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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 200 - 13 de Março de 2011

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São Paulo (Brasil)
 

Saber viver com as diferenças


 
“Ama e compreenderás. Compreende e servirás sempre mais cada dia, porque então permanecerás sob a glória da luz, inacessível a qualquer incursão das trevas.” (Emmanuel, no livro “Fonte Viva”, item 159, psicografia de
Francisco Cândido Xavier.)


No mundo não existem duas criaturas iguais.

As sábias, fraternas e justas leis universais souberam criar um código divino capaz de permitir a cada ser humano a possibilidade de instituir a sua própria individualidade. Dessa forma, cada qual tem a liberdade de seguir o seu caminho deliberando por quais rumos deva trilhar.

Assim sendo, ao longo do tempo, pois que todos fomos criados por Deus na simplicidade e na ignorância, devendo fazer o nosso progresso íntimo, formamos o nosso patrimônio evolutivo exclusivo, o que nos permite ser o que somos na atualidade.

Cada um de nós possui, hoje, o que conseguimos conquistar mediante esforços próprios, sempre contando com o apoio e a sustentação das Leis Divinas. O Pai Celestial nos assegura todos os recursos e possibilidades para que prosperemos, mas prosperar é tarefa exclusivamente nossa.

Como cada criatura usa os recursos disponíveis de acordo com o seu interesse, responsabilidade e amadurecimento, é natural que existam no contexto social variadas posições entre os homens. Uns aproveitaram mais as oportunidades que tiveram, outros nem tanto. Dessa forma podemos perceber as grandes diferenças existentes no âmbito das coletividades.

Assim, a paz e a serenidade entre os seres humanos somente poderão decorrer da forma equilibrada de convivência com tais diversidades.

Tendo cada criatura edificado o seu mundo íntimo, com as características que livremente desenvolveu, é muito natural que sejamos diferentes uns dos outros e a grande sabedoria estará em administrar esses pontos conflitantes.

Divergir não significa criar área de atritos, mas, sim, gerar a possibilidade de exercitarmos a compreensão e a tolerância, virtudes indispensáveis para a formação de uma ambiência harmônica e fraterna.

À medida que aprendemos e conseguimos conviver com os nossos irmãos de caminhada como eles são, criamos condições para que os outros nos aceitem como somos.

Da mesma forma que precisamos aceitar o próximo com a sua maneira própria de vida, ele também deverá conviver conosco do jeito que somos. Se cada um insistir em valorizar somente as suas particularidades, por certo, o clima de guerra se estabelecerá. E é exatamente isso que temos observado com frequência no meio social em que mourejamos.

Compreender e tolerar, isso é indispensável.

Simbolicamente, tomemos o exemplo da colcha de retalhos. Tecidos de todas as cores, de todos os tamanhos e de todas as texturas, quanto unidos formam uma colcha de retalhos, uma peça valiosa que, num dia de frio, aquecerá um corpo necessitado. As diferenças dispostas de forma fraterna e harmônica produzem um importante benefício.

Com tal conceito precisamos viver.

Aprendamos a tirar proveito das diferenças existentes entre nós, seres humanos, e, por certo, a vida nos será bem mais tranquila, prazerosa e feliz.

Imaginemos a monotonia que seria a nossa jornada na Terra, se fossemos todos iguais.

Experimentemos ampliar o leque da nossa compreensão e da nossa tolerância, e aguardemos os resultados.

Pense nisso.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita