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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 202 - 27 de Março de 2011

AYLTON GUIDO COIMBRA PAIVA
paiva.aylton@terra.com.br
Lins, São Paulo (Brasil)


Pare e pense


PARE.

Fui diminuindo a velocidade do carro até parar. À frente, uns cinco veículos estavam parados.

Era necessário para que os empregados da empresa procedessem à possível recuperação da pista asfáltica ante as chuvas torrenciais que têm caído em muitos lugares do nosso Brasil.

Breves momentos e surge a outra placa SIGA.

Os veículos começam lentamente a se movimentar, e o meu entre eles.

Subitamente, assusto-me. Vindo de trás um carro, em velocidade acima do normal, incompatível para o momento, me ultrapassa e segue adiante, quando, em virtude da sinalização de cones na rodovia, um caminhão tem que se desviar para a esquerda e o motorista imprudente é obrigado a sair da faixa do acostamento, por onde procurava ultrapassar os outros veículos, e avançar para a faixa de terra contígua, ainda molhada.

Fez malabarismo e..., por sorte, evitou o abalroamento do caminhão.

Refazendo-me do susto vi que o imprudente já avançava bem adiante.

Comecei a pensar: por que uma pessoa age de tal forma? Por que ela dispensa a cautela para preservar a própria vida e não titubeia em arriscar a vida dos outros?

Muitas poderão ser as respostas:

Urgência de atendimento médico. O motorista não estava se sentindo bem ou havia alguém doente com ele, necessitando de atendimento urgente.

Impaciência. Há pessoas que não têm paciência para esperar.

Neurose. Há pessoas em quem a impaciência e a irritabilidade assomam graus elevados e frequentes, caracterizando distúrbios de comportamento.

Poder. Há pessoas que se sentem poderosas e acima dos comuns dos “mortais”, então o seu poder não lhes permite limitações. Conforme o grau e a frequência, também, configuram distúrbio de comportamento. Agem irracionalmente, geralmente sem compaixão ou respeito pelo próximo.

Em uma análise sintética das motivações do comportamento do tresloucado motorista e as possíveis providências equilibradoras, teríamos:

Urgência no atendimento médico. Parar o carro, no acostamento, e pedir socorro às pessoas que estavam trabalhando na recuperação do asfalto.

Impaciência. Desenvolver exercícios emocionais para o devido controle dos impulsos indesejáveis e inadequados.

Neurose. Quando o descontrole já atingiu esse nível é preciso buscar o auxílio da Psicologia, da Psiquiatria e da Religião.

No relacionamento humano é preciso respeitar a sinalização, limites, área de preferência, como sói acontecer no trânsito de veículos.

E o maior e eficiente legislador e sinalizador é o Mestre Jesus: “Ame o seu próximo” – Mateus – cap.22, vv. 34 a 40.  “Não faça ao outro o que você não deseja que se lhe seja feito.” – Lucas, cap. 6, v. 31.

Também o Espiritismo alerta para a aprendizagem e a prática, para não avançarmos o carro da nossa vida sobre os carros das outras vidas.

Esses esclarecimentos estão contidos em O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, na Terceira Parte – Lei da Justiça, do Amor e da Caridade: “A justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais”, questão nº 875. “Disse o Cristo: Queira cada um para os outros o que quereria para si. No coração do homem imprimiu Deus a regra da verdadeira justiça, fazendo que cada um deseje ter respeitados os seus direitos. Na incerteza de como proceder com o seu semelhante, em dada circunstância, trate o homem de saber como quereria que com ele procedessem, em circunstância idêntica. Guia mais seguro que a própria consciência não lhe podia Deus haver dado.”, questão nº 876.

Se não devemos abalroar os outros carros, as outras pessoas, então, não abalroemos, igualmente, as outras almas que transitam pela rua das nossas vidas.        


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita