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Brasil
Ano 4 - N° 199 - 6 de Março de 2011
PAULO SALERNO
pgfsalerno@gmail.com
Porto Alegre, Rio Grande do Sul (Brasil)

 

Federação Espírita do Rio Grande do Sul, 90 anos 

Com conferência proferida por Maria Túlia Bertoni, de Mato
Grosso do Sul, a entidade federativa gaúcha comemorou
no dia 19 de fevereiro seu nonagésimo aniversário

 

Na noite de 19 de fevereiro de 2011 tiveram prosseguimento as atividades programadas para comemorar o nonagésimo aniversário de fundação da Federação Espírita do Rio Grande do Sul, ocorrida em 17 de fevereiro de 1921. Para participar dessa sessão comemorativa, a presidente da Federação Espírita de Mato Grosso do Sul, Maria Túlia Bertoni, foi a conferencista convidada e o tema escolhido: Unificação, um projeto permanente.

A presidente da Federação Espírita do Rio Grande do Sul (FERGS), Maria Elisabeth Barbieri, em seu pronunciamento, apresentou um pequeno histórico da Federação, enaltecendo, principalmente, os diversos presidentes que administraram a FERGS até os dias atuais, e, em um preito de gratidão, nominou todos os vinte um presidentes que lhe antecederam no cargo.

A conferencista da noite, Maria Túlia Bertoni, recebendo a palavra, externou sua alegria por estar presente neste ato comemorativo, bem como a sua gratidão ao povo gaúcho que desbravou as terras do Estado de Mato Grosso do Sul. A nobre expositora iniciou seu trabalho tecendo considerações sobre o prefácio do livro Dias Gloriosos, de Joanna de Ângelis – Espírito -, psicografia de Divaldo Pereira Franco.

Para falar sobre os sinais dos tempos inspirou-se em A Gênese, cap. XVIII, item 1, de Allan Kardec, citando: São chegados os tempos, dizem-nos todas as partes, (...), em que grandes acontecimentos se vão dar para a regeneração da Humanidade.

Maria Túlia e o público

Maria Túlia Bertoni

Momento da comemoração

Maria Túlia e amigos

Para situar a atual geração, a expositora comentou, com lucidez, o item 28 da mesma obra e capítulo, destacando que a época atual é de transição e que os indivíduos recalcitrantes, segundo Chico Xavier informou na década de 80, estão tendo as suas últimas oportunidades para se reajustarem à Lei Divina.

A união dos espíritas deve se dar pelo acatamento dos princípios básicos da Doutrina Espírita

O livro Transição Planetária, psicografado por Divaldo Pereira Franco e autoria de Manoel Philomeno de Miranda – Espírito -, apresenta inúmeras informações sobre o processo de transição que a Terra experimenta, corroborando os comentários de Allan Kardec em A Gênese. Para falar sobre os falsos profetas, Maria Túlia buscou o apoio em Mateus, cap. 24, versículos 4 a 54. Elucidou que nesse sermão profético estão as predições das calamidades, os fins dos tempos e seus sinais, a difusão do evangelho restaurado, o advento do reino do bem e o desânimo de muitos.

Retornando para as informações contidas em A Gênese, cap. XVIII, item 25, a expositora mato-grossense-do-sul informou que o Espiritismo é o mais apto a secundar o movimento de regeneração da Humanidade. De Obras Póstumas, de Allan Kardec, destacou: Os espíritas do mundo todo terão princípios comuns, que os ligarão à grande família pelo sagrado laço da fraternidade, mas cujas aplicações variarão segundo as regiões, sem que, por isso, a unidade fundamental se rompa.

Dando seguimento em seu comentário, Maria Túlia destacou que a união dos espíritas deve se dar, de forma fundamental, pelo acatamento dos princípios básicos da Doutrina Espírita. Ainda sobre unificação, a expositora comentou a mensagem de Francisco Spinelli, contida no livro Crestomatia da Imortalidade, no capítulo Unificação, psicografado por Divaldo Pereira Franco, em que o autor cita: Unificação Espírita é a reunião de valores para a melhor difusão e propagação do pensamento dos Espíritos (...).

Colheu e expôs, a digna conferencista, em Jesus e em Allan Kardec, os princípios unificadores. O objetivo principal de Jesus foi o de anunciar o reino de Deus. O de Kardec é a transformação moral da Humanidade. De forma clara e objetiva apresentou alguns princípios unificadores: união, trabalho, fraternidade, liberdade e responsabilidade.

Finalizando a conferência, Maria Túlia Bertoni se utilizou
de algumas mensagens de Bezerra de Menezes

Para discorrer sobre o princípio da união, Maria Túlia buscou inspiração em Mateus, cap. 10, v.1. e cap. 12, v. 2 a 5; na Revista Espírita, ano 5, de fevereiro de 1862, volume 2; e em O Livro dos Médiuns, cap. XXXI, item 20.

Sobre o princípio do trabalho buscou as informações em Mateus, cap. 10, v. 8; e em O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4 – Missão dos Espíritas, mensagem assinada por Erasto. O princípio da fraternidade foi apresentado segundo informações colhidas em João, cap. 13, v. 34 e 35; em Mateus, cap. 5, v. 43 e 44; e em Obras Póstumas, item VI do capítulo Constituição do Espiritismo.

O princípio da liberdade foi alicerçado, pela expositora, em Marcos, cap. 9, v. 40; em Mateus, cap. 10, v. 14 e cap. 19, v. 16 a 21; e no item Ligeira resposta aos detratores do Espiritismo, exarada em Obras Póstumas, de Allan Kardec. E, por fim, o princípio da responsabilidade foi comentado com apoio no Evangelho de Lucas, cap. 6, v. 39 e 40; e em O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 6.

Finalizando sua brilhante conferência sobre Unificação, um projeto permanente, Maria Túlia Bertoni se utilizou de algumas mensagens ditadas por Bezerra de Menezes – Espírito -, que com sua lucidez peculiar aborda de forma clara e insofismável a Unificação no Movimento Espírita.

Os aplausos que se seguiram à brilhante conferência comemorativa dos 90 anos de fundação da FERGS demonstraram a acolhida e o carinho dos gaúchos à brilhante expositora, presidente da Federação Espírita do Mato Grosso do Sul.

Em seguida à conferência, Maria Elisabeth Barbieri encerrou a sessão comemorativa agradecendo a presença de todos e, em especial, à conferencista mato-grossense-do-sul.


As fotos que ilustram esta reportagem são de autoria de Jorge Moehlecke.




 

 

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 Revista Semanal de Divulgação Espírita