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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 199 - 6 de Março de 2011

JOÃO FERNANDES DA SILVA JÚNIOR
joaofdasilvajunior@gmail.com
Biguaçu, Santa Catarina (Brasil)
 

Uma análise espírita sobre
o Espaço-Tempo

(Parte III)


Estudando a estrutura do Universo, nos deparamos com uma questão intrigante: como é a geometria do espaço-tempo? Bem, imagine que você está observando uma esfera de proporções gigantescas. Apesar de essa esfera possuir três dimensões espaciais (altura, largura e profundidade), a superfície exterior dela possui somente a geometria de uma esfera de duas dimensões (altura e largura) porque nela existem somente duas direções independentes de movimento ao longo de sua superfície.

Uma grande descoberta proporcionada pela Teoria Geral da Relatividade foi a de que o conceito sobre a curvatura da superfície de uma esfera pode também ser aplicado ao Universo como um todo.

Einstein comprovou que o espaço-tempo é uma entidade geométrica que pode ser curva tal qual a superfície de uma grande esfera. E, assim, a geometria do espaço-tempo é a geometria de todo o espaço e de todo o tempo reunidos em uma única entidade matemática.

De uma maneira geral, os físicos trabalham utilizando as equações de movimento cujas soluções melhor expliquem o sistema que eles desejam descrever.

A equação de Einstein de movimento no espaço-tempo é clássica, porque nela o comportamento quântico nunca é considerado.

A geometria do espaço-tempo é tratada como uma entidade classicamente exata, sem nenhum tipo de inexatidão quântica, e, por essa razão, ela é considerada como sendo a melhor aproximação para a composição de uma teoria exata.

A completa descrição de um determinado espaço-tempo inclui não só todo o espaço, mas, também, todo o tempo, ou seja, tudo aquilo que alguma vez já aconteceu e tudo o que virá ocorrer em tal espaço-tempo.

Do mesmo modo em que simplificamos as suposições para resolver as equações, também devemos fazer isso com relação à curvatura do espaço-tempo. Assim, a primeira suposição que os pesquisadores fizeram é a de que o espaço-tempo pode ser alinhado separadamente no tempo e no espaço, ou seja, o espaço-tempo não seria sempre curvo em alguns casos, como por exemplo, em torno de um buraco negro onde o espaço e o tempo são deformados juntos, não podendo mais se movimentar separadamente.

A todo tempo no Universo alguém vê o mesmo espaço para qualquer direção em que olhar, e ver sempre o mesmo espaço em todas as direções é chamado de Isotropia; já observar o mesmo espaço em todos os pontos é chamado de Homogeneidade. Assim, tem-se como certo que o espaço seja homogêneo e isotrópico, e os astrônomos chamam essa suposição de Simetria Máxima.

A equação de Einstein prediz que qualquer desvio na curvatura em um Universo em expansão, preenchido com matéria ou radiação, somente consegue aumentar com a própria expansão do Universo. E, por causa disso, qualquer pequeno desvio na curvatura do espaço em um tempo muito anterior ao Big Bang teria aumentado de maneira considerável, porque, se agora o desvio na curvatura é muito pequeno, ele pode ter sido muito menor no início do Big Bang.

A Teoria das Supercordas foi proposta no ano de 1970 por três físicos: Yoishiro Nambo (japonês), Holger Nielsen (alemão) e Leonard Sussekind (norte-americano), e, de acordo com o que esta teoria apresenta, todas as subpartículas e partículas seriam geradas por meio de diferentes vibrações nas supercordas.

Uma outra teoria muito interessante é a de que os buracos negros seriam na verdade recicladores cósmicos; eles sugam a luz e a matéria e as transformam pela aplicação de Lei de Reversibilidade entre Matéria e Energia (E=m.c²) – já comentamos sobre isso na primeira parte de nosso artigo.

No Universo tudo vibra em regime de interconexidade, tudo está interligado, desde o mais simples até o mais complexo. (Vide a primeira parte deste nosso estudo.)

Quando Albert Einstein apresentou a Teoria Geral da Relatividade, ele provou que o tempo absoluto não existe, e, inclusive com o surgimento da Mecânica Quântica e da tentativa de unificá-la com a gravidade, surgiu o conceito de tempo imaginário, dessa forma observamos que o tempo é um conceito relativístico variável, isto é, em cada ponto do Universo a passagem do tempo não é igual, não existe um tempo único para todos os astros.

Percebemos claramente a necessidade da criação de um tipo de metodologia que seja específica para a pesquisa voltada para o setor científico do Espiritismo, visando incrementar o processo de desenvolvimento nessa área do conhecimento humano, tendo em vista justamente que devemos aproveitar que aqui no Brasil nós possuímos considerável quantidade de obras espíritas que descortinam um número significativo de fenômenos dados, tanto no plano material quanto no extrafísico.

A ideia que fazemos acerca do Universo é tão acanhada quanto a ideia que os paleantropídeos faziam acerca da geração do fogo.

Temos que entender que é algo muito difícil explicar certos conceitos quânticos para pessoas pouco habituadas ao jargão científico, entretanto, hoje, mais do que em qualquer outra época, nós seres humanos temos necessidade de entender – nem que seja só um pouco – de Ciência, e a própria Ciência já tem necessidade de ver com outros olhos os eventos infinitos que acontecem na Casa de nosso Pai. 




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita