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Clássicos do Espiritismo
Ano 4 - N° 200 - 13 de Março de 2011
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)


A Caminho da Luz

Emmanuel

(Parte 7)

Damos continuidade ao estudo do livro A Caminho da Luz, de Emmanuel, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier publicada em 1939 pela Federação Espírita Brasileira. O estudo terá por base a 15a edição.

Questões preliminares

A. A condenação de Sócrates e sua execução acarretaram alguma consequência de natureza coletiva?

Sim. O fato acarretou dolorosas e amargas provações coletivas para todos os que dele participaram. Foi por isso que, mais tarde, o povo nobre e culto de Atenas forneceria escra­vos valorosos e sábios aos Espíritos agressivos e enérgicos de Roma. (A Caminho da Luz, pág. 96.)

B. A que povo se devem as primeiras organizações romanas?

Aos etruscos. Eles fundaram ali escolas de trabalho, levando para a região as experiências mais valiosas de outros povos, de modo que, quando Rômulo chegou, já encontrou uma cidade próspera e trabalhadora. As influências etruscas nas organizações romanas evidenciam-se na alma popular, devotada então aos gênios, aos deuses e às superstições de toda espécie. Cada família possuía o seu gênio invisível e amigo e, na sociedade, multiplicavam-se as comunidades religiosas. (Obra citada, pp. 98 a 100.)

C. Que significado têm a manjedoura e a singeleza do nascimento do menino Jesus?

A manjedoura assinalou o ponto inicial da lição salvadora do Cristo, como a dizer que a humildade representa a chave de todas as virtudes. (Obra citada, pág. 105.)

Texto para leitura

115. Reconhecendo os esforços de todos os Espíritos que se haviam localizado na Itália primitiva, os prepostos de Jesus projetam a fundação de Roma. (P. 97)

116. A esse tempo, o Vale do Pó era habitado pelo povo etrusco, que se via humilhado pelas constantes invasões dos gauleses. Atormentados e desgostosos por essas agressões, os etruscos decidiram tentar vida nova e, guiados indiretamente pelos mensageiros do Senhor, grande parte resolveu fixar-se na Roma do porvir, que nada mais era, então, que um agrupamento de cabanas humildes. (PP. 97 e 98)

117. Foram, pois, os etruscos que edificaram as primeiras organizações da cidade, fundando escolas de trabalho e levando para aí as experiências mais valiosas de outros povos, de modo que, quando Rômulo chegou, já encontrou uma cidade próspera e trabalhadora. (PP. 98 e 99)

118. Mais uma vez podemos ver que a direção do planeta se conserva, de fato, no mundo espiritual, de onde Jesus vela incessantemente pelo orbe e pelos seus destinos. (P. 99)

119. As influências etruscas nas organizações romanas evidenciam-se na alma popular, devotada então aos gênios, aos deuses e às superstições de toda espécie. Cada família possuía o seu gênio invisível e amigo e, na sociedade, multiplicavam-se as comunidades religiosas, culminando no Colégio dos Pontífices, cuja origem remonta ao passado longínquo da cidade. (P. 100)

120. Esse Colégio foi mais tarde substituído pelo Pontífice Máximo, chefe supremo das correntes religiosas, do qual os bispos romanos iriam extrair, no futuro, o Vaticano e o Papado dos tempos modernos. (P. 100)

121. A família romana, em suas tradições gloriosas, constituía-se no mais sublime respeito às virtudes heroicas da mulher e na perfeita compreen­são dos deveres do homem, ante seus sucessores e antepassados. (P. 102)

122. A vinda do Senhor ao orbe terrestre produziu um fato singular nas esferas mais próximas do planeta. Reinava Augusto quando se viu uma noite cheia de luzes e de estrelas maravilhosas. Harmonias divinas cantavam um hino de sublimadas esperanças no coração dos homens. A manjedoura é o teatro de todas as glorificações da luz e da humildade, e, enquanto alvorecia uma nova era para o globo terrestre, nunca mais seria esquecido o Natal, a "noite silenciosa, noite santa". (P. 104)

123. A manjedoura assinalava o ponto inicial da lição salvadora do Cristo, como a dizer que a humildade representa a chave de todas as virtudes. (P. 105)

124. Há quem julgue que o Mestre aprendeu suas doutrinas com os Essênios, mas, na verdade, não obstante a elevada cultura das escolas essênias, Jesus não necessitou da sua contribuição, porque desde os seus primeiros dias na Terra ele mostrou-se tal qual era. (P. 106)

125. Sua palavra, mansa e generosa, reunia todos os infortunados e todos os pecadores e ele escolheu os ambientes mais pobres e mais desataviados para viver a intensidade de suas lições sublimes, mostrando aos homens que a verdade dispensava o cenário suntuoso dos areópagos, dos fóruns e dos templos, para fazer-se ouvir na sua misteriosa beleza. (P. 108)

126. Não nos compete fornecer uma nova interpretação das palavras eternas de Jesus: compete-nos, sim, apenas observar o seu ensino, aplicando-o a nós próprios, no mecanismo da vida de relação, de modo que se verifique a renovação geral de todos nós, à luz dos exemplos do Mestre. (PP. 108 e 109)

127. A lição do Cristo ficou para sempre na Terra, como o tesouro de todos os infortunados e de todos os desvalidos, e sua palavra construiu a fé nas almas humanas, fazendo-as entrever seu glorioso destino. (P. 110)

128. O exemplo dado pelo monge de Manilha, acusado de tramar a liberdade de seu povo contra o jugo espanhol, mostra-nos como se processa a influência do Divino Mestre em todos os corações sofredores da Terra. (P. 111)

129. A Grécia havia transferido, nas suas lutas expiatórias, suas experiências e conhecimentos para a família romana, apta então para as grandes tarefas do Estado. De fato, se Roma quisesse, poderia, à força de educação e de amor, unificar as bandeiras do orbe, criando um novo roteiro à evolução coletiva da Humanidade. (P. 114)

130. Vê-se que o determinismo do mundo espiritual era o do amor, da solidariedade e do bem, mas os próprios homens, na esfera relativa de suas liberdades, modificaram esse determinismo superior, no curso incessante dos séculos. (P. 116)

131. Foi o que aconteceu com Roma, cujos generais, desviando-se dos objetivos superiores que os animavam, deram origem aos mais amargos frutos de provação e sofrimento para a Humanidade terrestre. É por isso que, em sua quase totalidade, entraram eles no plano espiritual seguidos de perto por suas numerosas vítimas, e, passados decênios infindáveis de martírios expiatórios, podiam ser vistos, sem suas armaduras elegantes, arrastando-se como vermes ao longo das margens do Tibre, ou estendendo as mãos asquerosas, como mendigos detestados do Esquilino. (P. 116)

132. O século de Augusto foi bafejado pela presença consoladora do Divino Mestre, o que deu motivo a que todos os corações experimentassem uma vida nova, ainda que ignorassem a fonte divina daquelas vibrações. (P. 117)(Continua no próximo número.)



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita