita de condições que fizeram surgir o Universo, depois a Terra e, por fim, o ser humano, sem a intervenção de nenhum Pensamento Diretor (Deus).

Allan Kardec, em comentário à questão de O Livro dos Espíritos que estudamos, expõe com lógica irretocável:

A harmonia que regula as forças do Universo revela combinações e fins determinados, e por isso mesmo um poder inteligente. Atribuir a formação primária ao acaso, seria uma falta de senso, o acaso é cego e não pode produzir efeitos inteligentes. Um acaso inteligente já não seria acaso.

São impressionantes os malabarismos de pensamento que encontramos naqueles que não creem nos mitos a respeito da Criação, encontrados em todas as religiões, para justificar a possibilidade de um Universo criado sem Deus.

Contudo, o filósofo americano Quentin Smith supera-se ao apresentar no artigo Big Bang Cosmology and Atheism a ideia de que nem tudo que teve um começo precisaria ter uma causa para esse começo. Ou seja, o nada pode produzir Galáxias, Mundos, Seres Vivos, Espíritos Eternos.

Em contradição ao pensamento de Smith e outros, nos Estados Unidos, alguns cientistas e pensadores cristãos elaboraram a teoria do Design Inteligente, para combater os argumentos dos ateístas, os quais ridicularizam o criacionismo bíblico. Os criacionistas afirmam que o relato bíblico literal é confiável e definitivo, que a vida na Terra foi desenhada por um ser inteligente (Deus), e, a partir daí, eles procuram provas na natureza. Os teóricos do Design Inteligente começam com a esfera natural (as consequências) para chegarem à conclusão de que tudo foi criado por um Agente Inteligente.

A Doutrina Espírita, em seus primórdios, definiu, a partir de seus pesquisadores, a função do acaso dentro da natureza e da criação. Essas definições superam as teorias atuais e oferecem respostas lógicas ao problema da criação inicial:

“Certos sábios objetam, na verdade, que as leis universais são cegas. Mas, de que forma leis cegas poderiam dirigir a marcha dos mundos no Espaço, regular todos os fenômenos, todas as manifestações da vida, e isso com precisão admirável? Se as leis são cegas, diremos, evidentemente - devem agir ao acaso. Mas o acaso é a falta de direção e a ausência de toda inteligência atuante. É, pois, o acaso inconciliável com a noção de ordem e de harmonia.”  (Léon Denis – O Grande Enigma – Cap. VI.)

“A Natureza tem horror ao acaso.” (Camille Flammarion – Deus na Natureza – Cap. III.)



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita