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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 200 - 13 de Março de 2011

JOSÉ REIS CHAVES
jreischaves@gmail.com
Belo Horizonte, Minas Gerais (Brasil)

 

Matemos a fome das crianças famintas, e não a elas próprias   

 
Alguns defendem a descriminalização do aborto, dizendo que é melhor não deixar a criança nascer do que ela nascer e morrer de fome. Esse argumento é equivalente ao do médico que, tratando de um doente incurável, tomasse a decisão de matá-lo de vez!

O aborto é uma morte certa da criança, mas sua morte por fome é incerta. Ela morreria mesmo de fome? Quem pensa assim, admite ou finge que admite que a miséria e a injustiça social jamais terão fim neste mundo, e que a vitória do bem sobre o mal é uma utopia. É, pois, de fato, um equívoco alguém justificar, moralmente, o aborto, apelando para essas ideias fantasiosas e pessimistas de que criança nascida morrerá de fome. A Doutrina Espírita ensina que a Terra é um mundo de provas e expiações, mas que ele vai entrar na fase de regeneração, o que já está começando a acontecer aqui e acolá, isto é, entre algumas pessoas: Teresa de Calcutá, irmã Dulce, Chico Xavier, Bezerra de Menezes, Eurípedes Barsanulfo, Gandhi, pastor Luther King e milhões de anônimos por esse mundo afora. Aliás, na História da Humanidade, sempre nós tivemos exemplos dessas almas de escol: São Francisco de Assis, São Vicente de Paulo e outros.

As pessoas que são a favor do aborto, não certamente por princípio, ao preferirem assassinar seus rebentos nos ventres maternos, a deixá-los viverem e nascerem, têm as suas consciências embotadas, ou seja, indiferentes às suas faltas morais ou pecados, sendo tudo válido para elas, desde que sejam beneficiadas em seu bem-estar egoísta. Assim, mesmo sabendo que o aborto é uma transgressão grave das leis naturais ou divinas, o cometem. A teologia cristã tradicional ensina que o aborto é um exemplo do chamado pecado contra o Espírito Santo, exatamente porque se trata de um pecado contra a lei da natureza. Realmente, ele é uma falta contra a voz da consciência do indivíduo, que é a voz do seu Eu interior ou do seu Espírito Santo que nele habita. E com a agravante de que tudo é feito de livre e espontânea vontade, com pleno consentimento, com data e hora marcadas para o aborto, que, sem dúvida, ser-lhes-á mais prejudicial do que para o feto assassinado, pois são muito graves as consequências morais e espirituais para os que o praticam. Ele só é moralmente tolerável, quando for um risco de vida para a mãe, o que é admitido pela Igreja e pela Doutrina Espírita.

A eliminação duma vida humana é um assassinato, não importando se ela tenha apenas alguns minutos ou já cem anos de existência. E, por ser uma ação premeditada, mesmo que a lei a aprove, tomando emprestado o termo jurídico, ousamos dizer que, moralmente, se trata dum pecado doloso, e, na linguagem da Igreja, um pecado mortal. E, como já vimos, é até considerado também como pecado contra o Espírito Santo, pelo que não tem perdão, isto é, tem que ser mesmo pago pelo pecador e até o último centavo. Que os que não querem filhos usem, pois, os meios anticonceptivos, mas não o aborto.

Mães e pais grávidos, lutem para que seu filho não venha a morrer de fome, amanhã, e principalmente, para que vocês não sentenciem a pena de morte para ele, a qual é antidivina, antinatural, injusta e covarde, pois ele é um ser humano inocente e indefeso!



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita