WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

 
Entrevista Espanhol Inglês    
Ano 4 - N° 203 - 3 de Abril de 2011
WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Bauru, São Paulo (Brasil)

 
Renato Prieto:

“Não desistam nunca dos seus sonhos”

O conhecido ator e diretor teatral, que interpretou André Luiz no cinema, revela o que Chico Xavier dizia sobre a necessidade de utilizar os meios de comunicação para falar sobre doutrina
espírita e espiritualidade

 

Nascido em Vitória, capital do Espírito Santo, o ator e diretor Renato Prieto (foto) está na estrada da arte há muitos anos, percorrendo todo o Brasil com suas peças, muitas delas de temática espírita. Já fez novelas, teatro e cinema e, no filme Nosso Lar, o ator e diretor deu vida ao personagem do Espírito André Luiz. Baseado no livro homônimo psicografado pelo médium Chico Xavier, o filme foi um verdadeiro sucesso de crítica e público. Atualmente Prieto está em cartaz na cidade de São Paulo com a peça A morte é uma piada!

Foi para falar desse e de outros assuntos, tais como o propalado Nosso Lar II e

outras peças, que ele gentilmente nos concedeu a entrevista seguinte:

Você entrou em contato com a Doutrina Espírita ao pegar dois livros que estavam no lixo. Isso é verdade?

Há muito tempo eu vinha questionando o porquê de tantas diferenças no planeta. Achava Deus injusto. E é verdade sim. Um dia encontrei vários livros  espíritas no lixo. Não li, devorei.  Encontrei ali respostas e descobri também que “alguém tinha esquecido” O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, em casa. Estudei-o e encontrei respostas às questões que eu mesmo fazia. Encontrei depois uma boa reunião, onde estou até hoje.  

Como foi interpretar um personagem empolgante como André Luiz no cinema? 

Primeiro, me sinto muito honrado com essa responsabilidade. Segundo, fiquei muito feliz de poder contar através do meu trabalho de ator uma história tão contundente e importante. Fiz o máximo e espero ter atingido o público com emoção verdadeira do ator e do espírita, que tem muita vontade em ajudar na divulgação desta bela doutrina. 

Indubitavelmente a espiritualidade esteve presente em todo o processo do filme. Por isso perguntamos se houve algum fato marcante que gostaria de compartilhar com os leitores de nossa revista?

Para mim, o fato mais marcante foi o respeito de todos da equipe para com a história do André Luiz e da colônia Nosso Lar. Sentiamo-nos sempre muito protegidos e não tenho dúvidas com relação à presença ali dos amigos espirituais durante todo o tempo. 

Você, Augusto César Vannucci, Felipe Carone e outros atores recebiam orientações do Chico Xavier para produzirem um espetáculo com temática espírita. Conte-nos como foi.

Chico sempre nos dizia da necessidade e responsabilidade que tínhamos enquanto profissionais da arte e espíritas. Tínhamos os meios de comunicação e precisávamos utilizar-nos deles e dar nossos testemunhos, falar da doutrina  e da espiritualidade. Carone e Vannucci retornaram ao plano espiritual e não tenho dúvidas de que cuidam de lá do projeto que levamos adiante e do qual continuam fazendo parte. 

Vocês enfrentaram algum preconceito pela razão de as peças terem a temática espírita?

Num planeta de provas e expiações enfrentamos lutas diárias. Não dou margem a comportamentos preconceituosos. Penso que os bons dirão de mim o melhor e os outros vão falar mal; é da natureza de cada um. Sigo sempre as orientações ditadas pelos amigos espirituais. Afinal, a cada um segundo suas obras. E eu vou continuar fazendo a minha parte e feliz sempre com minhas escolhas. 

Quando criança você tinha problemas de saúde e foi curado por um Espírito. Como foi isso? Quem é esse Espírito?

Volta e meia penso que mamãe não podia ter retornado ao plano espiritual. Ninguém  contava essa história melhor que ela. Com três meses tive um problema sério de saúde e a medicina não encontrava solução. E aí... apareceu na varanda da nossa casa uma mulher chamada Noêmia, que conversou com mamãe, disse saber do problema e que iria apresentar a solução. Eu precisava continuar no corpo. Ela deu à mamãe uma receita, minha mãe fez e eu fiquei curado. Assim como apareceu, Noêmia sumiu diante dela na varanda. 

Como estão seus novos projetos?

Estou em temporada na capital de São Paulo e depois viajo pelo país com o espetáculo A morte é uma piada! Acredito que em breve começarão a filmar Nosso Lar II. Como Nosso Lar demorou 5 anos para chegar ao cinema, breve pode ser  ano que vem. Pretendo também fazer um espetáculo intitulado Encontros Impossíveis. Não posso falar muito, pois ele ainda está em gestação. 

As pessoas que vão assistir às suas peças são em sua maioria espíritas ou é um público diferenciado que busca, dentre outras coisas, a arte pela arte ou o prazer de ver um show bem produzido?

Sempre brinco que conto um caso engraçado e dou em seguida uma bordoada. Vejo um público misto e também muitos jovens. Acho que as pessoas buscam respostas. Digo isso porque já fiz muitos espetáculos dentro da temática – foram 12 ao todo –, assistidos por mais ou menos 6 milhões de pessoas. Hoje o público, principalmente depois do sucesso do filme, é composto de curiosos e sedentos de boa informação, ao lado dos amigos espíritas que me acompanham com seu carinho e compreendem minha luta na divulgação de nossa doutrina. 

Além do espiritual existe o lado social de suas peças. Fale-nos sobre essa questão.

Viajo pelo país levando nossos espetáculos e também, com a renda obtida, ajudamos as instituições de todo o país. 

Quais são os livros de sua predileção?

Kardec sempre é minha base. Gosto da boa literatura, bons autores, vários gêneros. Tem um que volto a ler sempre: Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez. Outro? Faz Escuro, mas eu Canto, de Thiago de Mello. 

Suas palavras finais.

Não desistam nunca dos seus sonhos. Acreditem!  Sempre existe alguém para ouvir suas ideias. Ouçam o outro. Observem a vida e seus exemplos. Não tenham medo de errar; quem não tropeça e nem cai certamente não saiu do lugar. Mexam-se. 



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita